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Portugal no seu Melhor e no seu Pior

Foi grande entusiasmo que assisti hoje de manhã, no canal televisivo “Euronews”, que a possível candidatura de António Vitorino a Presidente da Comissão Europeia é vista pelas várias partes interessadas como a mais consensual e como aquela que reúne o maior número de condições tendo em vista a eleição para o cargo em questão.
É mais do que certo que isto é fruto de excelente trabalho desenvolvido pelo ainda Comissário Europeu, responsável pela área da Justiça e dos Assuntos Internos, ao longo do seu mandato.
Isto alegra-me, porque não é só o nome de António Vitorino que está em causa, mas também o bom-nome do nosso País. E numa altura em que a União Europeia está em pleno alargamento a dez novos membros, a obtenção de um lugar de elevada importância, responsabilidade e destaque a nível europeu, só vem beneficiar a influência, a reputação e a imagem de Portugal.
Ainda ontem tive o prazer de ler a sua entrevista no “Público” (ver “Público” de 2/2/2004), onde pude constatar que as ideias apresentadas por António Vitorino sobre o futuro da União são as mais concertadas e são aquelas que vão de encontro às necessidades de uma Europa mais coesa e mais forte económica e socialmente.
No entanto, e não posso deixar de frisar isto, a nomeação do candidato português a qualquer cargo dentro da Comissão Europeia é da exclusiva responsabilidade e competência do Governo Português. Por isso gostaria de deixar aqui uma palavra de salvaguarda ao Primeiro-ministro, Durão Barroso, para que não se deixe influenciar pelas possíveis pressões partidárias que venham a existir, e que dê a possibilidade a António Vitorino e a Portugal de continuar a desempenhar as suas funções, que tão bem tem desempenhado, no seio da Comissão. E quem sabe, porque não ambicionar a um cargo mais elevado… o de Presidente da Comissão Europeia.

Posto isto, e passados apenas três minutos, chegam finalmente as imagens que enegrecem o nosso país. Estamos em pleno ano da organização do Euro 2004, mas no entanto continuamos a assistir a cenas lamentáveis dentro e fora dos estádios de futebol portugueses. É nestes momentos que me envergonho um pouco do futebol português, o “nosso” desporto rei, e da imagem que este passa para o exterior. São inúmeras as situações graves que ocorrem semanalmente no futebol em Portugal, desde falta de desportivismo, agressões constantes, insultos aos árbitros, comentários infelizes por parte dos dirigentes e jogadores. Enfim, situações lamentáveis que não dignificam Portugal e o seu futebol.
Penso que quanto a esta questão, e face à incompetência e inacção de alguns dos nossos dirigentes desportivos, cabe ao Governo Português ter a última palavra. Há que fazer algo para mudar a situação actual do futebol, futebol este que é cada vez menos espectacular, menos atractivo, menos educativo e menos festivo.
Afinal de contas, e do meu ponto de vista, o desporto de competição tem como função social o divertimento e o entretimento dos cidadãos, e é precisamente o contrário que acontece no nosso país.



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