O novo Sol...
Comprei hoje, com curiosidade, o novo jornal do Arquitecto Saraiva. Confesso que não fiquei desiludido... Não estava à espera de um grande jornal, e de facto, não foi isso que encontrei. Depois de ver a entrevista dada pelo ex. director do Expresso na RTP1, fiquei com a sensação que este seria um jornal que abordaria as “hard news” de uma forma light, e as “soft news” de uma forma “hard”. E de facto é esta a ideia principal do jornal. A parte de política e de internacional, as partes que normalmente mais me interessam num jornal, são aborrecidas, simplistas e com pouca substância. Não têm artigos de fundo, repletos de informação. São textos curtos, incisivos e pouco interessantes. Em relação à parte da opinião, outra desilusão. Marcelo Rebelo de Sousa tem uma espécie de diário em formato de blog. Miguel Portas, uma coluna discreta, Margarida Rebelo de Pinto descarrega as suas normais inutilidades, entre outros. O melhor deste "Sol", quanto a mim, é o artigo de Paulo Portas sobre cinema, e em especial, o filme de Sofia Coppola, "Marie Antoinette".
Comprei hoje, com curiosidade, o novo jornal do Arquitecto Saraiva. Confesso que não fiquei desiludido... Não estava à espera de um grande jornal, e de facto, não foi isso que encontrei. Depois de ver a entrevista dada pelo ex. director do Expresso na RTP1, fiquei com a sensação que este seria um jornal que abordaria as “hard news” de uma forma light, e as “soft news” de uma forma “hard”. E de facto é esta a ideia principal do jornal. A parte de política e de internacional, as partes que normalmente mais me interessam num jornal, são aborrecidas, simplistas e com pouca substância. Não têm artigos de fundo, repletos de informação. São textos curtos, incisivos e pouco interessantes. Em relação à parte da opinião, outra desilusão. Marcelo Rebelo de Sousa tem uma espécie de diário em formato de blog. Miguel Portas, uma coluna discreta, Margarida Rebelo de Pinto descarrega as suas normais inutilidades, entre outros. O melhor deste "Sol", quanto a mim, é o artigo de Paulo Portas sobre cinema, e em especial, o filme de Sofia Coppola, "Marie Antoinette".
Mas... um jornal não se pode avaliar num número. Apesar de o considerar demasiado "leve" no conteúdo, pode ser que se transforme num jornal de referência no jornalismo português.
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