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Leo Strauss...dados sobre este perigoso "extremista"

Nasceu na Alemanha em 1889 e cresceu no seio de uma familia judia ortodoxa. Cresceu com um forte sentimento de Judaismo, após ter-se apercebido da realidade do seu povo, tendo servido no éxercito alemão na Grande Guerra. Foi companheiro ou amigo de Carl Schmitt, Martin Heidegger e Alexandre Kojève, tendo sido até elogiado por Walter Benjamin, este ideólogo da esquerda melancólica dos anos 20. Em 1934 foi viver para Londres, para fugir às perseguições Nazis, até que em 1937 foi viver para os Estados Unidos, para leccionar na Universidade de Columbia, Nova Iorque. Em 1949, vai definitavamente para a Universidade de Chicago, tendo leccionado em diversas Universiadades até o fim da sua vida, em 1973. Este estudioso da filosofia e da política deixou um enorme património filosófico.
Este mês, na revista "The Public Interest", William Kristol e Steven Lenzner tentam desmistificar as ideias de Strauss, numa época em que a confusão e a ignorância invadem o debate político. Muitas das nossas brilhantes mentes da opinião pública ouvem um nome associado ao extremismo e passam a usá-lo no seu vocabulário. O debate em político em torno da Guerra do Iraque foi em grande parte contagiado por este tipo de juizos de valor, assumindo-se mentiras e meias verdades como factos indesmentíveis. Felizmente houve sempre quem soubesse os demistificar... O Artigo está no site www.thepublicinterest.com

No site www.straussian.net, estão assim definidos os seus principios filosóficos:

(1) A return to treating old books seriously, reading them slowly and with an effort to understand them as their authors did, rather than as History does.
(2) A recognition of the political nature of philosophy, that most philosophers who wrote did so wrote with a political purpose.
(3) A recognition that the greatest thinkers often wrote with both exoteric and esoteric teachings, either out of fear of persecution or a general desire to present their most important teachings to those most receptive to them. This leads to an attempt to discern the esoteric teachings of the great philosophers from the clues they left in thier writings for careful readers to find.
(4) A recognition of the dangers that historicism, relativism, eclecticism, scientism, and nihilism pose to philosophy and to Western culture generally, and an effort to steer philosophy away from these devastating influences through a return to the seminal texts of Western thought.
(5 Careful attention paid to the dialogue throughout the development of Western culture between its two points of departure: Athens and Jerusalem. The recognition that Reason and Revelation, originating from these two points respectively, are the two distinct sources of knowledge in the Western tradition, and can be used neither to support nor refute the other, since neither claims to be based on the other's terms.
(6) A constant examination of the most drastic of philosophic distinctions: that between the Ancients and the Moderns. An attempt to better understand philosophers of every age in relation to this distinction, and to learn everything that we as moderns can learn about ourselves by studying both eras.


Existem muitos seguidores de Leo Strauss, a Straussian Tradition, que conta com nomes conceituados como James W. Ceaser, Francis Fukuyama, Peter Berkowitz, Allan Bloom, Robert Faulkner, William Kristol, Andrew Sullivan e Paul Wolfowitz, só para referir alguns dos muitos nomes que se incluem nesta lista... Serão este senhores todos de extrema direita?


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