Durão Barroso
Há doze meses Durão Barroso foi escolhido para a presidência da Comissão Europeia. Muitos apressaram-se a afirmar que ele estava a fugir à realidade Portuguesa. Mas, pergunto eu, porquê fugir de uma crise nacional e ir enfrentar uma crise europeia?
A resposta é simples. Durão tinha a oportunidade única de ocupar um cargo fulcral da cena comunitária. Um cargo que outros Portugueses sonharam mas não almejaram atingir. Um cargo que poderia, e ainda poderá, trazer importantes benefícios a Portugal. Não se podia desperdiçar esta oportunidade.
No entanto é certo que o seu mandato não têm sido brilhante. De facto a polémica tem acompanhado o nosso ex primeiro – ministro. Desde o início que houve problemas, começando com o “comissário” Italiano (Rocco Buttiglione), não esquecendo o comissário Francês (Jacques Barrot), mas também a questão do orçamento da U.E., e, de um modo geral, a grave crise económica em que a U.E. se encontra.
Apesar de tudo entendo que Durão Barroso ainda tem espaço para recuperar uma imagem que, no meu ponto de vista, já teve melhores dias.
Há doze meses Durão Barroso foi escolhido para a presidência da Comissão Europeia. Muitos apressaram-se a afirmar que ele estava a fugir à realidade Portuguesa. Mas, pergunto eu, porquê fugir de uma crise nacional e ir enfrentar uma crise europeia?
A resposta é simples. Durão tinha a oportunidade única de ocupar um cargo fulcral da cena comunitária. Um cargo que outros Portugueses sonharam mas não almejaram atingir. Um cargo que poderia, e ainda poderá, trazer importantes benefícios a Portugal. Não se podia desperdiçar esta oportunidade.
No entanto é certo que o seu mandato não têm sido brilhante. De facto a polémica tem acompanhado o nosso ex primeiro – ministro. Desde o início que houve problemas, começando com o “comissário” Italiano (Rocco Buttiglione), não esquecendo o comissário Francês (Jacques Barrot), mas também a questão do orçamento da U.E., e, de um modo geral, a grave crise económica em que a U.E. se encontra.
Apesar de tudo entendo que Durão Barroso ainda tem espaço para recuperar uma imagem que, no meu ponto de vista, já teve melhores dias.
Meu caro
Poderias explicar quais os benefícios que resultarão da nomeação de durão barroso para a comissão europeia?
Porque em relação a isso, parece me que cometes com essa afirmação uma estrondosa inconfidência. Penso, e tu também saberás que na essência da construção europeia se consagra que os titulares dos cargos devem manter uma postura de isenção em relação ao seu próprio país. Admitir que pode trazer benefícios é assumir que toda a comissão europeia funciona numa base de competição de favores, e a ideia de cooperação fica definitivamente arredada. Mas pronto, é assim...
É óbvio que o cargo que Durão Baaroso foi ocupar é supra - nacional, logo deve tratar todos os países de forma igual.
No entanto porque razão ficamos contentes quando Freitas foi eleito secretário - geral da ONU? Porque razão queríamos todos que Mário Soares fosse eleito presidente do Parlamento Europeu? Porque razão ficámos satisfeitos com a eleição de Guterres para o cargo de Alto Comissário da ONU?
Não podemos ser tão ingénuos e inocentes!
Correcção:
Freitas foi presidente da A.G. da ONU. Não Secretário - Geral, como era óbvio.
Curioso como imbecis adoradores do estado se degladeiam na discussao de metodos da sua proria subversao, de pequenos espacos de manobra por entre poderes aos quais se submeteram. E a essa estupidez compulsiva chama-se maturidade...