Robert Kagan
O influente e brilhante académico norte americano radicado na Europa escreve hoje um excelente artigo no Publico, em que fala nas relações Europa- América e nos perigos que enfrentamos
O ataque terrorista em Madrid e as suas repercussões sísmicas nas eleições espanholas da semana passada levaram os Estados Unidos e a Europa para a beira do abismo. Não se pode negar que a Al-Qaeda desferiu um golpe estratégico e não apenas táctico. Matar e aterrorizar pessoas é uma coisa, mas derrubar um governo pró-americano numa nação que era essencial para a aliança da América com a chamada Nova Europa - este é o mais significativo sucesso geopolítico da Al-Qaeda desde o 11 de Setembro de 2001
Se outros públicos europeus decidirem que os espanhóis estão certos, e concluírem que o caminho mais seguro no mundo das relações internacionais é dissociarem-se dos Estados Unidos, então a parceria transatlântica acabou.
A Al-Qaeda tenta dividir a Europa e os Estados Unidos não só no Iraque mas na luta global. Tenta convencer os europeus não só de que o uso da força no Iraque foi errado mas que o uso da força contra o terrorismo em geral é fútil - tal como Prodi argumenta. Estão os europeus preparados para dar à Al-Qaeda condições em troca da promessa de segurança? Surgem pensamentos sobre Munique e 1938.
O influente e brilhante académico norte americano radicado na Europa escreve hoje um excelente artigo no Publico, em que fala nas relações Europa- América e nos perigos que enfrentamos
O ataque terrorista em Madrid e as suas repercussões sísmicas nas eleições espanholas da semana passada levaram os Estados Unidos e a Europa para a beira do abismo. Não se pode negar que a Al-Qaeda desferiu um golpe estratégico e não apenas táctico. Matar e aterrorizar pessoas é uma coisa, mas derrubar um governo pró-americano numa nação que era essencial para a aliança da América com a chamada Nova Europa - este é o mais significativo sucesso geopolítico da Al-Qaeda desde o 11 de Setembro de 2001
Se outros públicos europeus decidirem que os espanhóis estão certos, e concluírem que o caminho mais seguro no mundo das relações internacionais é dissociarem-se dos Estados Unidos, então a parceria transatlântica acabou.
A Al-Qaeda tenta dividir a Europa e os Estados Unidos não só no Iraque mas na luta global. Tenta convencer os europeus não só de que o uso da força no Iraque foi errado mas que o uso da força contra o terrorismo em geral é fútil - tal como Prodi argumenta. Estão os europeus preparados para dar à Al-Qaeda condições em troca da promessa de segurança? Surgem pensamentos sobre Munique e 1938.
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