política à portuguesa
0 Comments Published by Nuno Gouveia on segunda-feira, maio 21, 2007 at 13:49.
Claustrofobia política
O discurso de Paulo Rangel, no mês passado nas comemorações do 25 de Abril, está a revelar-se como um sério alerta para o momento que a sociedade portuguesa atravessa. A verdade é que se sente que a liberdade de acção e de pensamento está a ser ameaçada pela forma como o governo tenta controlar a informação e mais grave ainda, como as pessoas se podem exprimir.
O caso da suspensão de um professor no Norte do País pela DREN é um caso sintomático do momento grave que estamos a ultrapassar. Suspender alguém apenas porque teve um comentário negativo em relação ao Sr. Primeiro Ministro é verdadeiramente vergonhoso. Que a senhora directora regional seja uma "girl" nomeada para o cargo, provavelmente sem competência para exercê-lo é uma coisa que, infelizmente, já aprendemos a lidar. Agora tomar atitudes persecutórias em relação a comentários jocosos, que, aliás, são comuns na sociedade livre em que vivemos, é uma atitude ditatorial que não pode ser tolerada em democracia. Aguardo com serenidade o desfecho deste caso, mas tenho receio que se a moda vingar, acabará a liberdade de expressão dentro da função pública. Será que estes senhores querem voltar ao tempo em que os funcionários públicos juravam lealdade ao chefe?
O caso da suspensão de um professor no Norte do País pela DREN é um caso sintomático do momento grave que estamos a ultrapassar. Suspender alguém apenas porque teve um comentário negativo em relação ao Sr. Primeiro Ministro é verdadeiramente vergonhoso. Que a senhora directora regional seja uma "girl" nomeada para o cargo, provavelmente sem competência para exercê-lo é uma coisa que, infelizmente, já aprendemos a lidar. Agora tomar atitudes persecutórias em relação a comentários jocosos, que, aliás, são comuns na sociedade livre em que vivemos, é uma atitude ditatorial que não pode ser tolerada em democracia. Aguardo com serenidade o desfecho deste caso, mas tenho receio que se a moda vingar, acabará a liberdade de expressão dentro da função pública. Será que estes senhores querem voltar ao tempo em que os funcionários públicos juravam lealdade ao chefe?
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