Estruturas partidárias
Um dos grandes males da democracia está no modo de organização e funcionamento das estruturas partidárias. São autênticas agências de emprego para quem não consegue fazer outra coisa.
De facto, e contra mim falo pois pertenço a uma estrutura dessas, é muito difícil encontrar alguém com valor nas estruturas de base dos partidos, isto é, as concelhias ou distritais. O modo de eleição dos seus órgãos está claramente viciado, e as fraudes eleitorais (desde votantes fictícios a cadernos eleitorais viciados, e até o pagamento de quotas, sem as quais não se pode votar, efectuado pelos candidatos) são uma constante.
Nestas estruturas não ganha quem apresenta mais e melhores ideias, ganha quem arregimenta mais votos, ou melhor, quem arranja umas carrinhas para ir buscar a casa os militantes que fez inscrever para apenas votarem nele.
O resultado é óbvio, os líderes concelhios e distritais vão aos congressos dos partidos e escolhem o líder nacional conforme as suas conveniências. Um lugar de deputado dá muito jeito, quiçá se consegue chegar a Secretário de Estado ou até mesmo Ministro.
É por estas coisas que a democracia está em crise. O mal vem das bases da própria democracia, os Partidos.
Um dos grandes males da democracia está no modo de organização e funcionamento das estruturas partidárias. São autênticas agências de emprego para quem não consegue fazer outra coisa.
De facto, e contra mim falo pois pertenço a uma estrutura dessas, é muito difícil encontrar alguém com valor nas estruturas de base dos partidos, isto é, as concelhias ou distritais. O modo de eleição dos seus órgãos está claramente viciado, e as fraudes eleitorais (desde votantes fictícios a cadernos eleitorais viciados, e até o pagamento de quotas, sem as quais não se pode votar, efectuado pelos candidatos) são uma constante.
Nestas estruturas não ganha quem apresenta mais e melhores ideias, ganha quem arregimenta mais votos, ou melhor, quem arranja umas carrinhas para ir buscar a casa os militantes que fez inscrever para apenas votarem nele.
O resultado é óbvio, os líderes concelhios e distritais vão aos congressos dos partidos e escolhem o líder nacional conforme as suas conveniências. Um lugar de deputado dá muito jeito, quiçá se consegue chegar a Secretário de Estado ou até mesmo Ministro.
É por estas coisas que a democracia está em crise. O mal vem das bases da própria democracia, os Partidos.
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