O Conflito Eterno?
A constante espiral de violência que grassa Israel e a Palestina parece não ter fim, sendo obviamente uma consequência de todo um século de violência entre judeus e palestinianos.
A implementação de dois estados independentes não foi possível em 1948 e desde então os dois povos têm-se martirizado mutuamente, sem haver aparente fim. Quando em 1993, com os acordos de Oslo, Yitzhak Rabin e Shimon Peres conseguiram assinar a paz com o ex. terrorista Yasser Arafat, parecia que estávamos a assistir a um primeiro passo para finalmente haver paz na Terra Santa. Mas os radicais atacaram no lado israelita e assassinaram barbaramente Rabin, colocando em causa os passos dados até então. Após os governos de Benjamin Netanyahu do Likud e as recusas de Arafat acabar com o terror, em 2000, Ehud Barak ofereceu algo inimaginável a Arafat, que traria a paz: Um estado palestiniano independente, o regresso às fronteiras de 1967, antes da guerra dos Seis Dias, e a divisão de Jerusalém em duas partes, sendo a capital dos dois Estados. Arafat recusou esta generosa oferta, pedindo o impossível: o regresso dos refugiados, mais de três milhões de pessoas que habitam nos diversos campos de refugiados espalhados pela região...Ora, num país que tem cerca de 7 milhões de habitantes, o regresso de três milhões hostis significa a sua destruição… e o problema é exactamente este, Arafat quer a destruição do Estado de Israel e partilha da opinião dos movimentos radicais islâmicos que recusam a existência de Israel.
As recentes evoluções no processo de paz e no Road Map do Quarteto foram exactamente nulas… Arafat não está isento de culpas neste processo, como aliás ningém está… Mas o que me causa indignação é a deferência que a Europa tem para este velho terrorista que tudo têm feito para prejudicar a paz na palestina: a recusa inestimável em combater os extremistas islâmicos, as vantagens políticas que retira do terror causado pelos atentados suicidas e principalmente o papel fundamental que desempenhou no fracasso do anterior Primeiro-ministro Abu Mazen, colocam-no num patamar elevado de responsabilidades da carnificina em que se encontra Israel. A encruzilhada em que se encontra o processo de paz, recorde-se advém da falta de cumprimento do lado palestiniano do cessar-fogo que tinha assinado e principalmente devido à falta de empenhamento político e pessoal do líder da Autoridade Palestiniana.
O terror causado pelos radicais palestinianos deve ser combatido, e Israel não pode abstrair-se de lutar contra quem lhe mata indistintamente crianças, bebés e mulheres, sem nenhum respeito pela vida humana. O ataque selectivo a alvos militares tem sido a resposta encontrada para lutar contra o terrorismo, o que não pode deixar de ser considerado legal e aceitável… Matar um comando terrorista é bem diferente entrar num restaurante e matar indiscriminadamente quem lá estiver.
Obviamente que o lado israelita, principalmente os radicais, são também responsáveis por não terem dados os passos decisivos no caminho da paz. Não me posso esquecer das responsabilidades do actual Primeiro-ministro Sharon na construção dos colonatos, na ocupação ilegal dos territórios e o seu historial de intolerância contra os Palestinianos. Os radicais são os principais inimigos da paz, e não será com Arafat e Sharon que se conseguirá lá chegar. Abu Mazen teria sido um bom prémio Nobel da Paz, mas Arafat não o permitiu… Depois de anos de violência, talvez o povo se canse de tanta guerra e destruição e comece a apostar no lado certo. Em Israel, podemos contar com as eleições para mudar de governo, agora na Palestina, não sei; talvez uma intervenção divina e o problema seja eliminado….
Por enquanto, apenas tenho uma certeza, a paz nunca teve muitas hipóteses, mas quando as houve, o radicalismo tratou de as destruir…
A constante espiral de violência que grassa Israel e a Palestina parece não ter fim, sendo obviamente uma consequência de todo um século de violência entre judeus e palestinianos.
A implementação de dois estados independentes não foi possível em 1948 e desde então os dois povos têm-se martirizado mutuamente, sem haver aparente fim. Quando em 1993, com os acordos de Oslo, Yitzhak Rabin e Shimon Peres conseguiram assinar a paz com o ex. terrorista Yasser Arafat, parecia que estávamos a assistir a um primeiro passo para finalmente haver paz na Terra Santa. Mas os radicais atacaram no lado israelita e assassinaram barbaramente Rabin, colocando em causa os passos dados até então. Após os governos de Benjamin Netanyahu do Likud e as recusas de Arafat acabar com o terror, em 2000, Ehud Barak ofereceu algo inimaginável a Arafat, que traria a paz: Um estado palestiniano independente, o regresso às fronteiras de 1967, antes da guerra dos Seis Dias, e a divisão de Jerusalém em duas partes, sendo a capital dos dois Estados. Arafat recusou esta generosa oferta, pedindo o impossível: o regresso dos refugiados, mais de três milhões de pessoas que habitam nos diversos campos de refugiados espalhados pela região...Ora, num país que tem cerca de 7 milhões de habitantes, o regresso de três milhões hostis significa a sua destruição… e o problema é exactamente este, Arafat quer a destruição do Estado de Israel e partilha da opinião dos movimentos radicais islâmicos que recusam a existência de Israel.
As recentes evoluções no processo de paz e no Road Map do Quarteto foram exactamente nulas… Arafat não está isento de culpas neste processo, como aliás ningém está… Mas o que me causa indignação é a deferência que a Europa tem para este velho terrorista que tudo têm feito para prejudicar a paz na palestina: a recusa inestimável em combater os extremistas islâmicos, as vantagens políticas que retira do terror causado pelos atentados suicidas e principalmente o papel fundamental que desempenhou no fracasso do anterior Primeiro-ministro Abu Mazen, colocam-no num patamar elevado de responsabilidades da carnificina em que se encontra Israel. A encruzilhada em que se encontra o processo de paz, recorde-se advém da falta de cumprimento do lado palestiniano do cessar-fogo que tinha assinado e principalmente devido à falta de empenhamento político e pessoal do líder da Autoridade Palestiniana.
O terror causado pelos radicais palestinianos deve ser combatido, e Israel não pode abstrair-se de lutar contra quem lhe mata indistintamente crianças, bebés e mulheres, sem nenhum respeito pela vida humana. O ataque selectivo a alvos militares tem sido a resposta encontrada para lutar contra o terrorismo, o que não pode deixar de ser considerado legal e aceitável… Matar um comando terrorista é bem diferente entrar num restaurante e matar indiscriminadamente quem lá estiver.
Obviamente que o lado israelita, principalmente os radicais, são também responsáveis por não terem dados os passos decisivos no caminho da paz. Não me posso esquecer das responsabilidades do actual Primeiro-ministro Sharon na construção dos colonatos, na ocupação ilegal dos territórios e o seu historial de intolerância contra os Palestinianos. Os radicais são os principais inimigos da paz, e não será com Arafat e Sharon que se conseguirá lá chegar. Abu Mazen teria sido um bom prémio Nobel da Paz, mas Arafat não o permitiu… Depois de anos de violência, talvez o povo se canse de tanta guerra e destruição e comece a apostar no lado certo. Em Israel, podemos contar com as eleições para mudar de governo, agora na Palestina, não sei; talvez uma intervenção divina e o problema seja eliminado….
Por enquanto, apenas tenho uma certeza, a paz nunca teve muitas hipóteses, mas quando as houve, o radicalismo tratou de as destruir…
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