O Estado da Arte
Paulo Portas esteve bem, apesar de manter alguma previsibilidade ao longo do seu discurso. Elogiou Cavaco Silva mas, não deixou de mandar umas “farpas” à previsibilidade do mandato de Cavaco Silva. Mas parece-me que analisou bem o que poderá ser o papel do futuro do próximo Presidente da República. Gostei especialmente da menção às oposições não democráticas por razões filosóficas. É que às vezes até parece que os partidos da extrema-esquerda são democráticos, mesmo elogiando regimes ditatoriais como os de Cuba ou da Coreia do Norte ou mantendo a defesa de práticas indefensáveis em democracia.
Ainda é cedo para analisar a importância deste espaço de opinião de Paulo Portas. Hoje não fugiu do esperado, mas vamos esperar pelo futuro, esperando que nos traga um Paulo Portas mais activo e empenhado na causa da refundação da direita. E é sempre bom ouvir alguém que concordo com a esmagadora maioria das suas opiniões.
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