O espectáculo de hoje foi ridículo e deprimente, mas não deixa de ser metáfora do país. Esta ânsia de festejar antes do tempo, paradigma de uma sociedade de gente fútil, farta de tudo sem esforço nenhum, habituada ao sistemático premiar da mandriice e da indolência, desabituada de prestar contas e profundamente crente num Estado capaz de resolver todas as (ir)responsabilidades individuais, é o sintoma mais evidente da doença grave que se abateu sobre Portugal.
Aproveito para dar os parabéns pelo novo grafismo.
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Obrigado pela referência.
Abraço,
PM