Recebi ontem uma carta de Manuela Ferreira Leite. Além da vacuidade de propostas políticas, outra coisa me chamou a atenção. "Não sou liberal... sou social-democrata", numa alfinetada óbvia a Pedro Passos Coelho. O que ela não entende é que o país precisa de novas políticas e novas caras. Se a solução para derrotar José Sócrates é uma cópia de saias, definitivamente o PSD não vai lá. Pior ainda. O PSD parece estar dividido entra os sociais democratas das elites e o populismo de Santana Lopes. No meio desta encruzilhada, Pedro Passos Coelho está a emergir como o candidato da esperança. Até pode ser que não ganhe. Mas é uma lufada de ar fresco neste PSD envelhecido e caquéctico.
PS: Pacheco Pereira defendeu há muito pouco tempo que a única oposição possível a este PS era ter uma postura liberal. Será que ainda apoia MFL, depois das suas últimas declarações?
PS: Pacheco Pereira defendeu há muito pouco tempo que a única oposição possível a este PS era ter uma postura liberal. Será que ainda apoia MFL, depois das suas últimas declarações?
Etiquetas: liderança do PSD
pensava eu que o autor tinha aprendido alguma coisa com a experiência menezes e desilude-me desta forma? então, não percebeu que o problema do menezes não foi azar? acha que o coelho pode ter algum sucesso, tendo retribuido o apoio da distrital do porto? já está contagiado! depois não diga que não avisei!!
Eu apoio PPC por uma questão de convicção. Até por motivos ideológicos diga-se. O PSD não pode ser um partido de carneiros. Não é pelo Sr. Marco António apoiar alguém (personalidade não simpatizo particularmente) que vou deixar de votar nele. PPC também tem a seu lado Paulo Teixeira Pinto ou Vasco Rato, outros distintos militantes que prezo. Mas acima de tudo, é um voto em consciência e nas ideias que acredito. O PSD deve ser um partido livre, de consciências livres. Não iria apoiar MFL apenas porque tem um conjunto de pessoas a seu lado que respeito e admiro. Mas nunca votaria em alguém que diz que é social-democrata e não liberal. Hoje discute-se pessoas e não ideias. Se as ideias fossem o fundamental, certamente Pacheco Pereira estaria a apoiar PPC. Foi ele que disse há uns meses atrás que a única oposição possível a José Sócrates seria a de cariz liberal. Agora surge a apoiar alguém com uma posição distinta. Haja independência no momento de escolher em quem votar. Muita gente no PSD vai atrás de MFL apenas pela aura da credibilidade, que por só não chega. E já agora? Que queria que PPC fizesse? Recusar apoios de militantes do Partido, sejam eles quem forem? MFL também recusou o apoio de António Preto? Somos um partido livre e cada militante vota em quem desejar.
Quem falou em recusar apoio?
PPC fez negócio com menezes e marco. Os responsáveis da campanha do PPC no distrito do porto são o agostinho branquinho e o virgílio Macedo!!!!!!! E espere pelas próximas novidades. O PPC está apanhado por este mau aparelho.
Não interessa o que PPC pensa e diz. Se ganhar, o aparelho é que vai mandar. O menezes também pensou que podia ser eleito com os votos deles e não ficar a dever-lhes nada. Foi o que se viu. Para esta gente a política é um favor que se paga com outro. O PPC cometeu um erro. Entrou na camorra, já não pode sair.
Caro António Fiúza,
LFM era um homem do aparelho. PPC não o é. Até acredito que possa estar amarrado a essas más companhias que refere. Mas a verdade é que num partido, não se pode recusar apoios. Se os negociou, e se de alguma forma, comprometeu a sua acção futura, logo veremos. Em relação aos candidatos, eu prefiro continuar a apoiar as ideias defendidas por PPC. Mais que as outras candidaturas.