O verdadeiro Mao Tse Tung
Acabei de ler este livro sobre Mao. Já sabia que era um homem perverso, mau e sanguinário, que nada ficava atrás de Estaline, o seu pai ideológico. Mas ao ler as mais de 700 páginas, fiquei com a sensação que Mao foi o pior ditador da história. Antes de governar a China, já tinha sido responsável por milhões de mortes. Assassinou milhões de militantes do seu partido, condenou à morte pela fome outros milhões de chineses, e apoiou de forma negligente o Japão contra Chiang Kai Chek. Afastou e matou quase todos os seus compagnons de route, traindo, purgando e assassinando durante os mais de 25 anos que governou a China. Inspirou e apoiou ainda outros assassinos como Pol Pot ou Henver Hoxa. O comunismo, seja ela na China, na Rússia ou em Cuba, teve sempre consequências nefastas. Porque é uma ideologia macabra, que defende a igualdade promovendo a violência, o sectarismo e a divisão ideológica da sociedade. O bem comum deve ser realizado por indivíduos, e não por uns iluminados. Apesar deste livro mostrar um Mao que pouco ligava à ideologia comunista, não podemos esquecer que nos métodos, na crueldade e na forma de liderar pouco diferiu de outros líderes comunistas. Apenas foi mais brutal e sanguinário.
Curiosamente, fiquei a saber um dado novo: o partido maoísta português era o maior partido da sua esfera de influência na Europa Ocidental. Durão Barroso, Pacheco Pereira e tantos outros foram apoiantes deste sanguinário. O que a ignorância e os idealismos utópicos fazem com pessoas inteligentes.
Curiosamente, fiquei a saber um dado novo: o partido maoísta português era o maior partido da sua esfera de influência na Europa Ocidental. Durão Barroso, Pacheco Pereira e tantos outros foram apoiantes deste sanguinário. O que a ignorância e os idealismos utópicos fazem com pessoas inteligentes.
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