Concordo em absoluto
4 Comments Published by Nuno Gouveia on quarta-feira, janeiro 30, 2008 at 13:31.
Luís Naves, no Corta-Fitas
Houve forte comoção em torno da ideia de controlar a política parlamentar do PSD através de uma agência de comunicação. Alguns políticos desse partido ficaram indignados, mas a divisão que fizeram entre política de ideias e política de plástico não faz sentido, pois a primeira não passa de quimera.
Qualquer eleição num país industrializado (veja-se a campanha nos EUA) é cuidadosamente controlada por spin doctors. Nenhum candidato se atreve a falar aos media sem esse controlo. Aliás, todos os desastres ocorrem em declarações ou gestos instintivos. Há inúmeros exemplos, dos gritos de Howard Dean ao mais recente ataque de Bill Clinton a Obama na Carolina do Sul, erro que pode ter custado a Presidência a Hillary.
Qualquer eleição num país industrializado (veja-se a campanha nos EUA) é cuidadosamente controlada por spin doctors. Nenhum candidato se atreve a falar aos media sem esse controlo. Aliás, todos os desastres ocorrem em declarações ou gestos instintivos. Há inúmeros exemplos, dos gritos de Howard Dean ao mais recente ataque de Bill Clinton a Obama na Carolina do Sul, erro que pode ter custado a Presidência a Hillary.
Etiquetas: blogues, comunicação
agradeço muito a citação
Ora essa...
Abraço
Claro. Não fomos nós, portugueses, que os inventámos. E a poeira que agora paira nos jornais sobre os consultores/agências/spin doctors acabará por assentar. Ainda assim o actual mediatismo é mau para o sector, não porque exista algo obscuro por detrás da comunicação política, mas porque neste momento essa irrealidade existe como percepção.
Caro JD,
Não tenha dúvida. Esta polémica à volta do PSD é prejudicial para os profissionais que trabalham em comunicação política.
Como faz parte do politicamente correcto criticar os profissionais das agências de comunicação, será difícil afastar este fantasma do cenário mediático. E os políticos em Portugal gostam de mostrar que sabem de tudo. Infelizmente para nós, portugueses, não sabem!