Anti Americanismo
Gostava de comentar algumas frases escritas por Sebastião Lima Rego, no Público, onde o anti americanismo é mais vez demasiado evidente. Desta vez, o pretexto é o encerramento de uma Livraria Francesa em Lisboa, por sinal a única da Capital.
Todos verificamos como a globalização anglossaxonizante tem asfixiado crescentemente, violentamente , a projecção francesa no mundo, quer política, quer económica quer cultural.
A culpa do descrédito da França no mundo, não é da própria, mas sim dos papões americanos e ingleses. Sempre a mesma tentação redutora, sempre o mesmo anti americanismo. Revel explicou bem este sentimento reinante no espírito dos Franceses. A razão do seu fracasso é dos outros...
O recente protagonismo francês na crise do Iraque, em que o Governo de Paris conseguiu por algumas semanas aparecer como o campeão universal da resistência contra o imperialismo de Bush foi um fogacho decerto simpático mas, confessemo-lo, um pouco anacrónico, porque sem hipótese de sequência, sem possibilidade de manter a parada. Com a entrada dos boys em Bagdad tudo voltou ao antigamente e a França retomou a sua posição de potência secundária
Já há muito que a França não passa de uma mera potência secundária, só a sua arrogância e o respeito que o mundo tem pela sua história é que mantém a França no patamar em que se encontra.
Mas resta a cultura, a História, o pensamento! A França não é um país qualquer, a França tem uma responsabilidade, a França tem a Revolução Francesa, tem Descartes, tem Voltaire, tem Stendhal, tem Proust, tem Sartre, a França, que raio, tem até o Maio de 68!
Sim, mas cada país tem a sua cultura e património, Portugal tem Queirós, Camões e Pessoa, a Espanha tem Picasso, Cervantes e Dali, a Rússia tem Dostoievski, Tolstoi e Solzhenitsyn, a Alemanha tem Kant, Hegel e Goethe, os EUA têm Hemingway, Scott Fitzgerald e Twain...Cada país tem o seu património e deve ser respeitado como tal... A França não é um caso único no mundo....
Gostava de comentar algumas frases escritas por Sebastião Lima Rego, no Público, onde o anti americanismo é mais vez demasiado evidente. Desta vez, o pretexto é o encerramento de uma Livraria Francesa em Lisboa, por sinal a única da Capital.
Todos verificamos como a globalização anglossaxonizante tem asfixiado crescentemente, violentamente , a projecção francesa no mundo, quer política, quer económica quer cultural.
A culpa do descrédito da França no mundo, não é da própria, mas sim dos papões americanos e ingleses. Sempre a mesma tentação redutora, sempre o mesmo anti americanismo. Revel explicou bem este sentimento reinante no espírito dos Franceses. A razão do seu fracasso é dos outros...
O recente protagonismo francês na crise do Iraque, em que o Governo de Paris conseguiu por algumas semanas aparecer como o campeão universal da resistência contra o imperialismo de Bush foi um fogacho decerto simpático mas, confessemo-lo, um pouco anacrónico, porque sem hipótese de sequência, sem possibilidade de manter a parada. Com a entrada dos boys em Bagdad tudo voltou ao antigamente e a França retomou a sua posição de potência secundária
Já há muito que a França não passa de uma mera potência secundária, só a sua arrogância e o respeito que o mundo tem pela sua história é que mantém a França no patamar em que se encontra.
Mas resta a cultura, a História, o pensamento! A França não é um país qualquer, a França tem uma responsabilidade, a França tem a Revolução Francesa, tem Descartes, tem Voltaire, tem Stendhal, tem Proust, tem Sartre, a França, que raio, tem até o Maio de 68!
Sim, mas cada país tem a sua cultura e património, Portugal tem Queirós, Camões e Pessoa, a Espanha tem Picasso, Cervantes e Dali, a Rússia tem Dostoievski, Tolstoi e Solzhenitsyn, a Alemanha tem Kant, Hegel e Goethe, os EUA têm Hemingway, Scott Fitzgerald e Twain...Cada país tem o seu património e deve ser respeitado como tal... A França não é um caso único no mundo....
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