A esquerda de volta ao Partido Democrata
Isto só podem ser boas notícias para o Partido Republicano e para George W Bush. Nas últimas semanas, a favoritismo à nomeação democrata para a Presidência, dos candidatos John Kerry, John Edwards ou Joe Lieberman tem sido colocada em causa devida à ascensão da nova estrela da esquerda americana, o Ex. Governador e até agora desconhecido, Howard Dean. Este democrata, que no início da corrida era um outsider, já é o mais credível possível adversário de Bush nas eleições do próximo ano. Foi o candidato que mais dinheiro conseguiu angariar até agora, e assume-se como o preferido dos activistas do Partido Democrata. A ascensão de uma nova esquerda nos EUA era já previsível, depois da derrota de Al Gore em 2000 (A esquerda mais radical americana acusa o Supremo Tribunal de ter roubado a eleição, apesar de ter sido efectuada uma investigação independente dos média que provou que Bush ganhou mesmo a votação na Florida), e principalmente depois da implementação da Agenda conservadora desta Administração.
Depois da década de 90 dominada pelos "Novos Democratas", a esquerda de Mcgovern e Mondale ter sido afastada do poder, a política conservadora de Bush em muito contribuiu para activar de novo a ala liberal americana.
Em termos económicos, a política fiscal de Bush e as dificuldades económicas que os EUA atravessam, a condução da política externa e a forma como os EUA reagiram ao 11 de Setembro reavivou um pacifismo que tinha estado esquecido nos democratas; a forma como tem sido efectuado o combate ao terrorismo interno, onde existem imensas acusações ao Procurador ultra conservador Jonh Ashcroft de limitar as liberdades e garantias dos cidadãos; a contestação à política ambiental do Presidente, e a falta de tacto para lidar com diferentes sectores sociais dos EUA. Entre outros aspectos, a agenda, que se pode considerar neoconservadora da actual Casa Branca deu um novo estímulo aos liberais e activistas americanos.
A figura que melhor tem encarado este novo espírito é o Ex governador do Vermont, Howard Dean, que se destacou na sua luta incessante contra a Guerra no Iraque, tendo liderado a ala esquerda do Partido Democrata. Apesar das primárias ainda estarem longe, pensa-se que poderá ser este o Homem que irá defrontar Bush nas eleições em 2004. O grande receio de alguns líderes dos Democratas é repetir os resultados das eleições de 1972 e 1984, onde outros candidatos esquerdistas, como George Mcgovern e Walter Mondale, foram esmagados nas urnas pelos Republicanos Nixon e Reagan respectivamente. Os temas de campanha são os mesmos que nas outras alturas, o pacifismo e anti-guerra, a defesa do Welfare State e o ambientalismo, entre outros. Este novo progressismo assustam aqueles que contam em derrotar Bush pelo Centro e ganhando o coração daqueles que oscilam o seu voto mediante as pessoas. Temem acima de tudo que se repita as derrotas estrondosas de outros candidatos da esquerda americana.
Mas ainda falta muito tempo e vai haver oportunidade de discutir este tema muitas mais vezes...
Isto só podem ser boas notícias para o Partido Republicano e para George W Bush. Nas últimas semanas, a favoritismo à nomeação democrata para a Presidência, dos candidatos John Kerry, John Edwards ou Joe Lieberman tem sido colocada em causa devida à ascensão da nova estrela da esquerda americana, o Ex. Governador e até agora desconhecido, Howard Dean. Este democrata, que no início da corrida era um outsider, já é o mais credível possível adversário de Bush nas eleições do próximo ano. Foi o candidato que mais dinheiro conseguiu angariar até agora, e assume-se como o preferido dos activistas do Partido Democrata. A ascensão de uma nova esquerda nos EUA era já previsível, depois da derrota de Al Gore em 2000 (A esquerda mais radical americana acusa o Supremo Tribunal de ter roubado a eleição, apesar de ter sido efectuada uma investigação independente dos média que provou que Bush ganhou mesmo a votação na Florida), e principalmente depois da implementação da Agenda conservadora desta Administração.
Depois da década de 90 dominada pelos "Novos Democratas", a esquerda de Mcgovern e Mondale ter sido afastada do poder, a política conservadora de Bush em muito contribuiu para activar de novo a ala liberal americana.
Em termos económicos, a política fiscal de Bush e as dificuldades económicas que os EUA atravessam, a condução da política externa e a forma como os EUA reagiram ao 11 de Setembro reavivou um pacifismo que tinha estado esquecido nos democratas; a forma como tem sido efectuado o combate ao terrorismo interno, onde existem imensas acusações ao Procurador ultra conservador Jonh Ashcroft de limitar as liberdades e garantias dos cidadãos; a contestação à política ambiental do Presidente, e a falta de tacto para lidar com diferentes sectores sociais dos EUA. Entre outros aspectos, a agenda, que se pode considerar neoconservadora da actual Casa Branca deu um novo estímulo aos liberais e activistas americanos.
A figura que melhor tem encarado este novo espírito é o Ex governador do Vermont, Howard Dean, que se destacou na sua luta incessante contra a Guerra no Iraque, tendo liderado a ala esquerda do Partido Democrata. Apesar das primárias ainda estarem longe, pensa-se que poderá ser este o Homem que irá defrontar Bush nas eleições em 2004. O grande receio de alguns líderes dos Democratas é repetir os resultados das eleições de 1972 e 1984, onde outros candidatos esquerdistas, como George Mcgovern e Walter Mondale, foram esmagados nas urnas pelos Republicanos Nixon e Reagan respectivamente. Os temas de campanha são os mesmos que nas outras alturas, o pacifismo e anti-guerra, a defesa do Welfare State e o ambientalismo, entre outros. Este novo progressismo assustam aqueles que contam em derrotar Bush pelo Centro e ganhando o coração daqueles que oscilam o seu voto mediante as pessoas. Temem acima de tudo que se repita as derrotas estrondosas de outros candidatos da esquerda americana.
Mas ainda falta muito tempo e vai haver oportunidade de discutir este tema muitas mais vezes...
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