Não cuidando de discutir as questões legais ou de natureza constitucional relativamente ao seu direito à manifestação, parece-me que os militares não têm razão nos seus protestos.
Fui oficial do exército durante um par de anos. A servir a pátria me chamaram em 2002 para assessor do Oficial de Justiça do Estado Maior do Exército. O que lá vi, e o que camaradas meus me contam sobre outros aquartelamentos militares, leva-me hoje a olhar com descrédito para a instituição militar. Maioritariamente os militares, e também pessoal civil, são pessoas desmotivadas, que estão meramente preocupadas com o seu tempo de serviço. A maioria das pessoas apenas lá estavam porque “é um emprego seguro” e que ainda permitia usufruir de alguns benefícios.
Ao visitar os diversos quartéis da área de Lisboa permiti-me observar que todos, Oficiais, Sargentos, Praças e até os civis, se arrastam nas suas “pouco claras” funções.
Depois, é claro, existe uma minoria. Uma minoria que têm aspirações na carreira, que pretende participar em missões no estrangeiro (onde se ganha principescamente) ou que pura e simplesmente acredita ainda na instituição militar. Mas não deixa de ser minoria.
É por isso que não consigo apoiar o protesto dos militares.
Fui oficial do exército durante um par de anos. A servir a pátria me chamaram em 2002 para assessor do Oficial de Justiça do Estado Maior do Exército. O que lá vi, e o que camaradas meus me contam sobre outros aquartelamentos militares, leva-me hoje a olhar com descrédito para a instituição militar. Maioritariamente os militares, e também pessoal civil, são pessoas desmotivadas, que estão meramente preocupadas com o seu tempo de serviço. A maioria das pessoas apenas lá estavam porque “é um emprego seguro” e que ainda permitia usufruir de alguns benefícios.
Ao visitar os diversos quartéis da área de Lisboa permiti-me observar que todos, Oficiais, Sargentos, Praças e até os civis, se arrastam nas suas “pouco claras” funções.
Depois, é claro, existe uma minoria. Uma minoria que têm aspirações na carreira, que pretende participar em missões no estrangeiro (onde se ganha principescamente) ou que pura e simplesmente acredita ainda na instituição militar. Mas não deixa de ser minoria.
É por isso que não consigo apoiar o protesto dos militares.
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