S.O.S. Portugal!!!
Foi conhecida, há poucos minutos, a decisão de Bruxelas em chumbar a tentativa do Governo de recorrer ao Lease – Back de certos imóveis do Estado, como forma de respeitar os limites máximos do défice. Refira-se que isso nunca aconteceria na realidade (apenas na imaginação contabilística de alguns). É mais um facto que vem dar sentido à afirmação do Prof. Cavaco Silva: “É preciso que os políticos competentes afastem os incompetentes”.
Com efeito desde há vários anos que as classes políticas no poder vêm pedindo aos Portugueses sacrifícios atrás de sacrifícios, desculpando a crise latente com os objectivos financeiros ou com a arrumação das contas públicas. No entanto, enquanto os Portugueses aguentam a crise, os mesmos políticos limitam-se a medidas de carácter cosmético, nunca apostando nas reformas estruturais, tão apregoadas e necessárias. Decorre disso que todos os anos cumprimos o défice à tangente, sempre com recurso às medidas extraordinárias. O mesmo acontecerá este ano, e, muito provavelmente, para o próximo.
As responsabilidades só podem ser atribuídas a esta classe politica que circula no poder actual. Começando no Presidente da República, passando pelo Governo e acabando na oposição. São poucos aqueles que chegaram ao poder devido à sua competência profissional e académica. Se atentarmos bem, os principais protagonistas fizeram carreira nas diversas hostes partidárias onde, para quem conhece os bastidores dos partidos, só sobrevive, não o mais competente, mas aquele que manobre melhor os sombrios e interessados aparelhos. São os denominados Profissionais da política, que sobrevivem à custa do poder (e da oposição ao poder!), e que por isso estão a ele agarrados. Afinal, é o seu emprego!
São esses profissionais que temos de afastar, chamando ao poder quem, sem medo de tomar decisões, apenas tenha como objectivo fazer o melhor por Portugal. O problema é que o tempo escasseia.
Foi conhecida, há poucos minutos, a decisão de Bruxelas em chumbar a tentativa do Governo de recorrer ao Lease – Back de certos imóveis do Estado, como forma de respeitar os limites máximos do défice. Refira-se que isso nunca aconteceria na realidade (apenas na imaginação contabilística de alguns). É mais um facto que vem dar sentido à afirmação do Prof. Cavaco Silva: “É preciso que os políticos competentes afastem os incompetentes”.
Com efeito desde há vários anos que as classes políticas no poder vêm pedindo aos Portugueses sacrifícios atrás de sacrifícios, desculpando a crise latente com os objectivos financeiros ou com a arrumação das contas públicas. No entanto, enquanto os Portugueses aguentam a crise, os mesmos políticos limitam-se a medidas de carácter cosmético, nunca apostando nas reformas estruturais, tão apregoadas e necessárias. Decorre disso que todos os anos cumprimos o défice à tangente, sempre com recurso às medidas extraordinárias. O mesmo acontecerá este ano, e, muito provavelmente, para o próximo.
As responsabilidades só podem ser atribuídas a esta classe politica que circula no poder actual. Começando no Presidente da República, passando pelo Governo e acabando na oposição. São poucos aqueles que chegaram ao poder devido à sua competência profissional e académica. Se atentarmos bem, os principais protagonistas fizeram carreira nas diversas hostes partidárias onde, para quem conhece os bastidores dos partidos, só sobrevive, não o mais competente, mas aquele que manobre melhor os sombrios e interessados aparelhos. São os denominados Profissionais da política, que sobrevivem à custa do poder (e da oposição ao poder!), e que por isso estão a ele agarrados. Afinal, é o seu emprego!
São esses profissionais que temos de afastar, chamando ao poder quem, sem medo de tomar decisões, apenas tenha como objectivo fazer o melhor por Portugal. O problema é que o tempo escasseia.
Uma boa solução
Apesar de achar Santana Lopes muito melhor solução para o Governo de Portugal que o PS de José Socrates, esta era a altura de o PSD fazer uma renovação total de quadros e valores humanos. Esta geração que está no poder é demasiado fraca e instável para poder garantir a Portugal uma boa governação. Os tempos são draconianos, é preciso que os melhores regressem às posições dirigentes, como Pacheco Pereira, Marcelo Rebelo de Sousa. Mas neste momento, a melhor escolha para liderar o PSD, esquecendo o "impossível" Cavaco Silva, seria sem dúvida António Borges, para devolver à actividade política a dignidade e a honra que esta merece.