A crise de liderança europeia
Hoje, o DN tem um artigo que refere a crise de lideranças na França, Inglaterra, Itália e Alemanha. Pois bem, é em períodos de crise que se podem levantar lideranças fortes e carismáticas. O problema é que se na França e na Alemanha, o que poderá vir será certamente melhor que o actual e na Inglaterra o estilo não mudará muito, na Itália o cenário poderá ficar ainda mais negro. Mas vamos por partes...
Na França, há muito que Chirac não é a melhor solução para responder aos desafios do século XXI. Em 2007 teremos uma nova liderança, e neste momento, o candidato melhor posicionado, Nicolas Sarkosy é uma lufada de esperança para a actual Europa. As suas ideias são conhecidas, e com ele não teremos a liderança cinzenta e obscura de Chirac.
Na Alemanha, e com eleições marcadas ainda para este ano, as perspectivas não poderiam ser as melhores, com a possível e mais que certa vitória de Angela Merkel.
A candidata da CDU já afirmou que o eixo Franco-alemão deve deixar de tentar dominar a União Europeia e voltar a restabelecer as boas relações com os Estados Unidos.
Na Inglaterra, apesar dos maus ventos que sopram na liderança de Tony Blair, acredito que mesmo que este seja substituído por Gordon Brown, as directivas das suas políticas não se modificarão na substância. Neste momento, Blair é talvez o único dirigente político europeu que ficará na história, e por isso, o seu afastamento será negativo para o mundo.
Na Itália, o possível afastamento de Berlusconi não afectará de modo algum a Europa, pois a sua chefia do governo Italiano nunca passou de uma liderança polémica e demasiado ligado ao poder económico do seu império. O seu substituto, esse sim, poderá contribuir para o afunilamento de uma política errada que tem sido seguida pela actual geração de políticos europeus. Era melhor alguém que não estivesse ligado a este período cinzento da vida política europeia.
Hoje, o DN tem um artigo que refere a crise de lideranças na França, Inglaterra, Itália e Alemanha. Pois bem, é em períodos de crise que se podem levantar lideranças fortes e carismáticas. O problema é que se na França e na Alemanha, o que poderá vir será certamente melhor que o actual e na Inglaterra o estilo não mudará muito, na Itália o cenário poderá ficar ainda mais negro. Mas vamos por partes...
Na França, há muito que Chirac não é a melhor solução para responder aos desafios do século XXI. Em 2007 teremos uma nova liderança, e neste momento, o candidato melhor posicionado, Nicolas Sarkosy é uma lufada de esperança para a actual Europa. As suas ideias são conhecidas, e com ele não teremos a liderança cinzenta e obscura de Chirac.
Na Alemanha, e com eleições marcadas ainda para este ano, as perspectivas não poderiam ser as melhores, com a possível e mais que certa vitória de Angela Merkel.
A candidata da CDU já afirmou que o eixo Franco-alemão deve deixar de tentar dominar a União Europeia e voltar a restabelecer as boas relações com os Estados Unidos.
Na Inglaterra, apesar dos maus ventos que sopram na liderança de Tony Blair, acredito que mesmo que este seja substituído por Gordon Brown, as directivas das suas políticas não se modificarão na substância. Neste momento, Blair é talvez o único dirigente político europeu que ficará na história, e por isso, o seu afastamento será negativo para o mundo.
Na Itália, o possível afastamento de Berlusconi não afectará de modo algum a Europa, pois a sua chefia do governo Italiano nunca passou de uma liderança polémica e demasiado ligado ao poder económico do seu império. O seu substituto, esse sim, poderá contribuir para o afunilamento de uma política errada que tem sido seguida pela actual geração de políticos europeus. Era melhor alguém que não estivesse ligado a este período cinzento da vida política europeia.
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