Notas de um dia de luto nacional
O Presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, veio a público afirmar o que há muito já se sabia. Vai haver uma pausa no processo de ratificação do Tratado Constitucional Europeu. O Governo português vai mais uma vez atrás da Europa e só vai suspender o referendo quando o directório europeu assim o decidir. Por outro lado, já admitem para o processo, mas apenas se os outros assim o entender. É uma cegueira que até mete pena...
O dia de luto e o funeral do Álvaro Cunhal inundou, como seria de esperar, o dia televisivo. Ouvi frases que mostram claramente o desconhecimento total de quem foi Álvaro Cunhal: Foi um homem que lutou pela liberdade, amigo do povo, que ajudou a melhorar o nível de vida dos portugueses, que foi o maior político da nossa época, sem ele não viveríamos como hoje... Enfim, argumentos de quem desconhece, ou não quer lembrar-se, o estalinista que ele foi toda a vida. Estou mesmo farto desta bajulação a um homem que amava tudo menos a liberdade e a democracia.
Está marcada para sábado, em Lisboa, uma manifestação contra a insegurança, convocada por uma sombria Frente Nacional. Depois dos sinais de insegurança, o racismo e a xenofobia aumentam. Apesar de pensar que não estão criadas as condições para Portugal ter um movimento de extrema-direita que consiga ter algum peso real na sociedade portuguesa. Mas temos que estar atentos e denunciar a tentativa destes selvagens.
O Presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, veio a público afirmar o que há muito já se sabia. Vai haver uma pausa no processo de ratificação do Tratado Constitucional Europeu. O Governo português vai mais uma vez atrás da Europa e só vai suspender o referendo quando o directório europeu assim o decidir. Por outro lado, já admitem para o processo, mas apenas se os outros assim o entender. É uma cegueira que até mete pena...
O dia de luto e o funeral do Álvaro Cunhal inundou, como seria de esperar, o dia televisivo. Ouvi frases que mostram claramente o desconhecimento total de quem foi Álvaro Cunhal: Foi um homem que lutou pela liberdade, amigo do povo, que ajudou a melhorar o nível de vida dos portugueses, que foi o maior político da nossa época, sem ele não viveríamos como hoje... Enfim, argumentos de quem desconhece, ou não quer lembrar-se, o estalinista que ele foi toda a vida. Estou mesmo farto desta bajulação a um homem que amava tudo menos a liberdade e a democracia.
Está marcada para sábado, em Lisboa, uma manifestação contra a insegurança, convocada por uma sombria Frente Nacional. Depois dos sinais de insegurança, o racismo e a xenofobia aumentam. Apesar de pensar que não estão criadas as condições para Portugal ter um movimento de extrema-direita que consiga ter algum peso real na sociedade portuguesa. Mas temos que estar atentos e denunciar a tentativa destes selvagens.
Este poste merece que teça algumas considerações.
Em relação a Álvaro Cunhal, (ou Manuel Tiago ou qualquer outro pseudónimo usado por ele), aconselho a leitura do livro "ACUSO", de Henrique Cerqueira, onde o autor acusa Cunhal e Soares, entre outros, da morte de Humberto Delgado. Algo que nunca se provou. E duvido que alguma vez se prove...
Quero, também, acrescentar, como ícones da democracia, alguns nomes como Manuel Alegre, Mário Soares (o tal que pisou a bandeira nacional - Isto é que é ser patriota - , Vasco Gonçalves, Almeida Santos, Otelo Saraiva de Carvalho, etc, etc.