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Major Mário Tomé
Hoje escreve um artigo no Publico, onde afirma taxativamente que existe em Portugal reverência à extrema-direita portuguesa. E isto porquê? Porque se está a homenagear um ex militar português, assassinado pela Fretilin em Timor em 1975, um dos últimos a morrer em território colonial. Esta polémica que tem vindo a ser levantada em Portugal, especialmente por alguma esquerda faz-me confusão. Num país onde qualquer um é condecorado pelo Estado, onde não existe qualquer critério rigoroso de mérito para atribuir condecorações por parte do Estado, homenagear um militar português, incomoda o Major Tomé e a estimável Dr. Ana Gomes. O ex líder da UDP vai mais longe, defendendo o papel da Fretilin em 1975, que queria impor uma ditadura comunista em Timor, mostrando até condescendência para os seus crimes cometidos em Timor. A extrema-esquerda continua igual a si própria, sempre pronta para esquecer os crimes cometidos em prol da "causa".

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