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José Goulão

Não percebo porque a TSF chama apresenta este senhor de "especialista" do Médio Oriente, dando a sensação que é um entendido neutral da matéria.
A palavra especialista vem descrita no Dicionário Universal como pessoa que se ocupa exclusivamente de um ramo particular de uma ciência, de uma arte, perito. etc.;
A palavra dele, como especialista, é encarada como uma autoridade do Médio Oriente, portanto ele seria porta-voz de uma visão correcta do Médio Oriente.

Mas ele é tudo menos isso, é meramente um porta-voz de uma corrente que encara Israel como parte única responsável pela carnificina e os Estados Unidos como co responsáveis da desgraça. Arafat e os grupos terroristas não passam de vítimas desta situação

Esta visão que a TSF passa todos os dias é demasiado desprestigiante para a rádio, pois a parcialidade das suas palavras é incontestável. Hoje, mais uma vez, fiquei surpreendido com os comentários deste "especialista". Segundo ele, o Hamas mais não fez que dar o jeito aos israelitas em ter quebrado o cessar fogo, os Estados Unidos foram os grandes responsáveis pelo falhanço de Abu Mazen, e o Roteiro de Paz nunca teve hipótese, pois os EUA não tiveram interesse em implementá-lo. Entre uma série de barbaridades que ele afirmou, estas foram aquelas que mais retive na minha memória.

Seria saudável para a TSF passar a apresentá-lo como o porta-voz dos interesses palestinianos radicais em Portugal e não como especialista dos assuntos no Médio Oriente. É que a palavra especialista tem algum significado. Se a TSF quiser continuar com este tipo de especialistas, poderia convidar Miguel Portas para especialista em política governativa.

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