Terror II
Peço desculpa a JPP, mas não resisto a colocar aqui as suas palavras, que me vão na alma
Porque é que não se pode dizer que Sérgio Vieira de Mello morreu pelo mesmo objectivo por que morrem os soldados americanos? Por ter sido funcionário da ONU?
Porque razão é que as mortes israelitas, na sua enorme brutalidade, não suscitam um milionésimo de reacção, da fácil reacção que outras mortes causam, mas apenas incomodo? Deixem-se de disfarces – está escrito em letras garrafais em tudo o que está escrito e no muito que não está.
Porque razão as mortes iraquianas suscitam lágrimas e as israelitas comentários?
Porque razão ninguém quer saber para coisa nenhuma do plano de paz israelo - palestiniano, o único que existe, o único que se está a implementar, o único que permite alguma esperança? Porquê? Porque acham que é Arafat que tem razão ou o Hamas? É com eles que vão fazer a paz?
Porque é que este pobre, débil, frágil plano não suscita a mais pequena defesa, o mais pequeno entusiasmo pela paz, a mais ténue mobilização da opinião pública? Porquê, porque os americanos estão envolvidos?
Porquê? Tem outro? Conhecem alternativa?
Há uma razão brutal para algumas respostas a todas estas perguntas e que só se aplica a quem as enfiar como carapuça. É que há muita gente que prefere os seus confortinhos ideológicos, ao decente sentimento de poupar a dor a pessoas concretas. E que não quer saber rigorosamente para nada quer dos israelitas, quer dos palestinianos, quer dos iraquianos, concretos, mas sim das abstracções longínquas de que se alimenta um discurso fácil e arrogante sobre o mundo
Peço desculpa a JPP, mas não resisto a colocar aqui as suas palavras, que me vão na alma
Porque é que não se pode dizer que Sérgio Vieira de Mello morreu pelo mesmo objectivo por que morrem os soldados americanos? Por ter sido funcionário da ONU?
Porque razão é que as mortes israelitas, na sua enorme brutalidade, não suscitam um milionésimo de reacção, da fácil reacção que outras mortes causam, mas apenas incomodo? Deixem-se de disfarces – está escrito em letras garrafais em tudo o que está escrito e no muito que não está.
Porque razão as mortes iraquianas suscitam lágrimas e as israelitas comentários?
Porque razão ninguém quer saber para coisa nenhuma do plano de paz israelo - palestiniano, o único que existe, o único que se está a implementar, o único que permite alguma esperança? Porquê? Porque acham que é Arafat que tem razão ou o Hamas? É com eles que vão fazer a paz?
Porque é que este pobre, débil, frágil plano não suscita a mais pequena defesa, o mais pequeno entusiasmo pela paz, a mais ténue mobilização da opinião pública? Porquê, porque os americanos estão envolvidos?
Porquê? Tem outro? Conhecem alternativa?
Há uma razão brutal para algumas respostas a todas estas perguntas e que só se aplica a quem as enfiar como carapuça. É que há muita gente que prefere os seus confortinhos ideológicos, ao decente sentimento de poupar a dor a pessoas concretas. E que não quer saber rigorosamente para nada quer dos israelitas, quer dos palestinianos, quer dos iraquianos, concretos, mas sim das abstracções longínquas de que se alimenta um discurso fácil e arrogante sobre o mundo
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