Terror III
A história humana tem experimentado ao longo da sua vivência demasiados factos inerentes a esta palavra. O século XX foi pródigo neste sentido, os judeus experimentaram o Holocausto, os russos passaram pelo Gulag, os Africanos viveram e ainda vivem guerras étnicas que dilaceraram o Continente, e aqui, bem perto nos Balcãs ainda há menos de 10 anos houve guerras fratricidas que fizeram mais de 500 mil mortos. No inicio do século XXI, na manhã de 11 de Setembro, a Humanidade acordou para um novo terror: o Terrorismo. Diferente dos ataques terroristas da década de 80 e 90, neste novo terrorismo, o objectivo é matar o maior número de pessoas e infligir ao Ocidente o maior prejuízo possível. O extremismo islâmico, que Samuel Huntington tinha alertado em tão brilhante tese, transformou-se na maior ameaça ao modo de vida ocidental. Na década de 90, já tínhamos tido a oportunidade de presenciar um crescimento sustentado desta nova dimensão de terrorismo, sob a égide de uma organização islâmica, cujo ódio ao Ocidente, especialmente aos EUA, tinham vindo a motivar variados ataques aos interesses americanos. Mas na época, mundo decidiu não enfrentar o terror de frente, preferindo utilizar a oratória enviesada para combater este mal. O terror provocado por estes fanáticos tem de ser combatido de frente, não acredito que é com a retórica da esquerda que conseguimos eliminar estas ameaças constantes ao mundo civilizado. A partir de 11 de Setembro, foi impossível não olhar o terror de frente. O Presidente Bush e os seus Aliados declarou guerra ao terrorismo, iniciando assim uma guerra longa e ainda sem fim à vista. A Guerra no Afeganistão serviu para acabar com um regime bárbaro que apoiava declaradamente a Al Qaeda, e depois veio a Guerra do Iraque para terminar com um dos regimes mais brutais que o século XX assistiu.
Samuel Huntington defendeu que haveria um confronto entre a sociedade islâmica e o Ocidente. Eu não partilho completamente desta tese, porque embora pense que a maioria da “rua” islâmica esteja do lado errado, as pessoas o que desejam é ser como nós e ter o nosso estilo de vida. Se os iraquianos pudessem optar entre o nosso estilo de vida e o que viveram durante cerca 30 anos, não tenho dúvidas qual seria a sua opção. Não percebo como continuam a criticar a intervenção americana e inglesa no Iraque. Será que alguém acredita que o povo vivia melhor antes? Será que acreditam mesmo que Sadam Hussein era um governante legítimo para o seu povo? A história não se faz no momento... já se sabia que haveria problemas até se conseguir estabilizar o país. Será que a Alemanha e o Japão em 1945, depois de terem sido ocupadas por forças invasoras ficaram logo estáveis? Será que na época não houve problemas dramáticos para as populações? E como estavam estes países, apenas 10 anos depois? A democracia e a liberdade não se solidificam em 3 ou 6 meses. É preciso criar estabilidade e segurança no país para avançar neste sentido, não pode ser imediatamente. Fico petrificado quanto vejo pessoas que dizem que os EUA deviam abandonar imediatamente o Iraque; será que sabem que isto significaria uma guerra civil? Claro que a obsessão anti americana, que Revel explicou muito bem, está sempre presente nesta análise. O que as pessoas tem de entender é que ninguém esta a salvo deste inimigos da paz e da liberdade. O ataque è sede da ONU na terça-feira prova que eles odeiam todos... Ninguém está livre de ser alvo deles, como se viu com a morte infeliz de Sérgio Viera de Mello. Só uma interrogação, será que estas pessoas que cometeram este crime selvagem, entre outros idênticos, eram as pessoas certas para governarem o Iraque? Mário Soares, Ana Gomes, Francisco Louça e meio mundo ocidental pensam que sim... deveriam estar ainda a governar o Iraque, maltratando o seu próprio povo... Eu e pelo menos boa parte do mundo civilizado estamos satisfeitos com as opções tomadas... apesar da consciência dos perigos e das dificuldades provocadas por esta opção. Mas continuo a acreditar que a história dará razão a Bush e Blair...
A história humana tem experimentado ao longo da sua vivência demasiados factos inerentes a esta palavra. O século XX foi pródigo neste sentido, os judeus experimentaram o Holocausto, os russos passaram pelo Gulag, os Africanos viveram e ainda vivem guerras étnicas que dilaceraram o Continente, e aqui, bem perto nos Balcãs ainda há menos de 10 anos houve guerras fratricidas que fizeram mais de 500 mil mortos. No inicio do século XXI, na manhã de 11 de Setembro, a Humanidade acordou para um novo terror: o Terrorismo. Diferente dos ataques terroristas da década de 80 e 90, neste novo terrorismo, o objectivo é matar o maior número de pessoas e infligir ao Ocidente o maior prejuízo possível. O extremismo islâmico, que Samuel Huntington tinha alertado em tão brilhante tese, transformou-se na maior ameaça ao modo de vida ocidental. Na década de 90, já tínhamos tido a oportunidade de presenciar um crescimento sustentado desta nova dimensão de terrorismo, sob a égide de uma organização islâmica, cujo ódio ao Ocidente, especialmente aos EUA, tinham vindo a motivar variados ataques aos interesses americanos. Mas na época, mundo decidiu não enfrentar o terror de frente, preferindo utilizar a oratória enviesada para combater este mal. O terror provocado por estes fanáticos tem de ser combatido de frente, não acredito que é com a retórica da esquerda que conseguimos eliminar estas ameaças constantes ao mundo civilizado. A partir de 11 de Setembro, foi impossível não olhar o terror de frente. O Presidente Bush e os seus Aliados declarou guerra ao terrorismo, iniciando assim uma guerra longa e ainda sem fim à vista. A Guerra no Afeganistão serviu para acabar com um regime bárbaro que apoiava declaradamente a Al Qaeda, e depois veio a Guerra do Iraque para terminar com um dos regimes mais brutais que o século XX assistiu.
Samuel Huntington defendeu que haveria um confronto entre a sociedade islâmica e o Ocidente. Eu não partilho completamente desta tese, porque embora pense que a maioria da “rua” islâmica esteja do lado errado, as pessoas o que desejam é ser como nós e ter o nosso estilo de vida. Se os iraquianos pudessem optar entre o nosso estilo de vida e o que viveram durante cerca 30 anos, não tenho dúvidas qual seria a sua opção. Não percebo como continuam a criticar a intervenção americana e inglesa no Iraque. Será que alguém acredita que o povo vivia melhor antes? Será que acreditam mesmo que Sadam Hussein era um governante legítimo para o seu povo? A história não se faz no momento... já se sabia que haveria problemas até se conseguir estabilizar o país. Será que a Alemanha e o Japão em 1945, depois de terem sido ocupadas por forças invasoras ficaram logo estáveis? Será que na época não houve problemas dramáticos para as populações? E como estavam estes países, apenas 10 anos depois? A democracia e a liberdade não se solidificam em 3 ou 6 meses. É preciso criar estabilidade e segurança no país para avançar neste sentido, não pode ser imediatamente. Fico petrificado quanto vejo pessoas que dizem que os EUA deviam abandonar imediatamente o Iraque; será que sabem que isto significaria uma guerra civil? Claro que a obsessão anti americana, que Revel explicou muito bem, está sempre presente nesta análise. O que as pessoas tem de entender é que ninguém esta a salvo deste inimigos da paz e da liberdade. O ataque è sede da ONU na terça-feira prova que eles odeiam todos... Ninguém está livre de ser alvo deles, como se viu com a morte infeliz de Sérgio Viera de Mello. Só uma interrogação, será que estas pessoas que cometeram este crime selvagem, entre outros idênticos, eram as pessoas certas para governarem o Iraque? Mário Soares, Ana Gomes, Francisco Louça e meio mundo ocidental pensam que sim... deveriam estar ainda a governar o Iraque, maltratando o seu próprio povo... Eu e pelo menos boa parte do mundo civilizado estamos satisfeitos com as opções tomadas... apesar da consciência dos perigos e das dificuldades provocadas por esta opção. Mas continuo a acreditar que a história dará razão a Bush e Blair...
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