política à portuguesa
1 Comments Published by Nuno Gouveia on sexta-feira, dezembro 22, 2006 at 11:03.
O regresso do que nunca partiu
Este poderia ser o nome de um livro sobre a vida política de Freitas do Amaral. Ao longo de mais de 30 anos, este político sempre se soube manter na vida política, ora utilizando o CDS, o PSD e mais recentemente o PS. Recentemente deu uma entrevista a não descurar uma possibilidade de regressar a um cargo político.
Em 1991 era do CDS, em 2002 apoiou Durão Barroso e em 2004 ingressou num governo socialista. Francisco Louçã já terá confidenciado aos seus próximos que veria com agrado o ingresso de Freitas no seu partido. Desta forma, Freitas conseguiria cometer a proeza de ter viajado da direita à extrema esquerda. Nada que o seu discurso actual não o indique. Admita-se, coerência é uma palavra que não existe no seu vocabulário.
Em 1991 era do CDS, em 2002 apoiou Durão Barroso e em 2004 ingressou num governo socialista. Francisco Louçã já terá confidenciado aos seus próximos que veria com agrado o ingresso de Freitas no seu partido. Desta forma, Freitas conseguiria cometer a proeza de ter viajado da direita à extrema esquerda. Nada que o seu discurso actual não o indique. Admita-se, coerência é uma palavra que não existe no seu vocabulário.
Mais do que não ter coerência, esse senhor está completamente desprovido de ideais. Ele está na política para se servir da política e não para a servir. Nunca vi sede de poder tão evidente.