Referendo: para quê?
Tal como o ex-primeiro-ministro, Aníbal Cavaco Silva, entendo que o referendo sobre o Tratado Constitucional Europeu devia ser adiado.
Desde logo porque a realização simultânea do referendo e eleições autárquicas não beneficiará a discussão europeia. Isso é indiscutível!
Mas também, como refere Cavaco, porque é necessário fazer uma pausa e reflectir. A continuação dos referendos poderá fragilizar ainda mais o projecto da União Europeia.
Com efeito não se percebe a utilidade de um eventual voto em Portugal. Pois se a França e Holanda já votaram não (e com certeza que mais votarão), é óbvio que o Tratado irá sofrer, no mínimo, algumas modificações. Nem que seja para justificar outro referendo nesses países.
Ora, e depois? Faz-se outro referendo em Portugal? Ou presume-se que os Portugueses disseram sim a qualquer Tratado?
Desde logo porque a realização simultânea do referendo e eleições autárquicas não beneficiará a discussão europeia. Isso é indiscutível!
Mas também, como refere Cavaco, porque é necessário fazer uma pausa e reflectir. A continuação dos referendos poderá fragilizar ainda mais o projecto da União Europeia.
Com efeito não se percebe a utilidade de um eventual voto em Portugal. Pois se a França e Holanda já votaram não (e com certeza que mais votarão), é óbvio que o Tratado irá sofrer, no mínimo, algumas modificações. Nem que seja para justificar outro referendo nesses países.
Ora, e depois? Faz-se outro referendo em Portugal? Ou presume-se que os Portugueses disseram sim a qualquer Tratado?
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