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Mais 4 anos de Bush



Depois de 4 anos que mudaram o mundo, George W Bush tomou posse para mais um mandato, onde se espera que a revolução política e social, começada em 2001, continue a influenciar a vida de todos os nós. Se o seu primeiro mandato foi essencialmente marcado pelo 11 de Setembro e pela guerra contra o terrorismo, esperamos que nestes próximos 4 anos a luta pela liberdade no mundo seja uma marca decisiva para colocar Bush na história como grande combatente pela liberdade.
Aos críticos e anti americanos, a sua vitória de 5 de Novembro significou um sério revés no seu discurso, pois além de acabar os argumentos da legitimidade democrática, deu a oportunidade a Bush de terminar o que tinha começado. Nunca o seu trabalho poderia ser avaliado se não tivesse o segundo mandato para completar a sua visão.
Bush compreendeu melhor que ninguém que a tirania só pode ser combatida, se for enfrentada de frente e não ter receio de usar a via militar para resolver os problemas. Foi assim no Afeganistão e no Iraque, e vai continuar a ser assim sempre que se justificar. Agora ninguém duvide que a sua abordagem ao Irão poderá ser diferente se o Ocidente conseguir perceber, que terá que trabalhar unido na luta contra o despótico regime. Impedir o Irão de obter a arma nuclear tem de ser objectivo primordial da política externa ocidental.
A reconquista da confiança dos aliados europeus é fundamental para conseguir alcançar o seu projecto político. A aliança transatlântica tem de ganhar um novo ênfase e mostrar a unidade do mundo livre. Ultimamente tivemos sinais desta união com a questão Ucraniana, onde e Europa e os EUA falaram numa só voz. Só assim conseguiremos obter uma paz estável no futuro. Bush sabe que não pode continuar afastado de alguns aliados fundamentais, e penso que neste próximo mandato tentará aproximar-se. Espero é que não se subjugue à França em questões fundamentais que possam surgir, pois sabemos como a velha Europa pensa em relação a determinados assuntos. Mas se for possível resolver os problemas em conjunto, então o mundo estará mais seguro.
O seu discurso de hoje marca essencialmente o que poderá acontecer nos próximos anos. A palavra liberdade, característica essencial dos homens livres será espalhada pelo mundo, a começar no coração da tirania e do despotismo: o Médio Oriente. Não se poderá acabar com os regimes párias sem espalhar a liberdade e a democracia por este pedaço do globo. Por isso, é fundamental resolver dois problemas essenciais desta região. O conflito Israel- Palestina é primordial dentro deste projecto. Eleita que está a nova liderança de Abu Mazen (Um líder eleito num país árabe), é fundamental dotar o seu governo de condições para acabar com o terror e negociar com igualdade, os termos de uma paz duradoura entre dois estados democráticos. Neste momento, o Ocidente está unido na resolução deste problema, e Bush terá que fazer muito por esta causa: terá que se empenhar pessoalmente nesta questão e “obrigar” as partes a entender-se, numa via justa e pacífica. Resolvido o problema Palestiniano, será basilar consolidar um regime democrático no Iraque, o que talvez seja o mais difícil, pois os terroristas escolheram o Iraque para o seu campo de batalha. Neste aspecto, será necessário Bush ganhar o apoio da Europa, principalmente da França e Alemanha, para este duro combate. A liberdade será indispensável para conseguir trazer uma paz duradoura a região e espalhar a democracia por esta região, tão mal tratada pelos sucessivos governos tiranos.
No resto do mundo, os EUA não podem esquecer África, o continente amaldiçoado, onde a pobreza e a miséria reina. A contribuição americana tem sido generosa, através da USAID e de outra agências federais, mas dar dinheiro não chega. Mesmo aqui, a liberdade e a democracia aparecem como a solução mais viável para combater a miséria. Infelizmente, continuamos a ter os regimes corruptos e miseráveis, que roubam ao povo para fazer fortuna pessoal (veja-se o caso do amigo de Durão Barroso, José Eduardo dos Santos). Nesta parte do mundo, sinceramente a única coisa que me vem â mente é a falta de democracia, de resolução nada fácil, mas os EUA terão forçosamente que se empenhar mais, tal como o resto do mundo.
A China, o próximo gigante económico, aparece agora como um país respeitável e honesto, cumpridor dos direitos humanos. Liberdade é o que mais falta neste país, mas o mundo parece ter-se esquecido disto. O levantamento do embargo eminente pela Europa à venda de armas, levanta uma serie de questões. Os EUA estão contra, mas não me parece muito correcto levantar um conflito contra a China. Agora não podemos esquecer o país que é a China e tratá-los como se fossem uma democracia. Sinceramente não tenho opinião sobre a forma como relacionar-se com o gigante chinês, agora espero que os EUA sejam coerentes com a sua filosofia de liberdade.

Se George W Bush conseguir levar a bom termo a sua filosofia de política externa, tenho a certeza que o mundo estará melhor daqui a 4 anos... É isso que esperam os seus apoiantes...

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