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Um país asfixiado

Desde 2002 que os portugueses ouvem falar no défice e no problema estrutural das contas públicas. A resposta para equilibrar o orçamento de estado, dos governos PSD/CDS e PS, foi aumentar a carga fiscal. O país está em crise há quase sete anos. Não há soluções para sair dela, agora com a conjectura internacional a piorar. Será que não vamos ter ninguém que nos apresente uma solução inovadora, que corte na despesa do estado e consiga diminuir a carga fiscal? Alguém que coloque o estado no seu lugar de moderador e não de ladrão do bolso dos portugueses? É o IRS, o IRC, o IVA, o ISP...mais os impostos dissimulados. Todos aumentaram nos últimos anos, enquanto o poder de compra diminuiu proporcionalmente.

Quando se diz que não há folga para cortar nos impostos, ninguém me consegue explicar a urgência dos investimentos faraónicos do novo aeroporto de Lisboa, do TGV Porto-Lisboa, da nova ponte de Lisboa... Ninguém me consegue explicar porque não se faz a reforma do estado e da sua ineficaz e dispendiosa Administração Pública ou porque continuamos a investir milhões de euros em Scuts. As velhas soluções socialistas, aplicadas pelo PSD e PS falharam em Portugal. Para quando uma política liberal, que liberte o individuo do peso excessivo do estado? Estou farto de pagar impostos para sustentar um estado falido, corrupto e que não corresponde ás minhas expectativas.

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A fúria proibicionista

O Governo deve legislar para garantir a segurança dos estabelecimentos privados que operam em matérias que podem provocar risco para os utentes. Esta deve ser a função do estado. Mas esta tentativa ridícula de proibir os piercings na língua só pode vir mesmo da cabeça de burocratas sem contacto com a realidade. Em matérias de gosto (ou neste caso mau gosto), o estado não se deve meter. Se as pessoas desejam andar anilhadas na língua com um pedaço de metal, quem é o estado para proibir?

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A remodelação

O Primeiro Ministro foi comedido. Despediu dois Ministros, por sinal, dos mais impopulares e incompetentes do Governo. Mas se esse foi o critério utilizado, qual a razão de Mário Lino e Manuel Pinho continuarem em funções?
Sobre os novos ministros. Quem são? Alguém os conhece?

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Risco Zero

Ontem saiu uma noticia que me passou um pouco ao lado. Aparentemente, o Governo pretende obrigar os condutores a usarem selos de bons, médios e maus condutores. Esta medida, verdadeiramente discriminatória, segue a lógica vigente nos dias que correm de atentar contra as liberdades individuais das pessoas.
Depois da introdução do selo de condutor, talvez o governo deseje criar o de doença. Há uns anos alguém quis colocar no BI se a pessoa seria portadora ou não de HIV. Há uns iluminados, que apesar dos discursos de boa cidadania, o que pretendem é discriminar a diferença.
Para brincar um pouco com o assunto, e ainda sobre o trânsito, imagine-se que a medida ia mesmo para frente. O que aconteceria numa cidade bem próxima de si, quando, no meio de um trânsito infernal, visse alguém atrasá-lo, e que, desgraçado esse, usasse o selo vermelho. Os insultos que não haveria de receber...

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Purga estalinista

Nem a propósito, estou a acabar de ler o livro de Simon Montefiore " Estaline - a Corte do Czar Vermelho". A Ministra Isabel Pires de Lima, que tem sido um verdadeiro desastre no Ministério da Cultura, tem demonstrado conhecimento profundo dos métodos Estalinistas de governação. O conceito de purga, que os comunistas tão bem conhecem, pode ser aplicado à demissão de Dalila Rodrigues do Museu Nacional de Arte Antiga. Conhecida pelo seu desempenho brilhante à frente do MNAA, Dalila cometeu o erro de criticar a czarina da cultura portuguesa. E, claro está, foi demitida.

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