Freitas do Amaral..
A verdade é que a entrevista de Freitas mexeu com muita coisa, mas há certos aspectos que não devem passar em claro, senão vejamos:
Questionado sobre se o facto de pertencer ao governo, colocava-o de parte para Belém, Freitas responde: “Eu acho que uma coisa não tem a ver com a outra”, e mais “acho que não devo ser o único cidadão português a falar antes daqueles que se sabe que estão pessoalmente muito interessados em ser candidatos presidenciais”
- Freitas acha que só os outros é que estão interessados. Ele está num patamar acima, ele não quer ser candidato. Por outro lado, ele pensa que é normal entrar para um Governo e sair passado seis meses. É disto que o país precisa: de ministros que abandonem o barco rapidamente e utilizem o seu cargo para outros voos.
“Não fiz diligências, não fiz iniciativas, não publiquei autobiografias, não convoquei jornalistas para conversar sobre o assunto, não fiz contactos com independentes, não me reuni com antigos governadores civis, não fiz rigorosamente nada“
- Freitas não fez nada disto para ser candidato. Fez muito mais do que isto, até mudar de lado do espectro político português.
“Never say Never”
- Fica sempre bem uma frase à Bond
Quando lhe lembram o facto de João Soares (logo Mário Soares) falar do nome dele como um bom candidato contra Cavaco Silva, ele “sinto-me naturalmente lisonjeado, porque isso significa uma coisa que eu acho positiva que um centrista tenha granjeado significativas formas de respeito em áreas onde há 10 ou 20 anos atrás as não tinha”
- Será que ele ainda se considera um centrista? Será que um político com as suas companhias pode-se considerar do centro, quando todos sabemos que isso não é verdade?
Sobre o perigo e Cavaco Silva ser Presidente da República e colocar em risco a estabilidade política e a estabilidade desta legislatura: “porque se trata de uma pessoa de uma área política muito diferente, que faz as suas declarações públicas sempre em função dos pontos de vista da área política em que se situa, sem qualquer abrangência relativamente ao resto da sociedade portuguesa, e portanto é natural que não fosse propriamente um amigo do Governo PS“
- Como é possível descer tão baixo. Daqui a pouco vão começar as baboseiras anti fascistas e Freitas ainda vai com eles no seu caminho. Cavaco Silva sempre foi um defensor acérrimo da estabilidade política. Agora ele pode seguir a linha errática de Sampaio, que a esquerda tanto agradece, e demitir um governo com maioria parlamentar, mas que não tenha apoio popular. Depois de Sampaio, ninguém está livre disso.
A verdade é que a entrevista de Freitas mexeu com muita coisa, mas há certos aspectos que não devem passar em claro, senão vejamos:
Questionado sobre se o facto de pertencer ao governo, colocava-o de parte para Belém, Freitas responde: “Eu acho que uma coisa não tem a ver com a outra”, e mais “acho que não devo ser o único cidadão português a falar antes daqueles que se sabe que estão pessoalmente muito interessados em ser candidatos presidenciais”
- Freitas acha que só os outros é que estão interessados. Ele está num patamar acima, ele não quer ser candidato. Por outro lado, ele pensa que é normal entrar para um Governo e sair passado seis meses. É disto que o país precisa: de ministros que abandonem o barco rapidamente e utilizem o seu cargo para outros voos.
“Não fiz diligências, não fiz iniciativas, não publiquei autobiografias, não convoquei jornalistas para conversar sobre o assunto, não fiz contactos com independentes, não me reuni com antigos governadores civis, não fiz rigorosamente nada“
- Freitas não fez nada disto para ser candidato. Fez muito mais do que isto, até mudar de lado do espectro político português.
“Never say Never”
- Fica sempre bem uma frase à Bond
Quando lhe lembram o facto de João Soares (logo Mário Soares) falar do nome dele como um bom candidato contra Cavaco Silva, ele “sinto-me naturalmente lisonjeado, porque isso significa uma coisa que eu acho positiva que um centrista tenha granjeado significativas formas de respeito em áreas onde há 10 ou 20 anos atrás as não tinha”
- Será que ele ainda se considera um centrista? Será que um político com as suas companhias pode-se considerar do centro, quando todos sabemos que isso não é verdade?
Sobre o perigo e Cavaco Silva ser Presidente da República e colocar em risco a estabilidade política e a estabilidade desta legislatura: “porque se trata de uma pessoa de uma área política muito diferente, que faz as suas declarações públicas sempre em função dos pontos de vista da área política em que se situa, sem qualquer abrangência relativamente ao resto da sociedade portuguesa, e portanto é natural que não fosse propriamente um amigo do Governo PS“
- Como é possível descer tão baixo. Daqui a pouco vão começar as baboseiras anti fascistas e Freitas ainda vai com eles no seu caminho. Cavaco Silva sempre foi um defensor acérrimo da estabilidade política. Agora ele pode seguir a linha errática de Sampaio, que a esquerda tanto agradece, e demitir um governo com maioria parlamentar, mas que não tenha apoio popular. Depois de Sampaio, ninguém está livre disso.
Sobre a ausência de candidatos a cinco meses das eleições, “estou a fazer apenas uma reflexão no plano dos princípios do princípio democrático, por um lado, e daquilo que deve ser um grande debate nacional que preceda uma eleição democrática em que os problemas possam ser discutidos, clarificados, as posições definidas, em vez de se passar apenas um cheque em branco a um determinado candidato a salvador da pátria”.
- Freitas gostava de ser ele o salvador da pátria, e de ter as pessoas a respeitá-lo tanto como Cavaco Silva.
Muito mais haveria que dizer sobre esta entrevista de Freitas do Amaral, que afinal é muito mais importante do que se julgaria, depois do que ontem veio na imprensa. Freitas disponibiliza-se para ser o candidato da Esquerda contra Cavaco Silva. Vamos ver se granjeará apoios. Manuel Alegre, outro putativo candidato já veio a público dizer que isso seria um disparate... Vamos ver as cenas dos próximos capítulos.
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