Adesão popular à União Europeia
Apesar de ser completamente favorável ao espírito da União Europeia, não gosto de passar cheques em branco. Os últimos passos da construção europeia, têm sido quase sempre nas costas do eleitorado. Foi assim com o tratado de Maastricht e foi assim no caso da introdução do Euro. Estas decisões que acarretam um imenso significado para a vida dos cidadãos, não têm conseguido mobilizar as pessoas, parecendo que são acordos de cavalheiros, que adoptam medidas que mexem com as estruturas dos diferentes países, sem ouvirem ninguém. Os últimos referendos relativos à União Económica e Monetária deram um rotundo não e na Irlanda tinha sido reprovado o Tratado de Nice. Agora surge este não da Suécia. Os responsáveis políticos precisam de reflectir o porquê do crescimento do cepticismo que cresce nas opiniões públicas. É fundamental explicar às pessoas o que se está a construir, elucidar o porquê das medidas e enunciar as vantagens para as populações.
No futuro, é importante envolver as pessoas nas decisões, realizar referendos e consultas públicas; não podemos continuar aprofundar a integração, com as costas voltadas para as pessoas. Tomando o exemplo de Portugal; nunca as pessoas foram consultadas para nada, apesar de termos uma opinião pública esmagadoramente a favor, era importante fazer um referendo, pois estes envolvem sempre campanhas e debates, que poderiam servir para dar mais informação às pessoas. Espero que em relação à Constituição Europeia haja um referendo em Portugal, para sabermos o que as pessoas pensam. Claro que irá surgir muito aproveitamento político deste referendo, mas pelo menos as pessoas irão ouvir falar e discutir a União Europeia.
Por outro lado, temos de destacar a enorme adesão popular dos novos países que vão entrar, pois os referendos têm dado vitórias esmagadoras ao Sim, como ainda hoje aconteceu na Estónia. Sem dúvida que esta adesão popular externa contrasta com a descrença crescente das pessoas dos países membros da União Europeia.
Apesar de ser completamente favorável ao espírito da União Europeia, não gosto de passar cheques em branco. Os últimos passos da construção europeia, têm sido quase sempre nas costas do eleitorado. Foi assim com o tratado de Maastricht e foi assim no caso da introdução do Euro. Estas decisões que acarretam um imenso significado para a vida dos cidadãos, não têm conseguido mobilizar as pessoas, parecendo que são acordos de cavalheiros, que adoptam medidas que mexem com as estruturas dos diferentes países, sem ouvirem ninguém. Os últimos referendos relativos à União Económica e Monetária deram um rotundo não e na Irlanda tinha sido reprovado o Tratado de Nice. Agora surge este não da Suécia. Os responsáveis políticos precisam de reflectir o porquê do crescimento do cepticismo que cresce nas opiniões públicas. É fundamental explicar às pessoas o que se está a construir, elucidar o porquê das medidas e enunciar as vantagens para as populações.
No futuro, é importante envolver as pessoas nas decisões, realizar referendos e consultas públicas; não podemos continuar aprofundar a integração, com as costas voltadas para as pessoas. Tomando o exemplo de Portugal; nunca as pessoas foram consultadas para nada, apesar de termos uma opinião pública esmagadoramente a favor, era importante fazer um referendo, pois estes envolvem sempre campanhas e debates, que poderiam servir para dar mais informação às pessoas. Espero que em relação à Constituição Europeia haja um referendo em Portugal, para sabermos o que as pessoas pensam. Claro que irá surgir muito aproveitamento político deste referendo, mas pelo menos as pessoas irão ouvir falar e discutir a União Europeia.
Por outro lado, temos de destacar a enorme adesão popular dos novos países que vão entrar, pois os referendos têm dado vitórias esmagadoras ao Sim, como ainda hoje aconteceu na Estónia. Sem dúvida que esta adesão popular externa contrasta com a descrença crescente das pessoas dos países membros da União Europeia.
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