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A morte de Cunhal... novamente

Parece que toda a gente esqueceu quem foi este homem. As referências lidas e ouvidas na imprensa foram toda elogiosas à tenacidade, à frontalidade, às suas fortes convicções, à coerência, enfim a todo um leque de características que poderiam ser atribuídas a muitos outros ditadores e lunáticos do século XX. A diferença é que Álvaro Cunhal, felizmente, nunca conseguiu chegar ao poder para impor as suas ideias. Se Álvaro Cunhal tivesse sido o timoneiro de Portugal em 1975, de certeza, que alguns dos que hoje o elogiam, não estariam vivos para contar a história. Mas enfim, temos que aturar este nacional porreirismo que o país padece. Felizmente que na blogosfera, respira-se um clima de liberdade inquestionável, que nos permite ler outras opiniões que não as do politicamente correcto. Aqui deixo o meu louvor a todos aqueles que exprimiram o que realmente sentem.

1 Responses to “”

  1. # Anonymous Anónimo

    Parabéns pelo vosso Blog. Mas escusavam de ter escolhido um nome tão pomposo. Chegava anticomumunistaprimario.blogspot.com. Eu já conhecia todo a estiqueta democrática do nosso amigo Gouveia. Desde as intevenções democratizantes no iraque para pôr fim a esse regime dessa sub-espécie dos macacos que são os muçilmanos (sim, porque eles são uns polígamos do piorio, ao contrário do que preconiza o modelo cristão-ocidental e a santa inquisição)desde as democráticas propinas, à democrática assembleia nacional popular. E é por esta última que eu vou começar. Porque a história que os senhores nos querem impingir poderia catalogar-se a história trágico-política (sem plagiar Bernanrdo Gomes de Brito) deste portugal abrutalhado. Porque foi a grandiosa ala liberal de Sá Carneiro e afins que fez derrubar um regime que já estava a cair de podre... Aliás, o compincha José Hermano não contaria uma História melhor. Mas, é evidente, e o funeral da quarta-feira passada demonstrou-o (sim, porque não eram só comunistas que estavam presentes) que a memória colectiva do povo português vai bastante mais além que as vossas enciclopédias selectivas. E Álvaro Cunhal fez aquilo, que os senhores, mais os vossos mentores séniores nunca fizeram. Lutar por um projecto e não andar ao sabor de conveniências. E só de pensar nessas ondas todas, vou parar por aqui que começo a ficar enjoado. Já agora, o Kaúlza, esse sim, era um lutador incansavel pela democracia.  

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