Os Bárbaros e os idiotas úteis
António Ribeiro Ferreira no DN de hoje...
Londres, 7 de Julho. Depois de Nova Iorque, 11 de Setembro, e Madrid, 11 de Março. Mas não só. Depois de anos e anos de ataques terroristas em Israel. É evidente que os bárbaros não ganharam batalha nenhuma ao matarem cobardemente dezenas de inocentes no metro e nas ruas de Londres. A guerra contra o terror e a morte é longa, difícil, dolorosa. Mas a vitória é certa. O mundo acordou para o terrorismo em 2001, quando os bandidos atacaram Nova Iorque e Washington, depois de anos e anos de olhos fechados para a barbárie palestiniana no Médio Oriente, amplamente apoiada e justificada por uma boa parte do chamado Ocidente, com a inevitável Europa à cabeça. O mundo acordou e os Estados Unidos decidiram assumir o comando de uma guerra global contra os bárbaros, sem fronteiras e sem limites, depois de algumas farsas pacifistas no Médio Oriente, cerimónias patéticas na Casa Branca e um Nobel da Paz para o terrorista Yasser Arafat. Primeiro foi o Afeganistão, santuário de terroristas. Depois foi o Iraque, regime terrorista, dirigido por um déspota assassino responsável pela morte de milhões de pessoas. A Europa, o chamado Mundo Ocidental, com raríssimas excepções, tremeu. De medo. E lá vieram para a rua milhares de pacifistas de pacotilha, os herdeiros dos defensores do santuário soviético e da bondade das suas armas nucleares, falar em paz e berrar contra a guerra.No tempo da guerra fria, os pacifistas foram os idiotas úteis dos soviéticos. Agora são os idiotas úteis dos terroristas. Dos que atacaram Nova Iorque, Washington, Bali, Madrid, Londres, Bagdad, Telavive e Jerusalém. E dos que, todos os dias, assassinam cidadãos iraquianos. Os mesmos que os idiotas úteis rotulam de combatentes, resistentes e guerrilheiros. E dos que, em Israel, se fazem explodir em restaurantes, autocarros e discotecas. Os mesmos que os idiotas úteis, com um carinho e um respeito dignos de registo, rotulam de mártires e suicidas. A guerra contra o terrorismo é também a guerra contra estes idiotas úteis que justificam e apoiam os bárbaros na esperança vã de serem poupados pelos terroristas. A guerra contra o terrorismo é também a guerra contra os idiotas úteis que berram contra o reforço das medidas de segurança, a vigilância reforçada e a limitação de direitos e garantias para os bárbaros que assassinam inocentes em todo o mundo. A guerra contra o terrorismo é também a guerra contra os idiotas úteis que berram contra Guantánamo e pedem clemência para os terroristas.Os bárbaros e os idiotas úteis perderam uma batalha. Londres não se vergou à morte e ao medo.
António Ribeiro Ferreira no DN de hoje...
Londres, 7 de Julho. Depois de Nova Iorque, 11 de Setembro, e Madrid, 11 de Março. Mas não só. Depois de anos e anos de ataques terroristas em Israel. É evidente que os bárbaros não ganharam batalha nenhuma ao matarem cobardemente dezenas de inocentes no metro e nas ruas de Londres. A guerra contra o terror e a morte é longa, difícil, dolorosa. Mas a vitória é certa. O mundo acordou para o terrorismo em 2001, quando os bandidos atacaram Nova Iorque e Washington, depois de anos e anos de olhos fechados para a barbárie palestiniana no Médio Oriente, amplamente apoiada e justificada por uma boa parte do chamado Ocidente, com a inevitável Europa à cabeça. O mundo acordou e os Estados Unidos decidiram assumir o comando de uma guerra global contra os bárbaros, sem fronteiras e sem limites, depois de algumas farsas pacifistas no Médio Oriente, cerimónias patéticas na Casa Branca e um Nobel da Paz para o terrorista Yasser Arafat. Primeiro foi o Afeganistão, santuário de terroristas. Depois foi o Iraque, regime terrorista, dirigido por um déspota assassino responsável pela morte de milhões de pessoas. A Europa, o chamado Mundo Ocidental, com raríssimas excepções, tremeu. De medo. E lá vieram para a rua milhares de pacifistas de pacotilha, os herdeiros dos defensores do santuário soviético e da bondade das suas armas nucleares, falar em paz e berrar contra a guerra.No tempo da guerra fria, os pacifistas foram os idiotas úteis dos soviéticos. Agora são os idiotas úteis dos terroristas. Dos que atacaram Nova Iorque, Washington, Bali, Madrid, Londres, Bagdad, Telavive e Jerusalém. E dos que, todos os dias, assassinam cidadãos iraquianos. Os mesmos que os idiotas úteis rotulam de combatentes, resistentes e guerrilheiros. E dos que, em Israel, se fazem explodir em restaurantes, autocarros e discotecas. Os mesmos que os idiotas úteis, com um carinho e um respeito dignos de registo, rotulam de mártires e suicidas. A guerra contra o terrorismo é também a guerra contra estes idiotas úteis que justificam e apoiam os bárbaros na esperança vã de serem poupados pelos terroristas. A guerra contra o terrorismo é também a guerra contra os idiotas úteis que berram contra o reforço das medidas de segurança, a vigilância reforçada e a limitação de direitos e garantias para os bárbaros que assassinam inocentes em todo o mundo. A guerra contra o terrorismo é também a guerra contra os idiotas úteis que berram contra Guantánamo e pedem clemência para os terroristas.Os bárbaros e os idiotas úteis perderam uma batalha. Londres não se vergou à morte e ao medo.
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