“Aborto” de campanha…
A campanha relativa ao referendo do Aborto têm sido tudo menos correcta. De um lado temos os movimentos do “Sim”, os quais atiram com a prisão das mulheres (nunca vi, e ao que parece ninguém viu, uma única mulher presa por ter realizado um aborto), atiram com o financiamento duvidoso da campanha do “Não” (mas porquê? Se por acaso o “Não” ganhar alguém, tirará benesses disso?).
Do outro lado temos a campanha do “Não”, que atira com o financiamento público dos abortos, com as comparações às execuções, com o bater do coração…etc.
Agora até uma Sra Procuradora, sempre sedenta de protagonismo, afirma que “há clínicas de aborto que são slot machines de ganhar dinheiro”….mas onde? Como sabe ela isso? Não sabe com certeza…pois teria a obrigação legal de o denunciar, e até à data, que se saiba, não o fez!
É triste…até parece um joguinho onde se quer ganhar a todo o custo….esclarecer é que não interessa.
A campanha relativa ao referendo do Aborto têm sido tudo menos correcta. De um lado temos os movimentos do “Sim”, os quais atiram com a prisão das mulheres (nunca vi, e ao que parece ninguém viu, uma única mulher presa por ter realizado um aborto), atiram com o financiamento duvidoso da campanha do “Não” (mas porquê? Se por acaso o “Não” ganhar alguém, tirará benesses disso?).
Do outro lado temos a campanha do “Não”, que atira com o financiamento público dos abortos, com as comparações às execuções, com o bater do coração…etc.
Agora até uma Sra Procuradora, sempre sedenta de protagonismo, afirma que “há clínicas de aborto que são slot machines de ganhar dinheiro”….mas onde? Como sabe ela isso? Não sabe com certeza…pois teria a obrigação legal de o denunciar, e até à data, que se saiba, não o fez!
É triste…até parece um joguinho onde se quer ganhar a todo o custo….esclarecer é que não interessa.
O meu comentário, e peço já a compreensão do Nuno e, principalmente, do Miguel, prende-se apenas com uma expressão que infelizmente começa a ser usual em muitos documentos escritos, mas que está incorrecta: Refiro-me a "concerteza", visto que a forma correcta de a escrever é "com certeza". Infelizmente já vi "concerteza" em muitos textos jornalísticos e outros e esse erro acaba por induzir em erro as pessoas que depois, influenciadas, acabam por repetir o erro, talvez por pensarem que é a forma correcta de escrever a expressão.
Não se esqueçam: "Concerteza" não existe.
Tens toda a razão...aliás é curioso que ainda há duas semanas discutimos isso aqui no escritório e muitos de nós defendiam a existência da palavra "concerteza"...no entanto, e após a intervenção de uma das administrativas, por sinal professora de Português não colocada, concluímos que se escreve "com certeza".
reconheço que tenho de ter mais cuidado mas como deito para aqui umas postas entre afazeres profissionais, por vezes escapam lapsos destes.
P.S. Vou corrigir o post...