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política à portuguesa

O dilema de Santana

Santana Lopes avisou hoje que na direita portuguesa é inevitável que haja cisões. Santana acena com o perigo de uma divisão no PSD e no CDS por haver diferenças enormes no seio dos dois partidos. O que Santana diz não é novo, pois em tempos ameaçou com a criação de um novo partido. Santana sabe que tem pouco espaço para voltar à liderança no PSD. Mas também devia saber que o PSD sempre foi um partido com enormes diferenças ideológicas internas, albergando sociais democratas, liberais e conservadores. As diferentes sensibilidades políticas estão neste momento numa guerra surda no PSD. A capacidade de sobrevivência do partido na sociedade portuguesa sempre foi superior às diferentes guerrilhas internas que fizeram parta da sua história.

«Não gosto de fingimentos, não gosto que as pessoas estejam onde já não se sentem bem, vamos ver quem se sente pior»

Esta frase resume o pensamento do ex Primeiro Ministro. Haverá um combate pelo poder no PSD, e quem perder, deverá sair. A força de um grande partido está na sua diversidade de correntes. Um partido da área do poder tem de saber conviver com as diferenças. Os pequenos partidos é que têm uma ideologia única, um pensamento único e uma só corrente política. O PSD é um grande partido, e se não souber assimilar todos os grupos, então perderá essa grandeza. Santana Lopes parece estar a querer ceder às tentações para sair e criar um partido à sua imagem. Ele apenas que se lembre. Manuel Monteiro fez isso com o desastrado PND.

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