Começar de novo
A expressiva votação que a Esquerda obteve nas eleições legislativas tem, sobretudo, um significado, é necessário alterar a política económica que Portugal tem seguido.
A economia é indispensável na resolução dos problemas sociais que nos afectam. No entanto esta tem de ter a humildade de assumir o papel de “ciência útil”, aceitando ser, com outras ciências, um instrumento no processo de desenvolvimento. É que além do bem – estar económico há outros valores que se podem sobrepor, como a liberdade, a justiça social e a auto – estima.
A liberdade implica aquilo que é óbvio, o respeito pelos valores democráticos. A justiça social implica sempre uma ideia de distribuição, não só da riqueza mas também dos custos que as crises acarretam. E a auto – estima implica a participação de todos nós nestes processos.
Ora, neste sentido espero que o novo Governo, embora respeitando certos parâmetros económicos, dê atenção aos problemas sociais que nos afectam e que são uma causa de instabilidade social e de várias injustiças. No fundo há que perceber que um desempregado não é um número, é alguém que não consegue alimentar os filhos.
Até aqui tivemos uma preocupação virada, quase exclusivamente para o crescimento económico. Mas todos sabemos que crescimento não é desenvolvimento. Este último implica, além do crescimento, o respeito por todos aqueles valores já referidos, como o refere o prémio Nobel da economia, Joseph Stiglitz, ex – conselheiro económico da administração Americana.
Recorde-se, não há receita única para o sucesso. E devemos repudiar a ideia dos choques, sejam tecnológicos, de gestão ou fiscais. Não é necessário que a cura seja dolorosa, as medidas necessárias podem perfeitamente ser encaixadas num conjunto de reformas que, gradualmente, modifiquem o nosso País.
A expressiva votação que a Esquerda obteve nas eleições legislativas tem, sobretudo, um significado, é necessário alterar a política económica que Portugal tem seguido.
A economia é indispensável na resolução dos problemas sociais que nos afectam. No entanto esta tem de ter a humildade de assumir o papel de “ciência útil”, aceitando ser, com outras ciências, um instrumento no processo de desenvolvimento. É que além do bem – estar económico há outros valores que se podem sobrepor, como a liberdade, a justiça social e a auto – estima.
A liberdade implica aquilo que é óbvio, o respeito pelos valores democráticos. A justiça social implica sempre uma ideia de distribuição, não só da riqueza mas também dos custos que as crises acarretam. E a auto – estima implica a participação de todos nós nestes processos.
Ora, neste sentido espero que o novo Governo, embora respeitando certos parâmetros económicos, dê atenção aos problemas sociais que nos afectam e que são uma causa de instabilidade social e de várias injustiças. No fundo há que perceber que um desempregado não é um número, é alguém que não consegue alimentar os filhos.
Até aqui tivemos uma preocupação virada, quase exclusivamente para o crescimento económico. Mas todos sabemos que crescimento não é desenvolvimento. Este último implica, além do crescimento, o respeito por todos aqueles valores já referidos, como o refere o prémio Nobel da economia, Joseph Stiglitz, ex – conselheiro económico da administração Americana.
Recorde-se, não há receita única para o sucesso. E devemos repudiar a ideia dos choques, sejam tecnológicos, de gestão ou fiscais. Não é necessário que a cura seja dolorosa, as medidas necessárias podem perfeitamente ser encaixadas num conjunto de reformas que, gradualmente, modifiquem o nosso País.
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