política à portuguesa
0 Comments Published by Nuno Gouveia on terça-feira, novembro 14, 2006 at 12:05.
Deviam ser todos como um Rio
A sociedade portuguesa está habituada a políticos que agem a pensar no umbigo e não nos cidadãos. São verdadeiras máquinas políticas que apenas existem para ganhar eleições e manter o poder. Isto é o que interessa à maior parte dos políticos. Depois temos Rui Rio, que age no interesses das populações na generalidade, não olhando para lobbies poderosos, ou para grupos de cidadãos que são importantes para ganhar eleições. Os parasitas da cultura são um destes grupos. São uma forte comunidade, interagem entre eles, e normalmente têm boa imprensa. As pessoas têm empatia por estes grupos, apesar de nunca verem as suas criações "artísticas". Os seus espectáculos estão vazios, ou então, cheio de convidados. O erário público é quem paga para estes subsistirem, e ninguém se importa com isso. A cultura não é um negócio, dizem eles. A cultura tem de receber subsídios estatais para sobreviver. Eu compreendo que num país de floribellas e morangos, é difícil ter cultura de qualidade. Mas o estado não pode enterrar dinheiro em grupos ou espectáculos que não atraem ninguém. Há muitos casos de sucesso, que não sobrevivem devido aos apoios estatais. A Fundação de Serralves, no Porto é um excelente exemplo. Apesar da cooperação estratégica, não depende exclusivamente das entidades estatais.
Rui Rio agiu bem ao cortar com os subsídios camarários a fundo perdido. As organizações culturais têm que se adaptar aos novos tempos. A resposta deve estar na sociedade e não no estado. Se os políticos fossem todos como Rui Rio, teríamos certamente um país mais evoluído, mais rico e mais culto. Infelizmente, os nossos políticos só se interessam por ganhar eleições e manterem-se no poder. É por causa destes valores que temos um país de autarcas dinossauros, com histórias de corrupção e de degradação dos dinheiros públicos.
Rui Rio agiu bem ao cortar com os subsídios camarários a fundo perdido. As organizações culturais têm que se adaptar aos novos tempos. A resposta deve estar na sociedade e não no estado. Se os políticos fossem todos como Rui Rio, teríamos certamente um país mais evoluído, mais rico e mais culto. Infelizmente, os nossos políticos só se interessam por ganhar eleições e manterem-se no poder. É por causa destes valores que temos um país de autarcas dinossauros, com histórias de corrupção e de degradação dos dinheiros públicos.
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