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Terrorismo ataca de novo

Mais uma vez, a famigerada Rússia foi alvo da perversidade do terrorismo islâmico, desta vez na sua forma mais vil e horripilante, se é que podemos afirmar que este é pior que as outras formas. Esta carnificina foi perpetrada não apenas por Tchechenos mas, também com a participação de muçulmanos estrangeiros, mostrando mais uma vez que este terrorismo não pode ser diferenciado da Al Qaeda. Ao depararmo-nos com as imagens televisivas, a angustia e o terror aumenta, vendo em acção ser humanos com tanto despudor pela vida humana. Ao atacar uma escola, estes terroristas quiseram mostrar ao mundo a sua falta de respeito que detém pelo valor da vida das pessoas. Atacar escolas não é diferente de destruir prédios de 100 andares ou de por bombas em estações de caminhos de ferro; só que choca mais e cria outro tipo de sentimento. A luta contra o terrorismo tem de envolver todo mundo livre e democrático, e não pode ficar entregue apenas ao EUA ou à NATO. A Rússia, que durante muito tempo defendeu que este era apenas um problema interno, terá agora de rever a sua política e mostrar que está ao lado das democracias ocidentais nesta luta sem quartel. A primeira guerra mundial do século XXI está em marcha, quer seja no Iraque, em Espanha, na Rússia ou na Indonésia. Se queremos a ganhar, e não sabemos se isso será possível, terá de haver união de esforços concertados. Alguém pensará que a explosão de bombas em autocarros israelitas é diferente deste tipo de terrorismo? A morte de civis indefesos é sempre recriminável, e por isso os Estados livres tem de ganhar consciência que só lutando contra todo o tipo de terroristas é que se poderá lançar uma mensagem clara a estes radicais islâmicos. As posições dúbias de certos países em relação aos diferentes tipos de terrorismo islâmico, só tem fortalecido aqueles que nos atacam. Vejamos dois exemplos: a retirada da Espanha do Iraque após os atentados de 11 de Março de Madrid apenas reforçou a ideia dos terroristas que podem influenciar a posição dos estados democráticos com a sua barbárie. Ultimamente temos vindo a assistir ao caso do rapto dos dois jornalistas franceses: Se este é um caso lastimável que todos devem condenar e enveredar esforços no sentido de evitar o pior, houve uma diferença de posições por parte de alguns estados e organizações em relação a este caso. Os esforços que foram desenvolvidos neste caso deviam ter sido utilizados no caso dos outros raptos. Será que há países que merecem ter os seus cidadãos raptados por extremistas?
Só a união do Mundo Livre poderá vencer esta nova forma de guerra, sem batalhas de campo, sem exércitos e com um inimigo sem rosto.

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