A Candidatura de Soares
Depois das tentativas falhadas de António Guterres, de António Vitorino, o do patético Manuel Alegre, o PS finalmente arranjou um candidato presidencial. A verdade é que esta é uma candidatura da reacção, das velhas ideias, do radicalismo e da demagogia. Soares apresentou-se com os suspeitos do costume, com o aparelho socialista e com a corte que o acompanha há muitos anos.
Depois de tudo o que Soares tinha dito sobre a sua “hipotética” candidatura, neste momento, os argumentos mais lógicos para o contrariar e atacar poderão ser baseados nas suas declarações dos últimos tempos. Em primeiro lugar, tudo o que ele disse no seu 80º aniversário, depois no programa da SIC Noticias “Sociedade Aberta” de Maio e finalmente, nos seus diversos ataques à democracias liberais e ocidentais.
O discurso ideológico que tem mantido nos últimos tempos afastam-no claramente do centro do espectro político e aproximam-no da extrema esquerda. Obviamente nestes próximos meses, vamos assistir a uma reciclagem do que tem defendido, para conquistar o eleitorado que lhe poderá e irá fugir.
Cavaco Silva, continuará a manter o seu rumo, o seu calendário, e vai apresentar-se ao eleitorado como o único candidato nacional, afastado das lides partidárias e concentrado no seu projecto político para Belém. Ao contrário de Soares, Cavaco depois de sair da vida política activa, nunca mais se envolveu com o PSD, nem o tentou controlar . Antes pelo contrário, sempre mostrou independência e até afastamento em relação ao partido de que é membro, como foi o caso da liderança de Santana Lopes. Cavaco Silva sempre pensou mais no país do que no PSD ou na sua área política.
Soares avança agora para impedir que a esquerda tenha uma derrota humilhante, para salvar o PS e para ganhar de novo poder dentro do PS. Por meras razões situacionistas, Soares avança porque Sócrates lhe pediu ( a fazer fé no que ele diz), não porque sentiu-se preparado para ser de novo Presidente da República. Cavaco avança por razões nacionais e patriotas, não porque o líder do PSD lhe lançou um repto.
De um lado temos a candidatura nacional, e do outro temos a candidatura do Partido Socialista. Espero que a falta de som da apresentação de Soares seja um indicador para estas próximas eleições presidenciais.
Depois das tentativas falhadas de António Guterres, de António Vitorino, o do patético Manuel Alegre, o PS finalmente arranjou um candidato presidencial. A verdade é que esta é uma candidatura da reacção, das velhas ideias, do radicalismo e da demagogia. Soares apresentou-se com os suspeitos do costume, com o aparelho socialista e com a corte que o acompanha há muitos anos.
Depois de tudo o que Soares tinha dito sobre a sua “hipotética” candidatura, neste momento, os argumentos mais lógicos para o contrariar e atacar poderão ser baseados nas suas declarações dos últimos tempos. Em primeiro lugar, tudo o que ele disse no seu 80º aniversário, depois no programa da SIC Noticias “Sociedade Aberta” de Maio e finalmente, nos seus diversos ataques à democracias liberais e ocidentais.
O discurso ideológico que tem mantido nos últimos tempos afastam-no claramente do centro do espectro político e aproximam-no da extrema esquerda. Obviamente nestes próximos meses, vamos assistir a uma reciclagem do que tem defendido, para conquistar o eleitorado que lhe poderá e irá fugir.
Cavaco Silva, continuará a manter o seu rumo, o seu calendário, e vai apresentar-se ao eleitorado como o único candidato nacional, afastado das lides partidárias e concentrado no seu projecto político para Belém. Ao contrário de Soares, Cavaco depois de sair da vida política activa, nunca mais se envolveu com o PSD, nem o tentou controlar . Antes pelo contrário, sempre mostrou independência e até afastamento em relação ao partido de que é membro, como foi o caso da liderança de Santana Lopes. Cavaco Silva sempre pensou mais no país do que no PSD ou na sua área política.
Soares avança agora para impedir que a esquerda tenha uma derrota humilhante, para salvar o PS e para ganhar de novo poder dentro do PS. Por meras razões situacionistas, Soares avança porque Sócrates lhe pediu ( a fazer fé no que ele diz), não porque sentiu-se preparado para ser de novo Presidente da República. Cavaco avança por razões nacionais e patriotas, não porque o líder do PSD lhe lançou um repto.
De um lado temos a candidatura nacional, e do outro temos a candidatura do Partido Socialista. Espero que a falta de som da apresentação de Soares seja um indicador para estas próximas eleições presidenciais.
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