Ninguém é Neutro- JMF
Só ontem tive a oportunidade de ler o livro de José Manuel Fernandes. Estava com poucas dúvidas de que ia encontrar excelentes artigos sobre o pós 11 de Setembro. Aliás, já tinha lido a maior parte dos textos no Público. Só que ler os artigos todos encadeados parece que estamos a ler a história do debate de ideias que aconteceu no pós 11 de Setembro. JMF é um excelente comunicador e parece sempre adivinhar o próximo passo. Ele, mais que ninguém em Portugal, percebeu o teor e o significado da nova ordem internacional, que seria imposta pelos neoconservadores americanos. Ele, melhor que ninguém, soube captar a visão idealista e wilsoniana do Presidente Bush, e antes dos outros, apercebeu-se da Agenda da administração americana. Admito que através dos seus escritos tenho aprendido muito, e foi através dele que comecei a ler Fukuyama, Kagan, Huntington, entre outros. A consciência crítica dele está bem presente, não concorda com tudo, chegando mesmo a ter algumas palavras muito duras em relação ao actual equilíbrio de forças. Contudo, ele percebeu a importância das Democracias Liberais, e que o Homem para manter a liberdade duramente conquistada, terá que voltar a morrer no campo de batalha e o lema de Churchill, "Sangue, Suor e Lágrimas" terá de voltar ao léxico dos políticos. A ilusão da Paz eterna de Kant, não passa disso mesmo, uma alucinação e para continuarmos a viver em liberdade e em democracia teremos que voltar a lutar contra aqueles que combatem os nossos valores. Ainda estamos muito longe do fim da história, talvez nunca chegaremos lá, contudo é preciso continua a lutar pelo processo de democratização do mundo. A inacção não é uma opção. A virtude de JMF foi ter antecipado quase sempre os passos dos EUA na luta incansável contra o terrorismo internacional a analisar o débil papel que a Europa se predispôs a desempenhar neste processo.
Aconselho vivamente a lerem este livro se quiserem perceber as ideias que no pós 11 de Setembro escolheu o seu lado: a democracia e a liberdade, contra a tirania e o terrorismo.
Só ontem tive a oportunidade de ler o livro de José Manuel Fernandes. Estava com poucas dúvidas de que ia encontrar excelentes artigos sobre o pós 11 de Setembro. Aliás, já tinha lido a maior parte dos textos no Público. Só que ler os artigos todos encadeados parece que estamos a ler a história do debate de ideias que aconteceu no pós 11 de Setembro. JMF é um excelente comunicador e parece sempre adivinhar o próximo passo. Ele, mais que ninguém em Portugal, percebeu o teor e o significado da nova ordem internacional, que seria imposta pelos neoconservadores americanos. Ele, melhor que ninguém, soube captar a visão idealista e wilsoniana do Presidente Bush, e antes dos outros, apercebeu-se da Agenda da administração americana. Admito que através dos seus escritos tenho aprendido muito, e foi através dele que comecei a ler Fukuyama, Kagan, Huntington, entre outros. A consciência crítica dele está bem presente, não concorda com tudo, chegando mesmo a ter algumas palavras muito duras em relação ao actual equilíbrio de forças. Contudo, ele percebeu a importância das Democracias Liberais, e que o Homem para manter a liberdade duramente conquistada, terá que voltar a morrer no campo de batalha e o lema de Churchill, "Sangue, Suor e Lágrimas" terá de voltar ao léxico dos políticos. A ilusão da Paz eterna de Kant, não passa disso mesmo, uma alucinação e para continuarmos a viver em liberdade e em democracia teremos que voltar a lutar contra aqueles que combatem os nossos valores. Ainda estamos muito longe do fim da história, talvez nunca chegaremos lá, contudo é preciso continua a lutar pelo processo de democratização do mundo. A inacção não é uma opção. A virtude de JMF foi ter antecipado quase sempre os passos dos EUA na luta incansável contra o terrorismo internacional a analisar o débil papel que a Europa se predispôs a desempenhar neste processo.
Aconselho vivamente a lerem este livro se quiserem perceber as ideias que no pós 11 de Setembro escolheu o seu lado: a democracia e a liberdade, contra a tirania e o terrorismo.
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