A desresponsabilização dos professores
Os sindicatos têm sido peças fundamentais para criar imobilismo e estagnação na sociedade portuguesa. Não querendo negar o papel positivo que tenham desempenhado ao longo dos últimos 30 anos de democracia, não posso esquecer também o papel retrógrado e miserabilista de muitas das intervenções dos sindicatos na vida política portuguesa.
A FENPROF, a propósito das provas de aferição aos 4º e 6º anos, "criticou hoje a realização das provas de aferição nos 4º e 6º anos, considerando que a intenção do Ministério da Educação é responsabilizar as escolas e os docentes pelos resultados dos alunos."
Ora, o que o sindicato pretende é que ninguém seja responsabilizado. Se os alunos não apreendem a matéria leccionada nas salas de aula, a culpa terá que morrer solteira. Já estamos habituados a atitudes destas dos sindicatos, que apenas pretendem criar um clima de desresponsabilização na sociedade portuguesa, não criando condições para aumentar a exigência e os padrões de qualidade que o ensino português necessita urgentemente. Ou então, a culpa será sempre da falta de investimento, o que até nem é o caso. Portugal investe demasiado em Educação para os resultados que obtém.
Há anos que andamos a falar do mau estado do ensino em Portugal, mas quando surge alguém com vontade e com políticas para alterar o status quo, surgem sempre os sindicatos a esbater e criar obstáculos aos ventos da mudança. Assim é difícil!
Sobre este tema:
Excelente Post de Gabriel Silva, no Blasfémias
A FENPROF, a propósito das provas de aferição aos 4º e 6º anos, "criticou hoje a realização das provas de aferição nos 4º e 6º anos, considerando que a intenção do Ministério da Educação é responsabilizar as escolas e os docentes pelos resultados dos alunos."
Ora, o que o sindicato pretende é que ninguém seja responsabilizado. Se os alunos não apreendem a matéria leccionada nas salas de aula, a culpa terá que morrer solteira. Já estamos habituados a atitudes destas dos sindicatos, que apenas pretendem criar um clima de desresponsabilização na sociedade portuguesa, não criando condições para aumentar a exigência e os padrões de qualidade que o ensino português necessita urgentemente. Ou então, a culpa será sempre da falta de investimento, o que até nem é o caso. Portugal investe demasiado em Educação para os resultados que obtém.
Há anos que andamos a falar do mau estado do ensino em Portugal, mas quando surge alguém com vontade e com políticas para alterar o status quo, surgem sempre os sindicatos a esbater e criar obstáculos aos ventos da mudança. Assim é difícil!
Sobre este tema:
Excelente Post de Gabriel Silva, no Blasfémias
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