Finalmente... a demissão
Começo este post com um sincero desejo que Freitas do Amaral recupere rapidamente da intervenção cirúrgica a que vai ser submetido na próxima segunda feira. Mas não posso deixar de tecer considerações políticas sobre esta demissão neste timing. Numa época onde o futebol ocupa quase totalmente o espaço mediático, é evidente que esta era a melhor altura para o Primeiro-ministro substituir Freitas do Amaral, que tem sido um embaraço para a acção governativa. O ex. líder do CDS nunca esteve adequado às funções que desempenhava no governo, fruto da sua inabilidade para representar Portugal nas mais altas instâncias internacionais. Desde a crise dos Cartoons, a sua deslocação precipitada ao Canadá, as suas declarações sobre a crise de Timor, e muitos mais factos, sempre que falava, criava dificuldades ao governo. Esta remodelação era já esperada há muito tempo. Espera-se que Luís Amado tenha mais "tacto" para gerir o Palácio das Necessidades.
Em relação a Freitas, que recupere da doença que padece, e que tenha uma reforma longa e dourada, de preferência, afastada dos círculos do poder. É preciso saber preservar a memória de um político que desempenhou alguns dos cargos mais importantes nos últimos 30 anos da vida democrática portuguesa. E também é preciso respeitar os seus préstimos oferecidos à causa pública. De preferência, esquecendo esta sua recente passagem pelo Governo de Portugal.
Em relação a Freitas, que recupere da doença que padece, e que tenha uma reforma longa e dourada, de preferência, afastada dos círculos do poder. É preciso saber preservar a memória de um político que desempenhou alguns dos cargos mais importantes nos últimos 30 anos da vida democrática portuguesa. E também é preciso respeitar os seus préstimos oferecidos à causa pública. De preferência, esquecendo esta sua recente passagem pelo Governo de Portugal.
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