Sobre o post da Janela para o Rio sobre a manifestação de estudantes
O universo de estudantes em Portugal ultrapassa os 300 mil, só Lisboa tem mais de um terço deste número. Ter 7000 mil estudantes na rua a protestar não é significativo, não deixando contudo de ser a manifestação mais forte de estudantes dos últimos anos. Não concordando inteiramente com os motivos que levam as associações de estudantes à rua, também não posso esquecer a falta de discriminação que esta lei de propinas tem, esquecendo que não são todos iguais nem têm as mesmas possibilidades económicas. Se para a maior parte dos estudantes do Ensino Superior pagar 852 Euros não custa muito, existe uma parte que terá de certeza dificuldades em pagar esta verba e que a Acção Social não terá capacidade de colmatar estas necessidades. Mas sabemos que não é nestes estudantes que a maior parte dirigentes pensam: eles pensam nas suas carreiras políticas ou nos seus interesses pessoais. Quanto ao facto da Associação Académica de Coimbra gastar 1500 contos nesta manifestação, isso não é muito no orçamento geral da AAC. Relembro-lhe que só do subsídio ordinário da Secretaria de Estado da Juventude, vão para a AAC mais de 25 mil contos. Felizmente ainda existem dirigentes associativos que não prestam vassalagem ao partidarismo e são coerentes com as suas posições; mas destes ninguém quer saber. O que interessa é ouvir o senhor que não paga propinas há oito anos (ainda aí anda? Já devia ter sido expulso) e quer fazer revoluções na rua. Mas concluo, eu se fosse dirigente associativo nunca alinharia numa manifestação desta índole, até porque o que será importante neste momento é conseguir condições para que nenhum estudante carenciado seja obrigado a abandonar o Ensino Superior por falta de condições financeiras. Agora é fundamental que os estudantes comparticipem economicamente para o serviço que usufruem.
O universo de estudantes em Portugal ultrapassa os 300 mil, só Lisboa tem mais de um terço deste número. Ter 7000 mil estudantes na rua a protestar não é significativo, não deixando contudo de ser a manifestação mais forte de estudantes dos últimos anos. Não concordando inteiramente com os motivos que levam as associações de estudantes à rua, também não posso esquecer a falta de discriminação que esta lei de propinas tem, esquecendo que não são todos iguais nem têm as mesmas possibilidades económicas. Se para a maior parte dos estudantes do Ensino Superior pagar 852 Euros não custa muito, existe uma parte que terá de certeza dificuldades em pagar esta verba e que a Acção Social não terá capacidade de colmatar estas necessidades. Mas sabemos que não é nestes estudantes que a maior parte dirigentes pensam: eles pensam nas suas carreiras políticas ou nos seus interesses pessoais. Quanto ao facto da Associação Académica de Coimbra gastar 1500 contos nesta manifestação, isso não é muito no orçamento geral da AAC. Relembro-lhe que só do subsídio ordinário da Secretaria de Estado da Juventude, vão para a AAC mais de 25 mil contos. Felizmente ainda existem dirigentes associativos que não prestam vassalagem ao partidarismo e são coerentes com as suas posições; mas destes ninguém quer saber. O que interessa é ouvir o senhor que não paga propinas há oito anos (ainda aí anda? Já devia ter sido expulso) e quer fazer revoluções na rua. Mas concluo, eu se fosse dirigente associativo nunca alinharia numa manifestação desta índole, até porque o que será importante neste momento é conseguir condições para que nenhum estudante carenciado seja obrigado a abandonar o Ensino Superior por falta de condições financeiras. Agora é fundamental que os estudantes comparticipem economicamente para o serviço que usufruem.
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