Estudos
Não costumo colocar posts introspectivos e pessoais, mas hoje sinto um imenso vazio na alma, que sinto a necessidade absoluta de escrever algo sobre a minha pessoa. Não tenho a habilidade natural que alguns têm de olhar para o umbigo e falar em de si. Eu raramente coloquei aqui assuntos pessoais, e salvo uma ou outra atitude demonstrada, nunca o fiz. A esta hora fico sempre mais perceptível e costumo pensar no que será de mim no futuro. Ainda estudante, apesar de já ter concluído uma Licenciatura em Sociologia pela Universidade do Minho, talvez consciente pelas dificuldades do mercado de trabalho em Portugal, decidi tirar outro curso numa área que sempre me interessou, a Comunicação Social. Portanto, serei uma espécie de sociólogo da comunicação, pelo menos na área de formação. Mas o que retirei dos meus tempos iniciais de estudante foi relativamente pouco, comparado ao que poderia ter subtraído desse tempo, talvez por ter estado demasiado envolvido na política associativa da minha Academia. Cedo decidi enveredar pelo activismo associativo, hoje e tal como na altura, demasiado enfraquecido para ser levado demasiado a sério pela sociedade. Mas estive directamente envolvido, dedicando quase 100 % do meu tempo à Academia, e relegando para segundo plano os estudos, apesar de não ter perdido nenhum ano, sinto evidentemente que a minha formação em Sociologia ficou incompleta. Não me arrependo de ter estado no associativismo, porque as amizades e as experiências que se retiram são suficientemente gratificantes para haver espaço qualquer para mágoa, contudo tenho consciência das perdas. Na minha área de actual estudo, mais uma vez não estou a tempo inteiro, por motivos profissionais, pois tenho de trabalhar alguma coisa para me manter como estudante, sendo certo que tentarei dar o máximo. Mas penso que tomei as decisões correctas, pois não podemos nos ligar somente aos estudos, é importante haver complementaridade com outro tipo de actividades, quer sejam elas desportivas ou associativas, culturais ou académicas. Não acredito que na actual sociedade, um individuo possa triunfar só com as experiências retiradas da educação formal e regulamentar das Universidades.
As Universidade Portuguesas têm de tentar proporcionar aos estudantes uma outra forma de estudar, dando a possibilidade de complementar a formação superior com uma rede de actividades difusas, tentando aliar boas condições pedagógicas formais com diferentes condições informais ideais para o desenvolvimento integral do estudante.
Não costumo colocar posts introspectivos e pessoais, mas hoje sinto um imenso vazio na alma, que sinto a necessidade absoluta de escrever algo sobre a minha pessoa. Não tenho a habilidade natural que alguns têm de olhar para o umbigo e falar em de si. Eu raramente coloquei aqui assuntos pessoais, e salvo uma ou outra atitude demonstrada, nunca o fiz. A esta hora fico sempre mais perceptível e costumo pensar no que será de mim no futuro. Ainda estudante, apesar de já ter concluído uma Licenciatura em Sociologia pela Universidade do Minho, talvez consciente pelas dificuldades do mercado de trabalho em Portugal, decidi tirar outro curso numa área que sempre me interessou, a Comunicação Social. Portanto, serei uma espécie de sociólogo da comunicação, pelo menos na área de formação. Mas o que retirei dos meus tempos iniciais de estudante foi relativamente pouco, comparado ao que poderia ter subtraído desse tempo, talvez por ter estado demasiado envolvido na política associativa da minha Academia. Cedo decidi enveredar pelo activismo associativo, hoje e tal como na altura, demasiado enfraquecido para ser levado demasiado a sério pela sociedade. Mas estive directamente envolvido, dedicando quase 100 % do meu tempo à Academia, e relegando para segundo plano os estudos, apesar de não ter perdido nenhum ano, sinto evidentemente que a minha formação em Sociologia ficou incompleta. Não me arrependo de ter estado no associativismo, porque as amizades e as experiências que se retiram são suficientemente gratificantes para haver espaço qualquer para mágoa, contudo tenho consciência das perdas. Na minha área de actual estudo, mais uma vez não estou a tempo inteiro, por motivos profissionais, pois tenho de trabalhar alguma coisa para me manter como estudante, sendo certo que tentarei dar o máximo. Mas penso que tomei as decisões correctas, pois não podemos nos ligar somente aos estudos, é importante haver complementaridade com outro tipo de actividades, quer sejam elas desportivas ou associativas, culturais ou académicas. Não acredito que na actual sociedade, um individuo possa triunfar só com as experiências retiradas da educação formal e regulamentar das Universidades.
As Universidade Portuguesas têm de tentar proporcionar aos estudantes uma outra forma de estudar, dando a possibilidade de complementar a formação superior com uma rede de actividades difusas, tentando aliar boas condições pedagógicas formais com diferentes condições informais ideais para o desenvolvimento integral do estudante.
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