Imigração e Xenofobia
Infelizmente, só agora tenho tempo para escrever alguma coisa a propósito deste tema, que o Janela Para o Rio lançou acerca de uma semana. Infelizmente este tema tem vindo a ser tema de discussão, devido aos efeitos nefastos de algumas atitudes que alguns portugueses têm vindo a ter publicamente. Para um país com o passado colonial que temos, que assistiu durante à maior parte da nossa história à partida de imensos contigentes de portugueses à procura da melhoria das suas condições de vida para o resto do mundo; desde o Brasil e Venezuela, Africa do Sul, Estados Unidos e mais recentemente para a Europa Ocidental, não fica bem a denominação de racistas. A verdade é que nos últimos tempos temos recebido alguns sinais da sociedade portuguesa de intolerância e falta de respeito com aqueles que são diferentes dos brancos portugueses. Em primeiro lugar o desdém natural que as comunidades ciganas tem desde sempre tido em Portugal, apesar de considerar que muitas das vezes, as suas atitudes provocam esta mesma reacção, pois todos os que já tivémos oportunidade de conviver perto destas comunidades sabemos a natureza de muitas das suas actividades ilicitas. Sabemos que existem casos de sucesso na integração de pessoas desta etnia na nossa sociedade, mas será preciso ir mais longe para conseguir obter resultados satisfatórios e assim poder atenuar os efeitos preversos dos estereótipos que as pessoas fazem das comunidades ciganas.
As Comunidades de imigrantes de leste que recentemente entraram em Portugal têm sido bem recebidas pela população em geral, o mesmo não se pode dizer das entidades empregadoras e dos patrões sem escrúpulos, que têm explorado ao máximo estes imigrantes, pagando mal e fora de horas, sem respeito pela sua dignidade humana. Não podemos esquecer que os seus sonhos são iguais àqueles portugueses que na década de 60 e 70 iam para a França e Alemanha trabalhar nas obras para poder subir de vida.
A comunidade africana, de longe a mais numerosa e também a mais ostracizada, principalmente em Lisboa, tem sido a que mais tem sofrido posições de racismo e xenofobia. Todos conhecemos as condições degradantes e miseráveis que muitos dos bairros de Lisboa oferecem aos seus habitantes, o que leva à criação de ghetos que os colocam à margem da sociedade.
A recente sondagem que colocava ¾ dos portugueses a defenderem que não queriam mais imigrantes em Portugal demonstra algum descontentemento relativamente ao desemprego e também algum racismo daquela minoritária faixa que ainda defende a máxima “Portugal para os portugueses”. A maior parte das pessoas está apenas preocupada com a falta de emprego, embora esta ideia esteja errada, pois todos sabemos que os estrangeiros que vêm para cá quase apenas trabalham naquelas áreas que os portugueses se recusam, não retirando emprego aos portugueses.
A política de imigração deste governo tem de ser aplaudida, pois para evitarmos a propagação do racismo em Portugal, não podemos abrir as portas nem as fechar completamente. O sistema de quotas é o mais justo, pois permite-nos receber aqueles que são precisos para a economia do país, dando-lhes condições para poderem progredir social e económicamente. Por outro lado, permite um melhor combate à imigração ilegal, responsável pela maior parte das situações de exploração que existem em Portugal nesta matéria.
Infelizmente, só agora tenho tempo para escrever alguma coisa a propósito deste tema, que o Janela Para o Rio lançou acerca de uma semana. Infelizmente este tema tem vindo a ser tema de discussão, devido aos efeitos nefastos de algumas atitudes que alguns portugueses têm vindo a ter publicamente. Para um país com o passado colonial que temos, que assistiu durante à maior parte da nossa história à partida de imensos contigentes de portugueses à procura da melhoria das suas condições de vida para o resto do mundo; desde o Brasil e Venezuela, Africa do Sul, Estados Unidos e mais recentemente para a Europa Ocidental, não fica bem a denominação de racistas. A verdade é que nos últimos tempos temos recebido alguns sinais da sociedade portuguesa de intolerância e falta de respeito com aqueles que são diferentes dos brancos portugueses. Em primeiro lugar o desdém natural que as comunidades ciganas tem desde sempre tido em Portugal, apesar de considerar que muitas das vezes, as suas atitudes provocam esta mesma reacção, pois todos os que já tivémos oportunidade de conviver perto destas comunidades sabemos a natureza de muitas das suas actividades ilicitas. Sabemos que existem casos de sucesso na integração de pessoas desta etnia na nossa sociedade, mas será preciso ir mais longe para conseguir obter resultados satisfatórios e assim poder atenuar os efeitos preversos dos estereótipos que as pessoas fazem das comunidades ciganas.
As Comunidades de imigrantes de leste que recentemente entraram em Portugal têm sido bem recebidas pela população em geral, o mesmo não se pode dizer das entidades empregadoras e dos patrões sem escrúpulos, que têm explorado ao máximo estes imigrantes, pagando mal e fora de horas, sem respeito pela sua dignidade humana. Não podemos esquecer que os seus sonhos são iguais àqueles portugueses que na década de 60 e 70 iam para a França e Alemanha trabalhar nas obras para poder subir de vida.
A comunidade africana, de longe a mais numerosa e também a mais ostracizada, principalmente em Lisboa, tem sido a que mais tem sofrido posições de racismo e xenofobia. Todos conhecemos as condições degradantes e miseráveis que muitos dos bairros de Lisboa oferecem aos seus habitantes, o que leva à criação de ghetos que os colocam à margem da sociedade.
A recente sondagem que colocava ¾ dos portugueses a defenderem que não queriam mais imigrantes em Portugal demonstra algum descontentemento relativamente ao desemprego e também algum racismo daquela minoritária faixa que ainda defende a máxima “Portugal para os portugueses”. A maior parte das pessoas está apenas preocupada com a falta de emprego, embora esta ideia esteja errada, pois todos sabemos que os estrangeiros que vêm para cá quase apenas trabalham naquelas áreas que os portugueses se recusam, não retirando emprego aos portugueses.
A política de imigração deste governo tem de ser aplaudida, pois para evitarmos a propagação do racismo em Portugal, não podemos abrir as portas nem as fechar completamente. O sistema de quotas é o mais justo, pois permite-nos receber aqueles que são precisos para a economia do país, dando-lhes condições para poderem progredir social e económicamente. Por outro lado, permite um melhor combate à imigração ilegal, responsável pela maior parte das situações de exploração que existem em Portugal nesta matéria.
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