política à portuguesa
1 Comments Published by Nuno Gouveia on quarta-feira, fevereiro 14, 2007 at 14:23.
A nova direita
Esta nova direita, que a esquerda gosta de elogiar, está a ganhar expressão na comunicação social pela voz da esquerda. A nova direita, liberal pois claro, surge como uma das vencedoras do referendo sobre o Aborto. Eu não sei bem quem é esta nova direita, que eles elogiam... Falam no CAA, no Vasco Rato, na Helena Matos, nos deputados do PSD que votaram no SIM, etc. Sem querer menosprezar estes e outros ilustres da direita portuguesa que votaram SIM, não me parece que o futuro da direita em Portugal esteja na aproximação à esquerda nos valores sociais. Continuo a achar que, apesar de ter havido uma divergência esquerda/direita na questão do referendo, isto não foi uma questão meramente ideológica. Conheço pessoas de direita que votaram SIM, no entanto nada têm a ver com a esquerda nos valores sociais. A questão do aborto era uma questão de consciência individual, e que mais que a ideologia, contou a perspectiva individual de cada um.
A nova direita portuguesa passará muito mais pela ala "portista" do CDS e pelo regresso de Paulo Portas à liderança do partido. Há excelentes valores nesta direita, na qual destaco PPM, que aprendi a respeitar pelas suas posições na blogosfera e pelos projectos editoriais que tem desenvolvido. Num país massacrado pelo politicamente correcto da esquerda, é importante que surja alguém capaz de aglutinar esforços de pessoas, nem sempre de convicções idênticas, mas que mostram que nem tudo é de esquerda em Portugal. Mostram que as pessoas de direita também sabem pensar, apesar da dificuldade de se mostrar livre de preconceitos desde os tempos da ditadura. Espero com ansiedade o anúncio de Portas na próxima semana. Sabemos que o seu regresso significará também o regresso do combate ideológico à arena política.
Em relação ao meu partido, o PSD, sinceramente não sei o que será no futuro. Um partido dilacerado, destruído de valores, de ideias, sem liderança e sem rumo. A oposição que existe é fraca, populista e sem consequência. Se algo não mudar profundamente, estará largos anos na oposição, chegando ao poder pelo desgaste do Partido Socialista. Gostava que o PSD conquistasse o poder e não o ganhasse pela falta de comparência do outro lado. O PSD, que está a fazer um processo de revisão do programa do partido, deveria assumir-se claramente no espectro do centro direita, sem constrangimentos. O 25 de Abril foi há mais de 30 anos...
Pela primeira vez em muitos anos começo a sentir-me cada vez mais afastado do meu partido. Sou militante desde os 18 anos, mas sinto-me desiludido com o rumo que toma. Para isso, Marques Mendes e Luís Filipe Menezes muito têm contribuído.
Aguardo com expectativa novos desenvolvimentos na minha área política...
A nova direita portuguesa passará muito mais pela ala "portista" do CDS e pelo regresso de Paulo Portas à liderança do partido. Há excelentes valores nesta direita, na qual destaco PPM, que aprendi a respeitar pelas suas posições na blogosfera e pelos projectos editoriais que tem desenvolvido. Num país massacrado pelo politicamente correcto da esquerda, é importante que surja alguém capaz de aglutinar esforços de pessoas, nem sempre de convicções idênticas, mas que mostram que nem tudo é de esquerda em Portugal. Mostram que as pessoas de direita também sabem pensar, apesar da dificuldade de se mostrar livre de preconceitos desde os tempos da ditadura. Espero com ansiedade o anúncio de Portas na próxima semana. Sabemos que o seu regresso significará também o regresso do combate ideológico à arena política.
Em relação ao meu partido, o PSD, sinceramente não sei o que será no futuro. Um partido dilacerado, destruído de valores, de ideias, sem liderança e sem rumo. A oposição que existe é fraca, populista e sem consequência. Se algo não mudar profundamente, estará largos anos na oposição, chegando ao poder pelo desgaste do Partido Socialista. Gostava que o PSD conquistasse o poder e não o ganhasse pela falta de comparência do outro lado. O PSD, que está a fazer um processo de revisão do programa do partido, deveria assumir-se claramente no espectro do centro direita, sem constrangimentos. O 25 de Abril foi há mais de 30 anos...
Pela primeira vez em muitos anos começo a sentir-me cada vez mais afastado do meu partido. Sou militante desde os 18 anos, mas sinto-me desiludido com o rumo que toma. Para isso, Marques Mendes e Luís Filipe Menezes muito têm contribuído.
Aguardo com expectativa novos desenvolvimentos na minha área política...
Infelizmente com Marques Mendes, Luís Filipe Menezes e outros que tais, parece-me que devemos mais pensar em estagnação (para não falar em retrocesso) do que em desenvolvimento.
Eu estou há mais de 1 ano para me inscrever como militante do PSD e ainda não o fiz porque, como tu e, acredito, outros sociais-democratas, estou desiludido com o rumo que o partido está a levar.