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Rumo a 2009

Algo de novo está a acontecer na política portuguesa, com Pedro Passos Coelho. O PSD já está a ganhar com esta candidatura. Pela primeira vez está a discutir-se ideias e não caras. Pela primeira vez, na minha vida adulta, surge com um candidato a líder do PSD que não faz parte dos cartéis ideológicos do 25 de Abril. PPC tem uma história na JSD, mas depois afastou-se da vida política, não ficando agarrado ao poder. Foi à sua vida e regressa com um renovado e qualificado espírito de liderança. É disto que o PSD e Portugal precisa neste momento. A cada dia que passa tenho mais convicção que é a pessoa certa para liderar o PSD rumo à vitória em 2009.

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Pedro Passos Coelho

Blogue de apoio à candidatura de Pedro Passos Coelho - O Futuro é Agora

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Eu voto em Pedro Passos Coelho

Esquecendo as duas candidaturas, que pouco significam, temos três candidatos que apresentam perspectivas diferentes, mas que resumem a essência do partido.

Manuela Ferreira Leite representa a melhor fase do PSD, e consequentemente, do país, em termos governativos. É a herdeira directa dos dez anos de Cavaco Silva à frente do governo, o único período pós 25 de Abril em que Portugal realmente evoluiu. A sua candidatura é de rigor e responsabilidade, trazendo a credibilidade que tem faltado ao PSD nos últimos anos. Até poderá ser a mais que provável candidata a Primeiro-Ministro contra José Sócrates. E com possibilidade de vencer. Mas é uma candidata do passado. E eu quero o futuro.

Santana Lopes, por culpa de si próprio, representa o passado recente do PSD, que não deixa saudades a ninguém. É um erro enorme esta candidatura. Portugal não é Itália e Santana não é Berlusconi. Santana Lopes foi leal a Luís Filipe Menezes. Parece que alguns dos fiéis apoiantes de Menezes não conhecem o significado dessa palavra. Este era o tempo de estar resguardado, como foi um erro ter voltado para a liderança da bancada parlamentar. Há que saber atravessar o deserto. Santana não jeito, nem feitio para estar afastado da vida pública. Alguém ao seu lado o deveria ter convencido a ficar em casa. Pelo menos desta vez.

Pedro Passos Coelho. Representa o futuro do PSD. As suas ideias demonstram um tempo novo para este partido. Sem os preconceitos ideológicos pós 25 de Abril, com este candidato, o PSD poderá assumir-se com um verdadeiro partido de centro direita, com ideias de futuro e que este país urgentemente necessita. Não quero saber de cálculos eleitorais, de quem é o melhor candidato a Primeiro-ministro ou questões meramente tácticas. Estou farto de ser governado por políticos sem rasgo ideológico, sem vontade de mudança, sem alma política. Os resultados de 34 anos de democracia estão à vista. Para mudar será preciso começar de novo. Com ideias novas e com novos protagonistas. Por isso, nas próximas eleições directas, votarei, com convicção, em Pedro Passos Coelho. Até pode perder as directas. Até pode nem ter hipótese de derrotar José Sócrates. Eu acredito que pode. Eu não me resigno com este Portugal mesquinho e miserabilista.

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25 de Abril

O discurso do Presidente da República alertou para a ignorância dos jovens portugueses e o seu afastamento da vida política. A extrema-esquerda e os comunistas não gostaram e reagiram com insultos e frases de mau gosto. A visão de democracia destes partidos é muito limitada. Não estranha que tenham sido estes que tenham tentado utilizar o 25 de Abril para impor uma "democracia popular" em Portugal. Não estranha nada!

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Honra a Menezes

Luís Filipe Menezes saiu da liderança do PSD por vontade própria. Podia ter-se agarrado ao poder, ou, através de manobras dos seus apoiantes, candidatar-se de novo e voltar a ser eleito. Preferiu sair. Foi um homem honrado e digno na hora da despedida. Não me arrependo de ter votado nele em Setembro passado. Se Luís Marques Mendes ainda fosse presidente do partido, nunca teria a mesma posição que Menezes, mesmo que o PSD tivesse tão longe de vencer as eleições legislativas. Lamento que LFM não tenha conseguído inverter a queda abrupta do PSD. Mas com as suas “companhias” partidárias, seria muito difícil, admito.

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Vergonhoso

A encruzilhada do PSD

Sou militante do PSD desde os 18 anos. Tive como líder do partido Fernando Nogueira, Marcelo Rebelo de Sousa, Durão Barroso, Santana Lopes, Marques Mendes e Luís Filipe Menezes. De todas os congressos e eleições que foram disputadas desde 1995, as únicas vezes que não fiquei satisfeito com o seu desfecho foi na eleição de Fernando Nogueira contra Durão Barroso e na vitória deste em 1999 (na altura, no Congresso em Viseu, a minha preferência ia para Santana Lopes). Como se vê, não deve haver o expoente máximo de mais “basista” que eu, que quase sempre apoiei a solução vencedora. Recentemente, desiludido com a prestação fraquíssima de Luís Marques Mendes, apoiei e votei em LFM contra LMM, ao contrário do que tinha feito no primeiro embate entre ambos. Mas sejamos claros. Não foi um voto de convicção, no verdadeiro sentido da palavra. Ainda em Junho tinha admitido o meu agrado pela possível candidatura de José Pedro Aguiar Branco. Como teria manifestado a mesma satisfação se Rui Rio, António Borges ou Alexandre Relvas dessem um passo em frente. Na altura, senti que era tempo de Marques Mendes ir embora. E acreditei que LFM poderia fazer algo diferente, para melhor, pelo PSD. Infelizmente, por culpa própria, por má imprensa, mas principalmente pela péssima equipa que liderava, não conseguiu cumprir as expectativas.
Como diria Barack Obama, estamos num momento decisivo da nossa história. Portugal atravessa uma crise de identidade, e mais que isso, parece ter caído num pântano económico, que arrasta Portugal para um nível de desenvolvimento patético. O Bloco Central é o maior responsável. Não tenhamos ilusões. As mesmas políticas de sempre, elaboradas pelos ditames socialistas ou social-democratas, construídas e implementadas com a velha ideologia dos interesses e do centrão descaracterizado de ideias, colocam Portugal perto do abismo. Depois de dez anos de uma política reformista de Cavaco Silva, teria sido necessária uma agenda liberal, que pudesse abrir a economia à sociedade civil. Os governos de António Guterres e José Sócrates, mas também de Durão Barroso e Santana Lopes (este, pelo pouco tempo que foi PM, poucas responsabilidades terá), não foram capazes de desenvolver o país. Quando se estudar este período da história portuguesa, estes últimos anos serão considerados de estagnação ou mesmo de retrocesso.

É fundamental criar condições políticas para um discurso verdadeiramente liberal, sem medo de confrontar os fantasmas do passado. Quando vejo um político defender a privatização da Caixa Geral de Depósitos, esse poderoso mecanismo de ingerência do estado no mercado, ou da RTP, a verdadeira máquina de propaganda de um governo (qualquer que ele seja), apenas tenho de o aplaudir. Pedro Passos Coelho parece disposto a dar a cara por um novo projecto político dentro do PSD. Os pesos pesados do partido, muitos deles também eles defensores de uma agenda liberal, como António Borges ou Alexandre Relvas, irão estar ao lado de Manuela Ferreira Leite. Por uma questão de credibilidade ou talvez de experiência política (que manifestamente PPC não tem), o PSD das elites e dos barões vai estar com MFL. Apenas questiono se o seu projecto político terá a capacidade de mostrar aos portugueses um rumo diferente do de José Sócrates. Tenho algumas dúvidas que MFL consiga distanciar-se das políticas centralistas que defendeu no passado. O choque fiscal, que tinha sido prometido aos portugueses por Durão Barroso em 2002, levou a machadada final com MFL, que aumentou o IVA para 19%. Com a prestação miserável que José Sócrates tem tido à frente do Governo, em princípio, não será difícil retirar-lhe a maioria absoluta. Mas para vencer, terá que demonstrar que é diferente do PS. Pedro Passos Coelho tem o mérito de demonstrar que é possível ter um discurso claramente oposto de José Sócrates. Manuela Ferreira Leite irá ter de o provar também.

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Primeiras impressões

Com a candidatura de Manuela Ferreira Leite, o PSD parece apostado em devolver a serenidade à sua liderança. Mas ainda não estão os players todos em jogo. Se Luís Filipe Menezes não avançar, como parece credível, alguém irá a jogo daquele sector. Se será Santana Lopes, tenho algumas dúvidas.

Uma coisa parece-me certa. A renovação profunda que o PSD necessita não será executada por nenhum destes senhores. Pedro Passos Coelho é uma lufada de ar fresco na política portuguesa, e pelas ideias que tem defendido, vai arrastar muita gente no Partido com ele.

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Ressabiado

Luís Filipe Menezes foi à SIC Noticias desbobinar ressentimento contra algumas figuras do PSD. Nesse aspecto, não teve grandeza necessária para responder aos ataques, alguns deles também abjectos, que sofreu nos últimos meses. A forma como se dirigiu a militantes como Aguiar Branco, Pacheco Pereira ou a Rui Rio, demonstram que a sua alma está sofrer e não tem o discernimento necessário para ser líder do PSD neste momento. Quem está na política deve ter estômago para situações destas e não responder com a crítica brejeira. Hoje li a entrevista de José Pedro Aguiar Branco à Visão e foi uma entrevista perfeitamente normal, de um opositor à liderança, igual a tantas outras que LFM deu contra Marques Mendes.

Registei também que não de afastou completamente das declarações de Gomes da Silva e Ribau Esteves em relação a Fernanda Câncio. Será que os nossos políticos não estão a seguir a fantástica campanha eleitoral que está a acontecer nos Estados Unidos? Quando um apoiante diz uma barbaridade, um candidato desvincula-se dessas declarações. Quando há um erro, pede-se desculpa às pessoas. Os assessores de Luís Filipe Menezes têm muitas responsabilidades nesta crise política. Disso não tenhamos dúvidas...

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As palavras de Menezes

As palavras duras contra José Pedro Aguiar Branco e a simpatia com que encarou a candidatura de Pedro Passos Coelho identificam onde está a verdadeira oposição a Luís Filipe Menezes. Resta saber ser Aguiar Branco será mesmo o candidato que a cidade do Porto vai apresentar nestas eleições. Rui Rio está à espreita, e poderá ser ele a avançar. Disso têm surgido sinais nas últimas horas. Se Rio avançar, Menezes que se cuide.

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Luís Filipe Menezes na Sic Noticias

Luís Filipe Menezes disse agora na SIC Noticias que as eleições directas serão quando os candidatos o entenderem e que a comissão eleitoral será independente, nomeada pelos candidatos. Se cumprir o que disse, faz o que Luís Marques Mendes não fez nas últimas directas. Poderemos ter eleições durante o mês de Junho, se o Dr. Ribau Esteves não ficar incomodado por causa do Europeu de Futebol

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1º candidato

Pedro Passos Coelho, antigo líder da JSD, anunciou hoje a sua candidatura à liderança do PSD. Consequência directa das suas últimas declarações e entrevistas, PPC assume as suas responsabilidades. Veremos quem serão os nomes seguintes a desfilar nesta passadeira eleitoral. Uma coisa é certo: se forem vários os candidatos, o único que ganha com isso é Luís Filipe Menezes.

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As opções

Só há duas lógicas de candidatura possíveis para se oporem a Menezes (que está a fazer mais uma rábula para regressar com um projecto inquisitorial): uma, de "unidade do partido", uma personalidade que pela sua autoridade nacional, prestígio interno e externo, possa travar o caminho para o espatifar do partido (que é a lógica de Menezes, espatifar para ficar agarrado ao caco maior), e ser credível face a ao PS e a Sócrates; outra, de ruptura, que esteja disposta a correr todos os riscos, inclusive o de perder, para dar uma volta na situação interna do PSD e restituir-lhe o papel reformista que já teve na vida pública portuguesa.
JPP, no Abrupto

Sejamos claros: o PSD está a passar uma grave crise de identidade, onde existem claramente dois partidos distintos. As próximas eleições deverão servir para clarificar o futuro do partido. Não faz sentido ficar tudo igual. É preciso ter coragem e assumir as rupturas. O PSD não pode continuar a viver com este paradoxo. Quem vencer as eleições deverá ter o caminho livre para fazer a oposição que o país precisa. Os perdedores deverão afastar-se.

A meu ver, a alternativa a LFM deverá ser uma opção de ruptura, disposta a correr todos os riscos, inclusive o de perder, para dotar o PSD de um ímpeto reformista, liberal e afastar de vez a social-democracia do programa político do PSD. Não faz sentido regressar à fórmula Cavaquista, que resultou em 1985, mas que está desfasada da realidade de 2008. O que JPP refere nessas duas possibilidades, é a abertura a um novo tempo no PSD, com Pedro Passos Coelho, José Pedro Aguiar Branco, entre outros, ou um regresso a um passado austero, com Manuela Ferreira Leite. Olhando para as recentes entrevistas de PPC ou de JPAB, não tenho dúvidas em preferir esta opção. A construção de um novo PSD tem de passar por uma solução de futuro, para um novo período na vida política portuguesa. Estamos todos fartos das soluções do passado. Pelo menos eu estou!

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Media

Não é novidade nenhuma. Na noite em que o líder do maior partido da oposição se demite, na RTPN discute-se futebol. Assim se faz um projecto de qualidade jornalística em Portugal.
A Sic Noticias dedicou uma hora de debate sobre este caso, e é provável que volte à carga depois da Quadratura do Circulo.

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Candidatos – nomes que se falam

Nomes na linha da frente:

Luís Filipe Menezes
– Deverá receber uma vaga de fundo das "bases" do PSD e recandidatar-se. Com esta demissão, retira tempo de acção aos seus opositores.

Pedro Passos Coelho – Já tem marcada para amanhã uma declaração à imprensa. Se agir em conformidade com as entrevistas recentes, será para anunciar a candidatura.

José Pedro Aguiar Branco – Depois da entrevista de hoje à Visão, ficará marcado ad eternum se não avançar. Se invocar falta de tempo ou de condições para não se candidatar, será ridicularizado pela imprensa. Ficará sempre como o eterno candidato a líder.

Outros potenciais candidatos:

Nuno Morais Sarmento – Será que ele ainda pensa na liderança? É o homem forte da ala de Durão Barroso, mas é improvável que avance agora.

Manuela Ferreira Leite – Poderia ter sido líder há uns anos. Perdeu a sua oportunidade. Não será candidata.

Santana Lopes – Não avançando Luís Filipe Menezes, poderá ser a alternativa da ala populista do PSD. Se for inteligente, deverá ficar na retaguarda nestas eleições.

Marcelo Rebelo de Sousa – Seria uma solução de recurso, como o foi em 1996. Quem quer ser líder, tem de declarar interesse para tal. Cristo não deverá descer à terra pela segunda vez.

Rui Rio – Se optar por candidatar-se, Pedro Aguiar Branco deverá retirar-se da corrida. Este poderá ser um momento decisivo para Rio. Se não avançar, justificado pelo compromisso com os cidadãos do Porto, perderá uma oportunidade única para ser líder do PSD. É talvez, desta lista, a única alternativa que poderá federar a oposição a Menezes.

António Borges – Como disse hoje na entrevista à RTP, não deseja ser candidato a líder. Quer contribuir para uma solução de poder dentro do PSD. Poderá ser um dos homens de confiança de um candidato alternativo.

Um nome que não tem sido falado, mas gostava de incluir nesta lista é Paulo Teixeira Pinto. O brilhantismo desta personalidade política poderia revigorar o PSD e a política em Portugal. Mas não á provável que tal aconteça.

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As bases do PSD

Quando os comentadores falam nas bases do PSD, parecem estar a falar de mentecaptos intelectuais. Será que os militantes do PSD não têm capacidade para decidirem por si?

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Luís Filipe Menezes demite-se

Luís Filipe Menezes demitiu-se e pretende convocar eleições directas para 24 de Maio. A verdade é uma. Com esta acção, LFM surpreende toda a gente e coloca-se perante a vontade dos militantes. Desta ninguém estava à espera. Com esta medida, Pedro Passos Coelho e José Pedro Aguiar Branco, pelo menos, não podem ficar em casa. Claro que este timing é excelente para uma recandidatura de LFM e péssimo para os seus opositores.

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Choque Tecnológico

Estes é que são os dados do nosso desenvolvimento tecnológico, por muito que o Engenheiro José Sócrates nos impinja a sua propaganda. (imagem retirada do Jornalismo & Comunicação)


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Ainda sobre as eleições italianas

Berlusconi ganhou as eleições em Itália e conseguiu maioria absoluta. O homem é um pouco tresloucado, desadequado, eu não o levava a jantar fora, e além disso tem tiques de artista de circo italiano. Mas tem razão em muitas coisas. O que eu estranho é que a imprensa, desiludida, não tenha dado destaque ao assunto. Querem ver que não deixaram os jornalistas portugueses votar em Itália? Pode?

Francisco José Viegas, A Origem das Espécies

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José Pedro Aguiar Branco

Ainda não li a entrevista que deu à Visão, e que hoje fez eco na comunicação social. Mas gostava de deixar algumas notas sobre a sua disponibilidade para afastar Menezes da liderança.
No Verão, Aguiar Branco teve a oportunidade, talvez única, de candidatar-se a presidente do PSD. Poderia ter perdido, mas teria iniciado um processo de construção de uma alternativa dentro do PSD. Agora poderá ser tarde, até porque outros galos também pretendem o poleiro. Que o partido não está bem, isso parece evidente. O descontentamento que existe não é apenas das elites, isso é um facto. As recentes sondagens demonstram que os portugueses também estão insatisfeitos com este actual PSD. As barbaridades de Rui Gomes da Silva e Ribau Esteves certamente não ajudaram.

Os opinion makers têm destroçado Luís Filipe Menezes todos os dias. LFM tem andado ao sabor do vento, provocado pela fraca equipa que lidera na CPN. Ao olhos dos portugueses, a imagem que tem passado deste PSD é aquela tristemente mostrada ainda esta semana por Rui Gomes da Silva. É evidente que é necessário fazer algo. Não estou ainda convencido que não deve ser Luís Filipe Menezes a ir a votos em 2009. Afinal ele foi eleito presidente do PSD ainda há pouco mais de seis meses.

Eu simpatizo com Aguiar Branco, tendo no Verão passado demonstrado o desejo de votar nele. Resta saber se esta entrevista vai ter consequências, se realmente vai desencadear o processo de recolha de assinaturas para convocação de um Congresso. Em política é preciso ser audaz e corajoso… Arriscar deve fazer parte dos genes de um político. No Verão, Aguiar Branco não demonstrou ser essa personagem. Será que agora vai provar o contrário? Ou está a contribuir para outra candidatura?

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Indiependentes III

Para virar hoje a página a Ian Curtis e ao seu legado, deixo aqui os Kings of Leon, com "Knocked Up", ao vivo no Lolapalooza. Esta música é do último álbum, "Because of the Times", de 2007. Curiosamente, ainda não se estrearam em solo português. Será que os promotores andam a dormir?



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Câmara de Comuns

Novo blogue na lista. Com opiniões do PSD, PS, CDS e Independentes. Um projecto com várias cores ideológicas, o que só contribui para uma discussão acesa. Parabéns aos seus intervenientes.

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Indiependentes II

Para continuar esta senda indie, hoje é dia de Joy Division. Aproveito ainda para aconselhar o filme de Anton Corbijn, Control, sobre a vida (muito curta) de Ian Curtis. Fica aqui o vídeo de "Transmission & She's lost control", ao vivo em 15 de Setembro de 1979. Simplesmente brilhante!



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Disparates

Sejamos claros. A entourage de Luís Filipe Menezes tem pouca ambição. E denota uma carência de qualidades políticas que confrange o simples espectador. O triste espectáculo oferecido esta semana por Rui Gomes da Silva e Ribau Esteves só pode ser propaganda pró PS. Ou então querem derrubar Luís Filipe Menezes. É que se pensam que estão a contribuir para o crescimento do PSD, então não percebem nada de política. Será que o clima de contestação interna vai crescer ainda mais?

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Lições de Itália

O Partido da Liberdade venceu com maioria absoluta. Uma vitória que não deixa margem para dúvidas: os Italianos querem ser governados nos próximos cinco anos por Sílvio Berlusconi. Mas o dado que gostava de salientar é o desaparecimento da extrema esquerda do Parlamento. A Sinistra L’Arcobaleno, que juntava os comunistas, verdes e outros radicais, não conseguiu obter os necessários 5% para elegerem deputados.
Nas eleições legislativas espanholas do mês passado, a extrema-esquerda já tinha sido derrotada nas urnas. Em Portugal, sempre na linha da frente nos radicalismos políticos, temos os dois partidos radicais de esquerda com perto de 20% das intenções de voto. Modernices portuguesas.

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Indiependentes

Aqui começa uma série de posts dedicados às grandes músicas indiependentes. Começo com Crystal, dos New Order. Single do álbum "Get Ready", de 2001.


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Rita Redshoes


Não costumo ficar entusiasmado facilmente. Admito, muito menos com música portuguesa. Mas o álbum de estreia de Rita Redshoes, Golden Era, tem qualquer coisa de especial. Para quem ainda não conhece, que espreite no Myspace da menina. Excelente!

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Brilhante!

João Pereira Coutinho é o melhor cronista português. Não sou o único que assim pensa. Felizmente. A leitura dos seus textos ao sábado no Expresso é um prazer, agora exposto em duas paginas na revista. A Ler.

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Prioridades

A actual prioridade do PSD parece ser impedir uma jornalista, de esquerda e por sinal namorada do Primeiro Ministro, de fazer um programa na RTP 2 sobre exclusão social em bairros degradados. Será que ninguém vê o ridículo nisto tudo? Onde estão os assessores da CPN do PSD? Anda toda a gente a dormir?

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Entretanto, na frente do PSD

"É óbvio que num contexto de inalienável defesa da liberdade de expressão Fernanda Câncio tem o direito de fazer esse jornalismo de intervenção pró-partidária, embora seja infame a persistência de o adornar com insultos e impropérios. Contudo, o que já não é aceitável, é que, dada essa sua opção opinativa de militância partidária, possa vir a ser responsável por um programa sobre questões sociais na televisão pública"

"Todavia, é razoável que se ajuíze qual seria a reacção, dos analistas do costume, se a mulher ou companheira de um primeiro-ministro do PSD insultasse o líder da oposição socialista nos jornais ou lhe fosse atribuída a responsabilidade de produzir um programa na televisão pública"

Ribau Esteves, num comunicado enviado pelo PSD hoje

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Silvio Berlusconi regressa ao poder

Sem surpresa, Silvio Berlusconi será o próximo Primeiro Ministro de Itália. É incrível como a direita italiana não consegue arranjar uma alternativa ao milionário. Se é verdade que foi importante para arrumar com alguns dogmas de esquerda na Itália, era tempo de novas caras surgirem na política italiana. Mas antes Berlusconi que o cinzento Romano Prodi ou o ex-comunista Walter Veltroni.

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A cobardia

Uma das coisas que me desgosta neste PSD é a falta de “deles” da maior parte das “elites”. Apetece mesmo dizer meia dúzia de palavrões, dirigidos a essas elites, que por mero calculismo político, ficaram em casa no verão passado. Apoiar Marques Mendes foi a solução destes senhores, em vez de ir à luta e procurar construir, com tempo, uma alternativa a este governo. Agora anda meio mundo a “berrar” contra Menezes. Porque não foram à luta em Setembro passado? Foi apenas há seis meses…

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Nova Constituição

Boa proposta de Luís Filipe Menezes. Esta constituição socialista é uma das razões do nosso atraso estrutural dos últimos 30 anos. A democracia ofereceu-nos a liberdade, mas ainda não conseguiu atingir o desenvolvimento económico que desejávamos. As amarras estatais e esquerdistas da Constituição impedem o progresso do país. Uma lei neutra, sem pudores ideológicos é o que Portugal precisa.

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O Sr. Pinto de Sousa credível?

Luís Filipe Menezes tem razão. Muitos criticam a sua (falta) credibilidade para ser Primeiro-ministro. Mas que raio. Qual a vantagem de Sócrates em relação a Menezes?

No percurso académico? Sócrates acabou, e apenas por favor, uma licenciatura numa universidade miserável. Se é que chegou a terminar.

Na vida profissional? Sobre os famosos “azulejos” não vale a pena falar. Sobre as diferentes falcatruas feitas no seu percurso como “Engenheiro Civil” também não.

Na honestidade intelectual? Não foi ele que mentiu deliberadamente aos portugueses em diversas matérias tão díspares, como nos impostos, nas scuts ou no desemprego?

Então só pode ser na carreira política… Humm… Também não. Sócrates começou na JSD, e depois de ver que não ia longe, rapidamente mudou. A ideologia não conta para ele. Deambulou pelos corredores do poder, sempre acompanhado pelos amigos Armando Vara e José Lello, até chegar a Ministro. Graças a uns debates políticos, sem interesse aliás, contra Santana Lopes na RTP, acaba Secretário-Geral do PS. Chega a Primeiro-ministro, coadjuvado por Jorge Sampaio e o mesmo Santana Lopes. Tem falhado miseravelmente na governação de Portugal. Será que tem mais credibilidade que Luís Filipe Menezes? Só se for aos olhos dos jornalistas…e de certos comentadores “isentos”. LFM pode não estar a seguir um caminho perfeito, mas dizer que não tem credibilidade para lá chegar... então compare-se com o actual PM. Aí, Menezes ganha à distância.

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Os cinco escritores

A sempre simpática Maria João Marques, ou Carmex, fez-me um desafio para escrever os meus cinco escritores preferidos, bem como aquele que deixaria apodrecer na estante. Considero sempre este tipo de questões de difícil resposta. Mas aqui vai.

Para ser sincero, começo pelo fim. José Saramago é Nobel, mas a mim não me convence. Admito que apenas li um livro dele e ficou-me na memória (má). Já não faz parte da minha estante. Ofereci-o a quem dele quis retirar proveito.

Nos que mais admiro, gostava de começar por Eça de Queiroz, o primeiro escritor que me motivou para a literatura séria, após a fase de literatura juvenil dos “Os Cinco” ou “Mistério”. Apesar de sempre ter gostado da história portuguesa, foi Eça quem me levou a compreender melhor o final do século XIX e a famosa “geração dos vencidos da vida”. Nunca, como nos dias de hoje, me senti tão identificado com essa geração. Mais de 100 anos passaram, mas no fundo, tudo continua na mesma.

Depois, obviamente, F. Scott Fitzgerald. Comecei por ler “The Great Gatsby” por engano, mas acabei por devorar parte da sua obra, como “Tender is the Night” ou “The Beautiful and Damned”. Li ainda alguns dos seus contos, os mesmos que proporcionaram a ele e a Zelda, uma vida de loucos na Jazz Age. Desconfio que é por causa dele que gostaria de ter sido um milionário nos Estados Unidos dos loucos anos 20 e 30.

Para continuar no trilho americano, tenho que incluir outros dos escritores que me fez sonhar: Ernest Hemingway. Aliás, presumo que será dele a verdadeira razão que as famosas festas de Pamplona ganham todos os anos novos fãs. Eu espero ser um deles este ano. Hemingway deixou a sua marca no mundo e ler um livro dele é sempre uma experiencia higiénica para a mente. Apesar da sua vida, o que conta é a obra. E essa é fantástica.

Terminando no outro lado do Atlântico, e o único escritor contemporâneo, acrescento Philip Roth. Coloco-o aqui, apesar de não ter lido, ainda, a maior parte dos seus livros. Mas como não gosto (não sei bem porquê) de ler escritores actuais, Roth foi dos que mais me entusiasmou nos últimos tempos.

Acabo na Rússia imperial. Poderia ser Anton Tchekhov, mas é Fiódor Dostoiévski. Crime e Castigo tem centenas de páginas. Mas foi um dos livros que mais rapidamente absorvi. O Jogador ou os Irmãos Karamazov são outras boas razões para o escolher. Acima de tudo, representa o final do século passado na Rússia, que bons nomes produziu para a literatura mundial.

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Boas-vindas

À Croácia e à Albânia pela entrada na Aliança Atlântica. Ainda há pouco mais de quinze anos estavam sob o jugo comunista e agora sentam-se à mesa da Nato. Uma excelente noticia para a Europa.

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Humor da Al-Qaeda

Al Qaeda: «Não matamos inocentes»

Declaração feita pelo número dois da organização terrorista, Ayman al-Zawahiri

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SIC segue conselho de Menezes

Há dois meses, aliás numa proposta disparatada, Luís Filipe Menezes sugeriu que os programas de debate político na televisão portuguesa deveriam ter "apoiantes" das direcções partidárias.
Hoje, ficamos que a saber que Jorge Coelho vai sair da Quadratura do Circulo (vai para Presidente Executivo da Mota-Engil). O seu substituto: o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa. A campanha para capital já começou... A SIC a prestar os seus bons serviços ao PS.

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Editors ao vivo


Confesso que estou entusiasmado. O ultimo concerto que vi foram os Smashing Pumpkins já em Julho passado. O espectáculo dos Editors amanhã no Coliseu do Porto promete muito. Espero que hoje não se cansem em Lisboa. Afinal de contas, esta já é a terceira vez que actuam na capital. Que se guardem para as gentes do norte, que não vão ficar desiludidos...

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Suspensa

A Revista Atlântico está suspensa. Paulo Pinto Mascarenhas fez o anúncio ontem, 1 de Abril, e ainda pensei que fosse uma brincadeira. Infelizmente é verdade. Espero que consigam ultrapassar as dificuldades e coloquem novamente nas bancas o melhor projecto editorial de debate de ideias que surgiu em Portugal nos últimos anos.

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A Nato em crescimento

Quem previu o fim da Nato deve andar preocupado com as recentes noticias. Na semana passada, Nicolas Sarkozy anunciou o aumento do contingente francês no Afeganistão. É o reforço do compromisso com a Aliança Atlântica e o possível regresso à estrutura militar da Nato.
George W. Bush defendeu esta semana a adesão da Ucrânia e Geórgia à Nato. Estas antigas republicas soviéticas anseiam por entrar Aliança. Mas tarde, quem sabe na União Europeia. Eles, que viveram até há bem pouco tempo sob o jugo do totalitarismo, sabem bem o que são os valores ocidentais. Esperemos que o temor europeu pela reacção da Rússia não impeça estas nações de aderirem à Nato.

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Boa Noticia!

Pedro Passos Coelho

Ontem à noite ia deitar-me, já tardíssimo, liguei na RTP2 e estava a falar o antigo líder da JSD. Acabei por dormir menos ainda, pois PPC prendeu-me à TV. Admito que gostei bastante do que ouvi. Um discurso liberal, sem vergonha de assumir a ruptura que Portugal exige. Entendo bem o que andou PPC a fazer nos últimos anos: a preparar-se ideologicamente para assumir cargos de responsabilidade no país.

PPC faz falta ao PSD. Um partido não pode resumir-se a uma facção ou um grupelho do aparelho. Se o PSD quer ser útil à sociedade, não pode ter valores como PPC encostado. Não sei se PPC alguma vez chegará a líder do partido. Nem sei se o deseja a breve prazo. Mas depois de o ouvir explicar a sua visão para o país, sem complexos e assumidamente com um discurso de centro direita, tenho a convicção que será muito importante nos próximos anos no PSD.

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O Momento do PSD

Pacheco Pereira é um valor inegável do PSD. Aos que pensam que não faz falta, respondo que um partido não se consegue implementar sem intelectuais da craveira de JPP. Discordo da forma aguerrida como está a lutar contra a actual direcção, mas pelo menos está na praça pública a lutar pelas suas ideias. Ao contrário daqueles que preferem os restaurantes ou os cafés escondidos, JPP critica com a frontalidade e está no combate ideológico interno. Já antes das eleições directas manifestou as suas ideias. Mesmo quando foi incoerente, como na noite eleitoral da derrota de Marques Mendes, JPP foi frontal. E não escondeu sentimentos hipócritas. O PSD necessita é de mais intelectuais como JPP. Ao contrário de outros, dá a cara. Se outros seguíssem o seu caminho talvez o partido não estivesse nesta situação

Em relação a Luís Filipe Menezes, tenho sentimentos dúbios. Gosto e aprecio a sua personalidade. Considero que tem inegáveis qualidades para liderar o partido. Já ouvi alguns discursos seus ao vivo e fiquei com uma imagem diferente da que ele transmite nos media. A minha principal ideia: à sua equipa falta-lhe valor e qualidade. E acima de tudo, honestidade intelectual. Tem demonstrado excelentes ideias, como a promessa de descida do IVA até 16%, mas ainda não conseguiu convencer-me. Mas deve ter tempo para trabalhar. O PSD teve eleições em Setembro passado. Não podemos ir a votos de seis em seis meses. Os críticos tiveram a oportunidade de ir a jogo em Setembro. Preferiram apostar em Marques Mendes, quando era evidente que não era solução para ganhar 2009. Agora terão de esperar!

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