Vitória esmagadora da liberdade
4 Comments Published by Nuno Gouveia on segunda-feira, dezembro 03, 2007 at 16:21.
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A vitória do Não na Venezuela foi a primeira grande derrota de Hugo Chavez e dos seus ditames ditatoriais.
A democracia não abrange apenas eleições justas e democráticas. Pouca gente duvidaria que Chavez tinha vencido as anteriores eleições sem ter cometido fraudes eleitorais. Mas um regime político que dificulta, através do poder do estado, a acção da oposição, que domina os meios de comunicação social, e que “compra” votos com o dinheiro do petróleo, não pode ser considerado um regime democrático na sua plenitude. As eleições são apenas um dos critérios de uma democracia. E na Venezuela, muitas das premissas de uma democracia justa não se cumprem.
Chavez, ao apostar tudo no populismo e radicalismo das suas ideias, foi derrotado nas urnas por uma população que não se rendeu aos impulsos socialistas. Os 50% do Não são um sinal esmagador que os venezuelanos não desejam viver sob o jugo bolivariano, e não pretendem ser uma imitação “petroleira” da injusta e pobre ilha de Cuba. Aguardo, com expectativa, a reacção de Hugo Chavez à derrota de ontem. Certamente, os Estados Unidos, a Espanha e os Fascistas serão considerados os culpados de uma conspiração para o derrotar. Mas ontem, quem venceu, foi a liberdade e a democracia.
Etiquetas: democracia liberdade, socialismo século XXI
Não ao silêncio sempre.
Não ás mordaças.
Não á forma de governas as autarquias com ameaças e com cenários de eleições antecipadas até obter a maioria absoluta
chega de maiorias absolutas, ou só já sabem governar assim?
COM AMEAÇAS
E o preconceito do governo português com SARAMAGO deve-se a quê?
Aqui vai uma pequena lição de finanças que o Professor Arroja também pode aproveitar (que bem precisado está):
Money as Debt