Irving Kristol
Pode-se dizer que este senhor é o Founding Father dos Neoconservatives, esta corrente poítica americana, que tantos ódios gera, quer na esquerda que na extrema-direita. Irving Kristol, pai do influente William Kristol, escreveu um artigo publicado no site da American Enterprise Institute, um Think Tank americano ligado aos neoconservadores, tentando desmistificar as suas ideias e pensamentos.
Este já é um movimento antigo, que têm membros dos dois partidos tradicionais americanos, agora com especial incidência no Partido Republicano, e é uma espécie de renascimento do movimento conservador americano, combinando posições mais liberais em questões sociais, com posições mais conservadoras noutras matérias, como a importância da família e a religião. Para perceber melhor do que se fala, aconselho toda a esquerda que verborreia contra os neoconservadores a ler este artigo.
Numa época onde as suas ideias estão cada vez mais expostas na política americana, é importante tentar perceber o significado, e não cair em falsos preconceitos... Por exemplo, a maior parte da esquerda europeia pensa que esta corrente de pensamento representa a extrema-direita americana. Nada mais falso, aliás, esta é uma das mais sérias opositoras do movimento. Mesmo dentro do Partido Republicano, a facção que contesta mais a actua posição dos neoconservadores, é próxima da extrema-direita.
Ainda esta semana a SIC Notícias passou um programa da BBC sobre os Neoconservadores, que explorava exageradamente a teoria da conspiração, onde estes representariam um “gang” mafioso de judeus pró sionistas, que tomaram de assalto a Casa Branca para impor a protecção ao Estado de Israel. William Kristol, Eliot Cohen e Richard Perle foram alguns dos entrevistados e apesar dos seus argumentos lógicos e nada extremistas, a visão que se fica depois de ver o modo como foi conduzida a reportagem, é que estes devem ser uns malandros judeus que estão no poder nos EUA. Assim tudo é mais fácil de explicar, deve ser aquela teoria da conspiração judaica, que alguém aqui na Europa há uns 50 anos explorou tão bem.
Pode-se dizer que este senhor é o Founding Father dos Neoconservatives, esta corrente poítica americana, que tantos ódios gera, quer na esquerda que na extrema-direita. Irving Kristol, pai do influente William Kristol, escreveu um artigo publicado no site da American Enterprise Institute, um Think Tank americano ligado aos neoconservadores, tentando desmistificar as suas ideias e pensamentos.
Este já é um movimento antigo, que têm membros dos dois partidos tradicionais americanos, agora com especial incidência no Partido Republicano, e é uma espécie de renascimento do movimento conservador americano, combinando posições mais liberais em questões sociais, com posições mais conservadoras noutras matérias, como a importância da família e a religião. Para perceber melhor do que se fala, aconselho toda a esquerda que verborreia contra os neoconservadores a ler este artigo.
Numa época onde as suas ideias estão cada vez mais expostas na política americana, é importante tentar perceber o significado, e não cair em falsos preconceitos... Por exemplo, a maior parte da esquerda europeia pensa que esta corrente de pensamento representa a extrema-direita americana. Nada mais falso, aliás, esta é uma das mais sérias opositoras do movimento. Mesmo dentro do Partido Republicano, a facção que contesta mais a actua posição dos neoconservadores, é próxima da extrema-direita.
Ainda esta semana a SIC Notícias passou um programa da BBC sobre os Neoconservadores, que explorava exageradamente a teoria da conspiração, onde estes representariam um “gang” mafioso de judeus pró sionistas, que tomaram de assalto a Casa Branca para impor a protecção ao Estado de Israel. William Kristol, Eliot Cohen e Richard Perle foram alguns dos entrevistados e apesar dos seus argumentos lógicos e nada extremistas, a visão que se fica depois de ver o modo como foi conduzida a reportagem, é que estes devem ser uns malandros judeus que estão no poder nos EUA. Assim tudo é mais fácil de explicar, deve ser aquela teoria da conspiração judaica, que alguém aqui na Europa há uns 50 anos explorou tão bem.
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