Tony Blair
O Primeiro-ministro Britânico é simplesmente o mais brilhante político desta geração. Quem se lembra dos finais dos anos 90, quando a Terceira Via de Anthony Giddens era um dos conceitos políticos mais odiados pela direita, precisamente por ser o caminho da esquerda se modernizar e tomar de assalto o poder, disfarçando as suas diferenças ideológicas e esquecendo os velhos dogmas. Políticos como António Guterres, Gerhard Shroeder ou Tony Blair assumiam uma nova forma de governar, onde as sondagens eram mais importantes que as ideologias, os assessores técnicos foram substituídos pelos assessores de imagem. Lembro-me perfeitamente de ter “vilipendiado” esta nova forma de fazer política, e que tão maus resultados ofereceu a Portugal.
Mas depois ficamos a conhecer o verdadeiro Tony Blair, o político que continuou o legado das reformas liberais de Margaret Tacther, que conduziu o Reino Unido a uma posição mais europeísta, sem no entanto capitular perante o Federalismo. Foi o homem que esteve ao lado da liberdade e da democracia, apoiando os Estados Unidos nas intervenções mais importantes no pós guerra fria, não cedendo à opinião pública, nacional e internacional. Na luta contra o terrorismo, não esteve ao lado daqueles que pensam que se pode negociar com terroristas, cujos objectivos passam pela destruição do nosso modo de vida ocidental. Neste último Conselho Europeu derrotou, com inegável capacidade de negociação, o federalismo europeu, e os Governos que continuam a pensar a União Europeia, como uma forma de estender o domínio da França. Pedem sacrifícios ao Reino Unido, mas continuam a defender esta maldita PAC.
A coerência, a honestidade intelectual, a coragem politica e a visão histórica de Blair têm de ser defendidas e elogiadas. Apesar de não ser do espectro político em que me situo, é talvez aquele político europeu que daqui a 20 anos será uma das minhas referências.
Numa era de líderes cinzentos e sem sentido de história, Tony Blair aparece como um espécie de oásis no meio do deserto. E sinceramente, angustiante é olhar em redor e não ver ninguém…
O Primeiro-ministro Britânico é simplesmente o mais brilhante político desta geração. Quem se lembra dos finais dos anos 90, quando a Terceira Via de Anthony Giddens era um dos conceitos políticos mais odiados pela direita, precisamente por ser o caminho da esquerda se modernizar e tomar de assalto o poder, disfarçando as suas diferenças ideológicas e esquecendo os velhos dogmas. Políticos como António Guterres, Gerhard Shroeder ou Tony Blair assumiam uma nova forma de governar, onde as sondagens eram mais importantes que as ideologias, os assessores técnicos foram substituídos pelos assessores de imagem. Lembro-me perfeitamente de ter “vilipendiado” esta nova forma de fazer política, e que tão maus resultados ofereceu a Portugal.
Mas depois ficamos a conhecer o verdadeiro Tony Blair, o político que continuou o legado das reformas liberais de Margaret Tacther, que conduziu o Reino Unido a uma posição mais europeísta, sem no entanto capitular perante o Federalismo. Foi o homem que esteve ao lado da liberdade e da democracia, apoiando os Estados Unidos nas intervenções mais importantes no pós guerra fria, não cedendo à opinião pública, nacional e internacional. Na luta contra o terrorismo, não esteve ao lado daqueles que pensam que se pode negociar com terroristas, cujos objectivos passam pela destruição do nosso modo de vida ocidental. Neste último Conselho Europeu derrotou, com inegável capacidade de negociação, o federalismo europeu, e os Governos que continuam a pensar a União Europeia, como uma forma de estender o domínio da França. Pedem sacrifícios ao Reino Unido, mas continuam a defender esta maldita PAC.
A coerência, a honestidade intelectual, a coragem politica e a visão histórica de Blair têm de ser defendidas e elogiadas. Apesar de não ser do espectro político em que me situo, é talvez aquele político europeu que daqui a 20 anos será uma das minhas referências.
Numa era de líderes cinzentos e sem sentido de história, Tony Blair aparece como um espécie de oásis no meio do deserto. E sinceramente, angustiante é olhar em redor e não ver ninguém…
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