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Muçulmanos, Judeus ou Cristãos…todos diferentes todos iguais!

Quando se critica o radicalismo muçulmano, não se está, de facto, a criticar o islamismo…apenas o radicalismo.
O radicalismo existe em todas as crenças e religiões…como se demonstra desta notícia do portugaldiário.

Onde está a esquerda?


Um homem está perto de ser condenado à morte por ter-se convertido no cristianismo no Afeganistão. O caso de Abdul Rahman é um exemplo da intolerância islâmica, que condena à morte um cidadão seu por ter abandonado o Islamismo e ter-se convertido a outra religião. As autoridades ocidentais já interviram junto do Presidente Hamid Karzai, nomeadamente a Chancellor Angela Merkel e o Presidente Bush, no sentido deste colocar travão aos tribunais radicais islâmicos afegãos. Contudo, este caso ainda não foi comentado pela esquerda. Aqueles que fazem manifestações a favor de criminosos e assassinos condenados à morte nos Estados Unidos, estão calados sobre este caso. Porque será? Tem medo de ofender os radicais islâmicos? E o nosso Ministro dos Negócios Estrangeiros? Não vai emitir algum comunicado sobre este caso?

Discordo da pena de morte, e tenho a capacidade de me associar a todos aqueles que criticam o seu uso nos Estados Unidos e em qualquer outro país que a pratique. Contudo, acho mais grave condenar alguém à morte por causa de crenças religiosas ou politicas do que condenar criminosos julgados em tribunais, onde os direitos dos acusados foram defendidos.

Eleições no PSD
Estão marcadas as eleições directas para a liderança do PSD. É tempo de pagar as quotas em atraso e preparar para votar em consciência. Será o meu caso. Mas ninguém duvide que vai ser um período de relativa acalmia no partido, pois Marques Mendes parece que ou vai a jogo sozinho, ou vai ter pela frente um Menezes enfraquecido neste momento. Neste cenário, já terei o sentido de voto formado, preferindo apostar no rigor e na seriedade de Marques Mendes do no populismo de Menezes, apesar de concordar com muitas das ideias que vem defendendo nos últimos tempos. Mas vamos ver se ainda há surpresas.
Mas no PSD, temos neste momento um caso muito interessante. O Presidente da JSD parece que anda enganado no partido, e sem nada para dizer, deu uma entrevista na passada semana ao Publico que envergonha todos os militantes da JSD. Alguém deveria começar a questionar a razão de termos na liderança da JSD um indivíduo que demonstra tão fracas qualidades de liderança, de personalidade e ainda por cima, está enganado no Partido.

Argumento imbatível…

Andam os Governantes franceses atarefados em explicar uma lei laboral que permite o despedimento, sem justa causa, de jovens com menos de 26 anos durante os dois primeiros anos de trabalho. Defendem que sendo assim, as empresas contratarão mais facilmente o jovem, pois mais facilmente o poderão despedir. É inaceitável tal justificação…
A aceitar tal argumento teríamos a solução para o desemprego em geral: abolir, de forma absoluta, a necessidade de justa causa no despedimento. Intolerável!
Os sindicalistas cá do sítio (a maior parte comissários políticos do PCP ou do PS, se bem que estes últimos tiram férias sempre que o Governo é amiguinho) devem estar a pensar para com os seus botões: “E andava eu a dizer cobras e lagartos do código do trabalho do Bagão…”

As "democracias da esquerda"

Quando Cavaco ganhou uma eleição Presidencial (contra cinco adversários de esquerda) com mais de 50% dos votos, os “anti – fascistas” da nossa praça andaram semanas (ainda andam talvez) a afirmar que isso não era suficiente “legitimação popular”.
Agora percebo porquê!!!
O que eles consideram “legitimação” suficiente é ter 82,6%, dos votos como aconteceu recentemente na Bielórussia…

Fátima Felgueiras

Soube-se hoje que Fátima Felgueiras declarou ao tribunal que não pode entregar o seu passaporte brasileiro, porque alegadamente o deixou no Brasil. Esta senhora, símbolo máximo do imobilismo da justiça portuguesa, continua a gozar com o país. Depois de ter fugido 3 anos à justiça portuguesa, e regressado a Portugal para ganhar as eleições autárquicas sem que nada lhe acontecesse, ainda tem o desplante de ter estas atitudes com os tribunais. Será que a justiça, a mesma que a deixou à solta depois de ter fugido e regressado, não tem a coragem de a mandar para a prisão? Será que a vai deixar à solta, até alguém a informar que vai ser presa e fugir novamente? Por este caminho, ainda vai receber uma indemnização do estado português por ter fugido durante 3 anos para o Brasil. Uma vergonha.

O fim-de-semana da direita

Neste fim-de-semana assistimos a dois momentos importantes na vida dos dois partidos da direita. Mas o sentimento é que tudo vai ficar na mesma, ou seja, as coisas vão continuar no rumo errado.

No meu partido, o congresso aprovou as directas, como se esperava, mas tudo ficou na mesma. Marques Mendes continua a não entusiasmar, e o seu opositor, Luís Filipe Menezes não parece ter a credibilidade suficiente para liderar o PSD. Brevemente vamos ter as eleições directas para escolher o novo presidente do partido. Neste cenário, onde os potenciais líderes para 2009 se escondem e não dão a cara, temos estes dois corajosos políticos, que vão a votos. Neste cenário, provavelmente irei votar no Marques Mendes, apesar de ter a consciência que não é nem será o líder ideal para ser candidato a Primeiro-ministro. Mas tem demonstrado ter a capacidade e credibilidade suficiente para me convencer a dar-lhe mais 2 anos à frente do PSD. Os outros candidatos, que parece que se escondem, dando de barato estes dois anos a Marques Mendes, para depois atacar e arrebatar a liderança. Concordei com Filipe Menezes quando referia que estes “barões” devia aparecer e ir à luta agora. António Borges, Marcelo Rebelo de Sousa e até Rui Rio, são nomes falados nos corredores que ambicionam o cargo. Se nas próximas eleições não aparecerem e regressarem em 2008 como salvadores da pátria poderão não ter sorte. Mas, com a reeleição de Marques Mendes numas futuras eleições directas, mas sem ter o PSD convencido do seu mérito, como poderá ele convencer os portugueses que vai ser melhor Primeiro-ministro que José Sócrates?

Ribeiro e Castro continua a sua lenta agonia dentro do CDS/PP. Ao ver-se confrontado por um grupo parlamentar hostil e pela facção de Paulo Portas, avança com coragem para um congresso extraordinário para tentar clarificar a sua situação dentro do partido. Obviamente se nota que este líder não tem a alma do partido, nem terá capacidade para manter o CDS/PP com resultados eleitorais perto dos 10%. Ao avançar para eleições, o que vamos assistir é a sua derrota, se do outro lado aparecer um candidato forte, ou então a uma vitória sem glória, que até pode ser obtida à custa de não ter adversário. Mas Ribeiro e Castro não terá grande futuro neste CDS. Vamos ver se acontece o mesmo que no PSD, se só em 2008 aparecerá os verdadeiros candidatos às eleições legislativas de 2009.

Tenho estima por estes dois líderes, mas sinto que não são aqueles que vão levar a direita ao poder novamente. Mas quem será?

A concentração da extrema-esquerda

Ontem, por todo o mundo, a extrema-esquerda esteve entretida numas manifestações contra a guerra do Iraque. Felizmente já não conseguem reunir muita gente. Curiosamente, alguns cartazes falavam de 3 anos de resistência. Continuo a não entender estas causas. Será que as bombas que rebentam nas mesquitas, nos mercados ou nas lojas fazem parte desta resistência? A nova administração, eleita de forma democrática, é pior que o regime de Sadam, segundo alguns. Eu gostava que estes senhores convocassem manifestações para marcar o seu pesar pelos massacres de Sadam Hussein, ou até na Bósnia ou no Ruanda. Isto é que seriam manifestações credíveis e puras. Não me lembro de ver estes senhores nas ruas quando na Jugoslávia estavam em curso as políticas de extermínio, ou na Chechénia, ou ainda recentemente no Sudão. Que me lembre, estes senhores só vão para a rua quando o “monstro” americano está na jogada. Lembro-me que estes mesmos senhores, aquando das grandes manifestações por causa de Timor, eram os mesmos que gritavam contra o EUA por não intervirem. O que os move não são a causa da liberdade e da paz, mas sim a oposição sistémica aos Estados Unidos e os seus aliados.

Uma correcta análise sobre o primeiro ano do Governo é efectuada pelo J.V.Coutinho no Semanário Económico. Diz ele que “Em apenas três meses foram tomadas medidas de contenção de despesa que durante anos ninguém ousou avançar. Só que este três meses foram rapidamente substituídos por um discurso e uma acção bastante mais cautelosa. Passámos de medidas concretas e de esperança, para o plano das intenções bem embrulhadas em campanhas de marketing”.
Continua: José Sócrates é dono de uma maioria parlamentar de esquerda, o melhor cenário possível para a implementação de reformas. A esquerda terá sempre vantagem neste aspecto, já que a direita tem uma capacidade reduzida em dinamizar a contestação social de modo a bloquear as medidas mais impopulares”.
Finaliza afirmando que “o resultado destes 12 meses é negativo, não por penalizar o que o Governo fez, mas por aquilo que deixou de fazer”.

PP contra o CDS

O partido está em guerra, e parece que os campos estão a preparar-se para o combate. Quando Paulo Portas abandonou a liderança, os seus seguidores pensaram que o poder seria garantido por alguém da linha deles até Paulo Portas regressar. Foram meses angustiantes para os militantes do CDS\PP, sempre esperando que Telmo Correia avançasse para a liderança. Pires de Lima, talvez o mais brilhante dos possíveis candidatos logo se colocou de fora, e Nobre Guedes, perseguido por problemas judiciais, nunca foram alternativas. Quando Telmo Correia finalmente avançou, já tinha um concorrente, que ninguém dava nada por ele, Ribeiro e Castro. Quando o congresso começou, Telmo Correia era declarado como vencedor antecipado, sendo Ribeiro e Castro considerado uma personagem menor. Mas, com um discurso verdadeiramente inspirado, Ribeiro e Castro virou a mente das pessoas e tornou-se o novo líder do CDS. Obviamente, os portistas nunca esqueceram a derrota, e ancorados num grupo parlamentar contra a liderança do CDS, tudo tem feito para enfraquecer a liderança de Ribeiro e Castro. Nos próximos tempos, vamos assistir a uma guerra fratricida entre estas duas facções do CDS. Se eu fosse militante deste partido, e não o sou, trabalharia para afastar a actual direcção, que já mostrou não ter capacidade para dirigir este partido. Mas a outra ala não pode refugiar-se nas críticas, muitas delas justas, e não apresentar alternativas. É tempo de surgirem rostos e vozes nas censuras efectuadas, com um projecto alternativo para substituir Ribeiro e Castro. Pires de Lima tem de assumir as consequências e avançar. Continuar a desgastar internamente Ribeiro e Castro sem nada o fazer para o afastar, só irá prejudicar o CDS e afastá-lo do poder.

Conselho de Estado

Cavaco Silva começa bem o seu mandato ao nomear para o Conselho de Estado cinco personalidades eminentes. Marcelo Rebelo de Sousa, João Lobo Antunes, Manuela Ferreira Leito, Anacoreta Correia e Dias Loureiro são do melhor que existe em Portugal. Apesar das críticas normais dos suspeitos do costume, que ainda não aceitaram a vontade dos portugueses, Cavaco Silva nomeia pelo mérito das pessoas, obviamente tendo sendo estas escolhas do círculo político em que está inserido. Que me lembre, Jorge Sampaio ou Mário Soares, nunca nomearam ninguém fora da sua área política. Ninguém espere que Cavaco Silva continue a premiar a corte de bajuladores que Belém teve nos últimos 20 anos.

A arrogância do governo

Passado um ano de poder, o governo socialista começa a demonstrar tiques inaceitáveis de autoritarismo, demonstrando a sua verdadeira essência. Hoje, depois da manifestação das forças de segurança, o ministro da Administração Interna, António Costa, disse que a manifestação lhe era "indiferente". Não discuto a justiça das medidas do governo, até porque não conheço a matéria em questão suficientemente para emitir a minha opinião, mas responder com tanta arrogância, o governo apenas pretende demonstrar que não lhe interessa o que as pessoas possam pensar. Quando um governo gera manifestações, deve tentar explicar a justiça das suas medidas e ficar preocupado que não sejam entendidas pelos grupos profissionais atingidos. O autismo na política nunca deu muito bons resultados, mas este governo assim não o entende.

Apontamentos

A morte de um ditador – Milosevic morreu na cadeia do TPI em condições muito estranhas, que ainda ninguém soube explicar. Semanas antes tinha morrido outro sérvio. Estas mortes abalam seriamente a credibilidade do TPI. Apesar de ser um ditador execrável, este sérvio não foi diferente de outros croatas e bósnios que mataram e assassinaram milhares de pessoas. A esquerda anda muito calada com esta morte, pois vem colocar em causa o TPI. Obviamente, se isto se tivesse passado numa cadeia norte americana, a discussão animaria páginas e páginas de jornais. Mas como foi no honroso TPI, essa glória da diplomacia europeia

Umas eleições que se esperam renhidas – Acaba de ser anunciado o candidato do PSDB para as próximas eleições presidenciais brasileiras. Apesar de José Serra ter sido o nome mais falado, o opositor de Lula da Silva chama-se Geraldo Alckmin, e é Governador do Estado de São Paulo. Este nome é perfeitamente desconhecido para mim, mas espero que seja um nome credível para "lutar" contra Lula. É que apesar de não se ter transformado num populista da América do Sul, Lula da Silva andou demasiado pela "lama" da corrupção com os seus sucessivos escândalos. Claro, que nesta questão, a esquerda europeia esteve bem calada. Como sempre, é cúmplice dos seus...

O jornalismo militante – Berlusconi, outra das figuras incontornável na cena politica europeia ganhou um pouco da minha simpatia. Na semana passada, ele que é acusado (a meu ver correctamente) de dominar o panorama audiovisual de Itália, saiu a meio de uma entrevista na RAI. Pelo que pude observar, a jornalista teve um comportamento miserável para a profissão, transformando uma entrevista num debate. O jornalismo militante é uma forma encapotada de fazer política. Se estes senhores querem fazer política, que entrem para os partidos. Não é possível fazer política e escrever sobre ela. Em Portugal, este tipo de jornalismo fabricou um pequeno grupo de extrema-esquerda, levando-o a ter 5% em eleições.

O fim dos mitos

A tomada de posse do novo presidente da república encerra assim alguns mitos da política portuguesa.

O primeiro e mais importante foi alcançado no dia 22 de Janeiro, quando pela primeira vez foi eleito um presidente oriundo da direita democrática.

O segundo e talvez mais importante, é que pela primeira vez na democracia portuguesa, a Presidência da República vai ter oposição centrada em alguns partidos políticos. A esquerda não democrática, ainda não aceitou que um dos “outros” tivesse ganho as eleições. E por isso, mesmo num cargo representativo e pouco mais do que institucional na maior parte do tempo, Cavaco Silva não vai conseguir gerar o consenso que Mário Soares e Jorge Sampaio obtiveram dos partidos em muitas ocasiões. O episódio que o Miguel refere no post anterior só vem demonstrar a democraticidade da esquerda radical. Nem sei como esses radicais conseguiram estar na mesma sala que George H. Bush. Poderiam ter faltado, assim não faziam estas tristes figuras. Mas nenhuma novidade, exceptuando o CDS, PSD e PS, o resto do panorama da política portuguesa tem pouco de democracia.

Dia de luto para os radicais…

Acerca da cerimónia de tomada de posse do novo Presidente da República escreve um diário: “cerimónia no plenário do Parlamento decorreu de forma sóbria, sem grandes expressões de entusiasmo (…) todas as bancadas bateram palmas, menos as do PCP, BE e PEV, e os mesmos deputados foram os únicos a permanecer sentados (…) o ex-Presidente da República Mário Soares, que assistia à cerimónia na tribuna de honra, também não bateu palmas ao seu adversário nas eleições presidenciais de 22 de Janeiro e deixou S. Bento sem o cumprimentar (…) Além de Mário Soares, só os deputados do Bloco de Esquerda faltaram à sessão de cumprimentos. Da bancada comunista compareceram apenas o líder parlamentar, Bernardino Soares, e o secretário-geral, Jerónimo de Sousa”.

É óbvio que se tratam de meras formalidades e regras de etiqueta, sem especial importância, mas não deixam de denotar concepções democráticas dúbias. Ainda para mais vindo de quem se arroga, praticamente a todo o tempo, do seu passado anti – fascista. É que lutar contra uma ditadura…não significa necessariamente lutar pela democracia.

O Estado da Arte

Paulo Portas esteve bem, apesar de manter alguma previsibilidade ao longo do seu discurso. Elogiou Cavaco Silva mas, não deixou de mandar umas “farpas” à previsibilidade do mandato de Cavaco Silva. Mas parece-me que analisou bem o que poderá ser o papel do futuro do próximo Presidente da República. Gostei especialmente da menção às oposições não democráticas por razões filosóficas. É que às vezes até parece que os partidos da extrema-esquerda são democráticos, mesmo elogiando regimes ditatoriais como os de Cuba ou da Coreia do Norte ou mantendo a defesa de práticas indefensáveis em democracia.

Ainda é cedo para analisar a importância deste espaço de opinião de Paulo Portas. Hoje não fugiu do esperado, mas vamos esperar pelo futuro, esperando que nos traga um Paulo Portas mais activo e empenhado na causa da refundação da direita. E é sempre bom ouvir alguém que concordo com a esmagadora maioria das suas opiniões.

VPV

Já sabia que a sua entrada na blogosfera ia revolucionar por completo o meio. O seu post sobre a detestável Clara Ferreira Alves vem concretizar o que pensava. Finalmente alguém com autoridade diz o que muita gente pensava há muito tempo sobre essa senhora. Se fosse eu ou alguém anónimo a dizê-lo, não tinha interesse nenhum.
Obrigado VPV por esse fantástico serviço público que prestou...

Ela é que devia ter ganho um Oscar!!!

O Estado da Arte

Paulo Portas regressa amanhã ao cenário mediático. Não sou do CDS, mas sinto que a direita portuguesa necessita de mais políticos com o seu talento e sagacidade política. Segundo Paulo Portas, regressa para “retirar à esquerda o monopólio da palavra” e porque “Portugal é um país muito politicamente correcto”. A verdade é que este monopólio tem sido combatido de uma forma eficaz, principalmente com a introdução do fenómeno da blogosfera, onde a direita leva clara vantagem no debate ideológico. Mas na televisão, o que assistimos é a um politicamente correcto verdadeiramente assustador, havendo poucos comentadores sem receio de defender atitudes e posições assumidamente de direita. A expressão máxima disto tem sido a crónica semanal de Marcelo Rebelo de Sousa, que ultimamente parece ser um comentador dos consensos e das banalidades. Paulo Portas não se furtará à emissão de opiniões mesmo que seja contra o “tal” consenso público. Agora que Cavaco Silva está em Belém, é bom que as diversas direitas comecem a organizar-se para combater José Sócrates. E o futuro não passa pelas actuais lideranças. É necessário começar a olhar para novas caras… e novas alianças.

Quinzenalmente, terças-feiras às 23h, moderado por Clara de Sousa, o Estado da Arte segundo Paulo Portas.

Noite de prémios

O filme dos cowboys gays perdeu... ganhou o único filme que já tinha visto. Crash é de facto um grande filme e apesar de não poder dar a minha opinião sobre os outros, gostei que este tivesse ganho. Jon Stewart provou que é mesmo o liberal americano com mais piada. Já José Mário Pais, do Aspirina B, ficou desiludido por Bush não ter merecido uma referência em algum discurso. Será que a liberal Hollywood está esquecida de Bush? Que pena Michael Moore não ter discursado este ano…

Freitas, o anti fascista...

Eu sei que já parece mal "bater" tanto no homem, mas tinha-me esquecido de referir o seu passado anti fascista. Freitas puxou dos galões na semana passada, e falou da sua luta contra a ditadura salazarista. Os méritos afinal não vão para os comunistas portugueses, nem para os socialistas como Mário Soares e outros; não, afinal foi o cavaleiro Freitas do Amaral que combateu Salazar e Caetano. Talvez os meus amigos comunistas me possam dizer quais os seus contributos importantes para a causa. O contributo do PCP e de muitos oposicionistas já é conhecido. Agora o de Freitas? Talvez o historiador Fernando Rosas possa acrescentar algo ao 25 de Abril, colocando Freitas no campo da oposição e até preso, quem sabe!!!

A coligação internacional Anti – Bush (ou EUA)…
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Castro e Chavez
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Kim Jong-il

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Ahmadinejad

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Freitas
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Que equipa mais coesa...não?

Afinal Guantanamo é porreiro…

Contrariamente às expectativas dos “comunas” e outros radicais de esquerda, Guantanamo revela que afinal não é um centro de tortura e maus tratos a detidos…inclusivamente, e segundo rezam as crónicas, até parece que os tratam muito bem…fazendo-me lembrar o modo com a minha avozinha me forçava a comer a sopa!

Freitas no Parlamento Português

(via O Acidental)

Lamentável e vergonhoso

Segundo o governo português, ou Freitas do Amaral, como queiram, é prefeitamente compreensivel que. ..

Este cartoon e outros..
tenha como resposta isto:Senhor Primeiro Ministro demita este senhor... O governo de Portugal merece muito mais, e já agora, o senhor também.

Realmente o MNE Português é uma anedota…

Por razões profissionais não pude assistir ao debate que decorreu na AR com a presença de Freitas do Amaral. Já me contaram que houve uma troca de palavras acesa entre a bancada do CDS/PP e o MNE. Mas a intervenção de Freitas, a que tive acesso no Blasfémias, é simplesmente inacreditável…tenho vergonha de ser representado a nível internacional por este senhor!

PCP quer proibir cobrança de taxas à utilização de cartões Multibanco (in Público on line)

Aparentemente o sector bancário pretende introduzir uma taxa a cobrar sempre que uma pessoa efectue uma operação utilizando um cartão multibanco. “A introdução da comissão é justificada com a necessidade de garantir margens adequadas de rentabilidade à actividade bancária em Portugal".
Lembra o PCP que “só os quatro maiores bancos privados com actividade em Portugal atingiram lucros em 2005 que rondam os mil e setecentos milhões de euros”.
De facto é curiosa a justificação dada pelo sector bancário… espero sinceramente que isto não passe de rumores sem fundamento…ou em alternativa que o projecto do PCP seja aprovado.

Medeiros Ferreira com dificuldades…

Já não bastava vê-lo a defender Ronald Koeman, um homem que tanto mal tem feito ao Benfica esta época, agora vem apelar à retirada dos EUA do Iraque. Será que tem alguma alternativa à presença das tropas ocidentais no Iraque? Ou deseja que o país fique à deriva numa guerra civil fratricida? Se calhar, prefere que Sadam Hussein regresse ao poder. Eu até consigo perceber que se tenham oposto à intervenção aliada no Iraque, agora não consigo perceber porque desejam que os EUA e o Reino Unido falhem na tentativa de democratizar o Iraque. De que lado estão meus senhores? Do lado dos terroristas ou da democracia?

O homem certo para o PSD

Segundo o barómetro da Marktest, Marcelo Rebelo de Sousa é considerado o homem certo para liderar o PSD. Estes dados não me surpreendem, devido à popularidade que MRS tem na população portuguesa, especialmente devido aos seus comentários na televisão. Não escondo que é uma pessoa que admiro bastante, e que gostava de ver à frente do meu partido. Mas temos que considerar que MRS não quer neste momento, ser Presidente do partido. Ninguém, como ele, merecia ter tido a oportunidade de governar este país. Políticos como Guterres ou Santana Lopes mostraram que não mereceram a oportunidade dada pelos portugueses. MRS teria sido um excelente Primeiro-ministro, mas neste momento, é necessário ter os pés assentes na terra e optar por um líder que o queira ser, e que dê garantias de derrotar o socialismo bacoco português que neste momento nos governa. Marques Mendes, apesar de colher a minha simpatia, demonstra não ter essa capacidade, e os militantes do PSD terão que escolher um novo líder, se não for agora, será certamente daqui a dois anos. E quem poderá ser este líder, não para o PSD, mas sim para Portugal? Para mim, só existe um nome elegível, que é o Dr. António Borges. Dotado de uma visão liberal da sociedade, construiu a sua brilhante carreira fora das esferas da política, e demonstra ser capaz de construir um novo Portugal, alternativo ao que temos vindo a assistir nos últimos 11 anos.


Sobre o número dois da CMG( responsável pelo Departamento de Obras Municipais, Divisão de Equipamento, Divisão de Planeamento, Gabinete de Apoio às Freguesias, Programa Polis e a Secção de Gestão do Património) e ex – presidente do PSD/Gondomar escreve o JN de domingo passado:

(...)José Luís Oliveira, é suspeito de crimes de branqueamento de capitais e peculato, devido a factos apurados no designado processo Apito Dourado. A investigação (...) detectou movimentações tidas como pouco transparentes das contas tituladas pelo arguido carregado com mais crimes (...) 26 crimes de corrupção activa e 21 crimes de corrupção desportiva activa.
(...)tudo começa a 20 de Abril de 2004, altura em que rebentou o escândalo, com as buscas às casas dos principais arguidos. Naquele dia, logo pela manhã, quando os inspectores da PJ entraram na sua casa, Oliveira teve o impulso de tentar destruir documentos bancários, deitando-os pela sanita abaixo. Só que, apercebendo-se da tentativa, os investigadores ainda foram a tempo de recuperar pelo menos um dos papéis.
Este episódio despertou a curiosidade do procurador adjunto (...). Na sequência dessa investigação a PJ descobriu que o principal dirigente do Gondomar Sport Clube e vice da Câmara tinha ordenado, durante os dias em que esteve detido e à espera de ser interrogado pela juíza, a transferência de avultadas quantias em dinheiro que tinha em regime "off-shore" (paraíso fiscal) para a conta de um amigo, de modo a inviabilizar o congelamento das contas pelo tribunal. O autarca ficou então, além da corrupção desportiva, indiciado por branqueamento de capitais e peculato, por suspeitas de factos relacionados com a Câmara, que serão investigados em processos autónomos.
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Ora bem, depois de ler este texto…e depois de me recordar de tudo aquilo que me foram contando ao longo da minha estadia no PSD (de 1996 até 200?), interrogo-me…como é possível que os actuais dirigentes do PSD/Porto (distrital), PSD/Gondomar e PSD/Rio Tinto tenham apoiado a candidatura deste homem à CMG…o que estará por detrás desse apoio…tudo interrogações para as quais apenas tenho hipóteses (ainda que muito prováveis).

Sobre o herói da liberdade…

Uma vez que hoje se invoca o nome dele com uma facilidade estonteante…uma vez que se assiste a uma proliferação, quase divina, da sua imagem…aqui vão alguns factos (outros haverá) sobre um herói da esquerda, lembrados no Da Literatura (link também possível no Blasfémias).



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