política à portuguesa
0 Comments Published by Nuno Gouveia on segunda-feira, fevereiro 19, 2007 at 13:30.PSD à deriva
A semana passada foi particularmente má para o PSD. Na questão do referendo ao aborto, Marques Mendes foi inapto na sua posição, mostrando demasiada ambiguidade e ineficácia política. Na questão da CM de Lisboa, fez o mínimo possível, não tendo capacidade para estancar a crise política na maior autarquia do país. Acabou a semana com o anúncio do abandono de José Miguel Júdice da militância do PSD.
Para onde caminha este PSD? Ultrapassado pelo ímpeto reformista do governo, dilacerado por uma oposição interna medíocre, o PSD é neste momento um partido sem rumo.
Com os militantes descrentes neste partido que não causa entusiasmo a ninguém, é necessário começar a pensar em alternativas políticas internas. Não bastará substituir Marques Mendes por outro líder, mantendo-se os mesmos de sempre a mandar no partido. Não se pode pensar em colocar Luís Filipe Menezes na liderança, pois isso apenas iria afastar ainda mais o PSD da sociedade portuguesa. Onde estão as alternativas credíveis? Onde estão as políticas diferentes?
A grande dúvida é saber se existe gente dentro do PSD capaz de alterar substancialmente o rumo do partido. Durante anos, o partido viveu num marasmo causado pela cultura que se instalou dentro do PSD. Um partido de aparelho, sem capacidade de suscitar um verdadeiro debate de ideias para o país. Cavaco Silva retirou capacidade ideológica ao partido, e os líderes que lhe sucederam, Nogueira, Marcelo, Durão, Santana e Mendes apenas continuaram a liderar um partido sem capacidade de se constituir como uma alternativa ideológica ao bloco central de interesses que governa o país. Chegou ao poder através de Durão apenas devido à fuga de Guterres.
O que o PSD precisa é de um Nicolas Sarkosy, capaz de afastar os fantasmas do cavaquismo, tal como Sarkosy está a fazer com o gaulismo, modernizando o PSD e dando-lhe substância política e ideológica. Portugal precisa de um partido de centro direita, moderno e eficaz, capaz de se transformar numa alternativa a este governo, que, ajudado por uma comunicação extremamente eficaz, parece ser a única solução de governo. É possível governar Portugal de uma outra forma, com gente nova, com políticas verdadeiramente liberais, afastando o estado da economia. Um partido capaz de criar roturas, capaz de reformar e capaz de liderar o novo Portugal do Século XXI. É isto que o PSD tem de ser capaz. Com uma nova liderança e com novas políticas.
Certamente haverá muita gente com qualidade disponível para se empenhar neste novo PSD. Portugal não é um país de pensamento único, e há muita gente descontente com o rumo que o governo está a incutir ao país. Apenas precisa de um clique para despertar. Apenas isso.
Para onde caminha este PSD? Ultrapassado pelo ímpeto reformista do governo, dilacerado por uma oposição interna medíocre, o PSD é neste momento um partido sem rumo.
Com os militantes descrentes neste partido que não causa entusiasmo a ninguém, é necessário começar a pensar em alternativas políticas internas. Não bastará substituir Marques Mendes por outro líder, mantendo-se os mesmos de sempre a mandar no partido. Não se pode pensar em colocar Luís Filipe Menezes na liderança, pois isso apenas iria afastar ainda mais o PSD da sociedade portuguesa. Onde estão as alternativas credíveis? Onde estão as políticas diferentes?
A grande dúvida é saber se existe gente dentro do PSD capaz de alterar substancialmente o rumo do partido. Durante anos, o partido viveu num marasmo causado pela cultura que se instalou dentro do PSD. Um partido de aparelho, sem capacidade de suscitar um verdadeiro debate de ideias para o país. Cavaco Silva retirou capacidade ideológica ao partido, e os líderes que lhe sucederam, Nogueira, Marcelo, Durão, Santana e Mendes apenas continuaram a liderar um partido sem capacidade de se constituir como uma alternativa ideológica ao bloco central de interesses que governa o país. Chegou ao poder através de Durão apenas devido à fuga de Guterres.
O que o PSD precisa é de um Nicolas Sarkosy, capaz de afastar os fantasmas do cavaquismo, tal como Sarkosy está a fazer com o gaulismo, modernizando o PSD e dando-lhe substância política e ideológica. Portugal precisa de um partido de centro direita, moderno e eficaz, capaz de se transformar numa alternativa a este governo, que, ajudado por uma comunicação extremamente eficaz, parece ser a única solução de governo. É possível governar Portugal de uma outra forma, com gente nova, com políticas verdadeiramente liberais, afastando o estado da economia. Um partido capaz de criar roturas, capaz de reformar e capaz de liderar o novo Portugal do Século XXI. É isto que o PSD tem de ser capaz. Com uma nova liderança e com novas políticas.
Certamente haverá muita gente com qualidade disponível para se empenhar neste novo PSD. Portugal não é um país de pensamento único, e há muita gente descontente com o rumo que o governo está a incutir ao país. Apenas precisa de um clique para despertar. Apenas isso.
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